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PIB varia 0,8% do 1º para o 2º trimestre de 2007, atingindo R$ 630,2 bilhões

Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, na série ajustada sazonalmente , o maior destaque no segundo trimestre de 2007 foi a indústria, com crescimento de 1,3%. Os serviços aumentaram 0,7%; e a agropecuária, 0,6%.

12/09/2007 06h31 | Atualizado em 12/09/2007 06h31

Na comparação com o trimestre imediatamente anterior , na série ajustada sazonalmente1, o maior destaque no segundo trimestre de 2007 foi a indústria, com crescimento de 1,3%. Os serviços aumentaram 0,7%; e a agropecuária, 0,6%. Em relação ao segundo trimestre de 2006 , o Produto Interno Bruto a preços de mercado cresceu 5,4%, com destaque também para a atividade industrial (6,8%), seguida pelos serviços (4,8%) e pela agropecuária (0,2%). No 1º semestre de 2007 , o PIB apresentou crescimento de 4,9%, em relação a igual período de 2006, sendo que os setores da indústria e serviços cresceram 4,9% e 4,7%, respectivamente; e a agropecuária, 1,4%. A taxa acumulada nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2007 teve crescimento de 4,8% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

O PIB alcançou, no segundo trimestre de 2007, R$ 630,2 bilhões, sendo R$ 542,7 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 87,5 bilhões, aos impostos sobre produtos.

Principais resultados do PIB a preços de mercado do 2 o trimestre de 2006 ao 2 o trimestre de 2007

Pelo lado da demanda interna, no segundo trimestre de 2007, na comparação com o trimestre imediatamente anterior , a formação bruta de capital fixo cresceu 3,2% - quarta taxa positiva nesse confronto. O consumo das famílias cresceu 1,5%, seguido da despesa de consumo da administração pública (0,2%). Pelo lado da demanda externa, as exportações tiveram crescimento de 0,9%, e as importações cresceram em um ritmo mais elevado (1,5%), o 15º crescimento seguido nessa comparação.

Indústria de transformação se destaca na comparação com o 2º trimestre de 2006

O PIB apresentou elevação de 5,4% no segundo trimestre de 2007, em relação a igual período de 2006. O valor adicionado a preços básicos cresceu 4,9%; e os impostos sobre produtos, 8,6%, em razão principalmente do aumento do volume do imposto de importação.

Entre os setores produtivos, destacou-se a indústria, com um crescimento no valor adicionado de 6,8%, seguida pelos serviços (4,8%) e pela agropecuária (0,2%). Na atividade industrial, o destaque foi a indústria da transformação (7,2%), beneficiada pelo desempenho da fabricação de produtos químicos, metalurgia, máquinas e equipamentos, material elétrico, entre outros. A indústria extrativa cresceu 5,9%, em grande parte decorrência do aumento de 9,1% da produção de minério de ferro. Em seguida vieram a construção civil (6,3%) e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (6,1%).

O crescimento do setor de serviços (4,8%) foi o maior, na base trimestral de comparação, desde o quarto trimestre de 2004 (5,1%). Os maiores destaques foram para intermediação financeira e seguros (9,6%); comércio atacadista e varejista (8,1%); e serviços de informação (7,5%).

Dentre os componentes da demanda interna, o maior destaque foi o crescimento de 13,8% da formação bruta de capital fixo, explicado, principalmente, pelo aumento da produção e da importação de máquinas e equipamentos. O consumo das famílias teve taxa positiva de 5,7% - 15º crescimento consecutivo nessa comparação. Contribuíram para esse resultado a elevação de 5,2% da massa salarial real2 e de 26,5% (em termos nominais) do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas3. A despesa de consumo da administração pública cresceu 3,9%.

Pelo lado da demanda externa, as exportações mantiveram-se em crescimento, registrando taxa de 13,0% no segundo trimestre de 2007, beneficiada pela baixa base de comparação do segundo trimestre de 2006, quando houve greve na Receita Federal. As importações também continuaram crescendo (18,7%) pelo 15º trimestre consecutivo. Desde o primeiro trimestre de 2006, o crescimento das importações supera o das exportações nessa base de comparação.

O crescimento de 4,8% no PIB acumulado nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2007 , em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, resultou da elevação de 4,4% do valor adicionado e do aumento de 6,9% nos impostos sobre produtos. Os setores produtivos tiveram os seguintes desempenhos: agropecuária (6,6%), serviços (4,2%) e indústria (4,2%).

Na mesma base de comparação, o consumo das famílias cresceu 5,2%; e a formação bruta de capital fixo, 9,8% - 13º crescimento seguido, impulsionado, entre outros, pelo desempenho da construção civil e pelo crescimento da importação de máquinas e equipamentos. Por fim, a despesa de consumo da administração pública atingiu 3,5%. As exportações tiveram crescimento de 7,7%; e as importações, de 20,4%.

Indústria de transformação também se sobressai no PIB do 1º semestre

O PIB cresceu 4,9% no primeiro semestre de 2007, em relação a igual período de 2006. A indústria e os serviços tiveram taxas de 4,9% e 4,7%, respectivamente; e a agropecuária, de 1,4%.

Todos os quatro subsetores da indústria registraram crescimento na comparação semestral, sendo que o destaque foi a indústria da transformação (5,1%). Tanto a indústria extrativa mineral como os serviços industriais de utilidade pública apresentaram crescimento de 5,0%. A construção civil cresceu 4,3% nesse tipo de comparação.

Nos serviços, as maiores elevações foram as de intermediação financeira e seguros (9,4%); serviços de informação (7,4%); comércio (7,1%); e transporte, armazenagem e correio (4,6%). Também apresentaram crescimento os subsetores de serviços imobiliários e aluguel (4,1%); outros serviços (3,1%); e administração pública, educação pública e saúde pública (1,9%).

PIB em valores correntes

O PIB alcançou R$ 630,2 bilhões no segundo trimestre de 2007, sendo R$ 542,7 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 87,5 bilhões, aos impostos sobre produtos.

O valor adicionado da agropecuária ficou em R$ 35,1 bilhões; o da indústria, em R$ 161,8 bilhões; e o dos serviços, em R$ 345,8 bilhões. Entre os componentes da demanda, o consumo das famílias totalizou R$ 379,6 bilhões; a despesa de consumo da administração pública, R$ 119,4 bilhões; e a formação bruta de capital fixo, R$ 111,8 bilhões. A balança de bens e serviços ficou superavitária em R$ 12,4 bilhões, e a variação de estoques foi positiva em R$ 7,1 bilhões.

No segundo trimestre de 2007, a capacidade de financiamento alcançou R$ 1, 2 bilhão, contra R$ 0,4 bilhão em 2006, aumento explicado, principalmente, pela redução no saldo externo de bens e serviços no montante de R$ 1,4 bilhão e pela redução de R$ 2,7 bilhões em renda líquida de propriedade enviada ao resto do mundo.

A Renda Nacional Bruta atingiu R$ 616,7 bilhões, contra R$ 550,4 bilhões no segundo trimestre de 2006. Nessa mesma base de comparação, a Poupança Bruta atingiu R$ 119,8 bilhões, contra R$ 101,3 bilhões no segundo trimestre do ano passado.

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1 Cabe salientar que as séries são sazonalmente ajustadas de maneira direta, ou seja, as séries da agropecuária, indústria, serviços, valor adicionado, PIB, consumo do governo, consumo das famílias, formação bruta de capital fixo, exportações e importações de bens e serviços são ajustadas individualmente.

2Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME/IBGE).

3Segundo a nota para imprensa “Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro”.