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IPCA de setembro fica em 0,18%

A variação foi bem abaixo da taxa de agosto (0,47%). A redução do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de um mês para o outro é atribuída à forte desaceleração na taxa de crescimento do grupo alimentação e bebidas.

10/10/2007 06h31 | Atualizado em 10/10/2007 06h31

A variação foi bem abaixo da taxa de agosto (0,47%). A redução do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de um mês para o outro é atribuída à forte desaceleração na taxa de crescimento do grupo alimentação e bebidas. No acumulado no ano de 2007, o IPCA ficou em 2,99%, mais do que em igual período de 2006 (2,00%). Na perspectiva dos últimos 12 meses, o acumulado foi de 4,15%, próximo aos 4,18% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2006, o índice havia sido de 0,21%.

Com peso de 21% no IPCA em setembro, a variação dos alimentos foi de 0,44%, em contraposição à alta de 1,39% que havia sido registrada em agosto. Com isso, a contribuição do grupo para a formação do índice baixou de 0,29 ponto percentual em agosto para 0,09 ponto percentual em setembro. O item leite e derivados foi o principal responsável pela redução. Enquanto no mês de agosto teve alta de 5,77%, em setembro mostrou queda de 1,20%.

Além do leite , outros produtos ficaram mais baratos ou tiveram menor crescimento de preços durante o mês de setembro. Os destaques foram a carne (0,62% em setembro, contra 2,98% em, agosto) e o feijão carioca (4,09% em setembro, contra 5,11%).

Já outros alimentos tiveram alta, com destaque para o arroz (de 1,58% em agosto para 3,54% em setembro) e o óleo de soja (de 2,09% para 4,72%):

Os produtos não-alimentícios também sofreram desaceleração de agosto (0,22%) para setembro (0,11%). Com isso, sua contribuição para o IPCA ficou em 0,09 ponto percentual em setembro, enquanto no mês anterior havia sido de 0,18 ponto percentual.

O grupo vestuário (de -0,03% para 0,45%), com a nova coleção de roupas e calçados no mercado, voltou a subir em setembro. Habitação (de 0,05% em agosto para 0,54% em setembro) também apresentou variação mais elevada, em parte por causa da taxa de água e esgoto , que subiu de 0,02% para 1,23%, tendo em vista as variações registradas em duas regiões metropolitanas: Rio de Janeiro e São Paulo. Outras causas de alta no grupo foram as variações nos preços de condomínio (de 0,31% para 1,05%), artigos para reparos de residência (de 0,49% para 0,87%) e gás de botijão (de 0,05% para 0,68%).

Destacou-se também o aumento nos preços dos remédios , de 0,04% em agosto para 0,22% em setembro.

Por outro lado, o telefone fixo , cujas contas de agosto haviam aumentado 1,14%, influenciadas principalmente pelo reajuste de 21 de julho, ficou 1,01% mais barato, em média, em setembro. Isso em decorrência das variações registradas nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (-3,78%), Recife (-2,86%), Belém (-3,15%), Fortaleza (-2,64%) e Salvador (-4,67%), onde a transição da medição tarifária de pulso para minuto levou a uma redução no valor das contas.

Já em relação aos combustíveis, enquanto o litro do álcool caiu menos (de -3,76% em agosto para -1,77% em setembro), a queda da gasolina permaneceu em níveis próximos (-0,89% em agosto e -0,79% em setembro).

Dentre os índices regionais, o maior foi registrado em Recife (0,55%), onde os alimentos (1,34%) e a gasolina (3,55%) permaneceram com taxas elevadas. O menor IPCA foi o de Porto Alegre (-0,12%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980. Refere-se às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 28 de agosto a 27 de setembro (referência) com os vigentes de 28 de julho a 27 de agosto (base).

 


INPC variou 0,25% em setembro

 

O resultado também foi inferior ao de agosto (0,59%). Com o índice de setembro, o INPC acumulado do ano de 2007 situou-se em 3,39%, bem acima da taxa de 2006 (1,32%). O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,92%, pouco acima do resultado relativo aos 12 meses imediatamente anteriores (4,82%). Em setembro de 2006, o INPC havia sido de 0,16%.

Em setembro, os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,61%, enquanto os não-alimentícios aumentaram 0,11%. O maior índice regional foi registrado em Fortaleza (0,80%); e o menor resultado ficou com Porto Alegre (-0,06%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a seis salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 28 de agosto a 27 de setembro (referência) com os preços vigentes de 28 de julho a 27 de agosto (base).