O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, teve variação de 0,42% em setembro, o que significou um avanço de 0,13 ponto percentual em relação a agosto (0,29%). No ano, o acumulado é de 4,32%, e nos últimos 12 meses, 5,39%. Em relação a setembro de 2006 (0,24%), o índice atual foi superior em 0,18 ponto percentual. Os acumulados atuais também situaram-se acima das taxas observadas em iguais períodos do ano passado (4,07% e 5,11%).

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 593,17 (em agosto) para R$ 595,68, sendo R$ 341,94 relativos aos materiais e R$ 253,74 à mão-de-obra.

A parcela dos materiais variou 0,59%, 0,20 ponto percentual acima da taxa de agosto (0,39%). Já a mão-de-obra, com 0,20%, avançou 0,04 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,16%).

No ano, os materiais acumularam alta de 3,50%, acima da variação observada em igual período de 2006 (2,88%), enquanto para a mão-de-obra o percentual foi 5,45%, abaixo do ano passado (5,73%).

Nos últimos 12 meses, foram observadas as seguintes variações: 4,74% (materiais) e 6,27% (mão-de-obra).

Região Norte apresentou maior índice em setembro

Pressionada pelo resultado do Pará, a região Norte teve a maior alta em setembro (1,44%). Em seguida, bem abaixo, situou-se o Centro-Oeste, com alta de 0,43%. Os demais resultados regionais, todos menores que o índice nacional (0,42%), foram os seguintes: Nordeste (0,38%), Sudeste (0,34%) e Sul (0,16%).

Os acumulados mais elevados no ano e em 12 meses foram registrados na região Nordeste (5,51% e 6,97%, respectivamente). Os menores resultados nestes períodos ocorreram no Sudeste (3,47% no ano) e Sul (4,25% em 12 meses).

Quanto aos custos regionais, os valores foram R$ 630,45 (Sudeste); R$ 590,46 (Sul); R$ 584,12 (Norte); R$ 570,06 (Centro-Oeste) e R$ 558,83 (Nordeste).

Entre os estados, o índice mais elevado foi do Pará

Devido aos reajustes salariais, o Pará, com variação de 3,05%, se destacou em setembro.

Os maiores acumulados estaduais, no ano e em 12 meses, foram observados no Acre (7,97% no ano) e no Piauí (9,05% em 12 meses), respectivamente.