Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

IPCA de julho fica em 0,24%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de julho teve variação de 0,24 % e ficou abaixo do resultado de 0,28% registrado em maio e junho.

08/08/2007 06h31 | Atualizado em 08/08/2007 06h31

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de julho teve variação de 0,24 % e ficou abaixo do resultado de 0,28% registrado em maio e junho. Considerando o resultado acumulado no ano, o IPCA situou-se em 2,32%, mais alto do que em igual período de 2006 (1,73%). Nos últimos doze meses, o acumulado ficou em 3,74%, um pouco acima da taxa de 3,69% registrada nos doze meses imediatamente anteriores. Em julho de 2006, o índice havia ficado em 0,19%.

Em julho, os produtos alimentícios atingiram alta de 1,27% e os não alimentícios registraram deflação de 0,03% no mês. Com isto, o grupo Alimentação e Bebidas foi responsável pela contribuição de 0,27 ponto percentual no IPCA e o grupo dos produtos não alimentícios ficou com -0,03 ponto percentual.

Nos alimentos , o destaque foi o item Leite e Derivados , pressionado por leite pasteurizado que, em função da menor oferta, registrou alta de 11,31%, contribuindo com 0,24 ponto percentual na taxa do IPCA de julho. A seguir as informações relativas a este item.

Além dos alimentos, os itens que se destacaram por exercerem pressão sobre o IPCA do mês foram: empregados domésticos (1,14%), telefone fixo (0,60%), ônibus interestadual (4,78%), cigarro (0,88%) e plano de saúde (0,69%). A variação de 1,14% nos salários dos empregados domésticos mostra reflexos do reajuste anual do salário mínimo, que passou de R$ 350,00 para R$ 380,00 a partir do dia primeiro de abril.

O telefone fixo, cujas contas aumentaram 0,60%, em média, foi influenciado, principalmente, pelo reajuste de cerca de 2% ocorrido no valor da assinatura e de 3% nas tarifas de fixo para móvel em vigor a partir de 21 de julho. Houve pressão, também, da região metropolitana do Rio de Janeiro, onde a conta subiu 3,76%, tendo em vista que, além da parcela correspondente a 0,46% do reajuste, foi incorporado o percentual de 3,30% relativo ao impacto da transição na forma de tarifação1 e cobrança das chamadas locais, que passou para minutos ao invés de pulsos.

O item cigarro, com 0,88%, foi pressionado por reajustes ocorridos em três das onze regiões metropolitanas pesquisadas: São Paulo (2,15%), Porto Alegre (2,37%) e Curitiba (2,37%).

Nos ônibus interestaduais , a variação foi de 4,78%, reflexo do reajuste médio de 4,80% autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em vigor a partir de primeiro de julho.

Apesar da alta nas tarifas dos interestaduais , o resultado do grupo Transportes ficou em -0,08%. A influência negativa foi provocada pelos combustíveis , que tiveram queda de 0,98%. Em razão da oferta de cana-de-açúcar no mercado, o litro do álcool combustível ficou 6,96% mais barato nas bombas, ocasionando redução de 0,51% no litro da gasolina .

Entretanto, mesmo com a queda dos combustíveis, as contas de energia elétrica, 3,01% mais baratas, registraram o principal fator que levou à redução da taxa do IPCA de junho para julho, numa contribuição individual de -0,11 ponto percentual no mês. As contas da região metropolitana de São Paulo , que passaram a custar menos 9,12%, também foram destaque no mês. O resultado foi conseqüência da queda de 12,66% nas tarifas a partir do dia 4 de julho.

Quanto aos índices regionais, o maior foi registrado em Salvador (0,58%), onde vários itens se apresentaram acima da média nacional. É o caso da gasolina (2,05%) e dos alimentos (1,58%) . O menor índice foi o da região metropolitana de São Paulo (-0,17%), cuja deflação foi provocada, principalmente, pelas contas de energia elétrica , com queda de 9,12%, gerando contribuição de -0,30 ponto percentual no índice da região. No telefone fixo (-0,63%), a conta também ficou mais barata, tendo em vista, principalmente, redução de 18,80% no valor do minuto cobrado em chamadas interestaduais . Além disso, outros itens tiveram resultados abaixo da média nacional, a exemplo dos artigos de vestuário (-0,49%).

A seguir, tabela com resultados mensais e acumulados por região pesquisada.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de junho a 27 de julho (referência) com os preços vigentes no período de 29 de maio a 27 de junho (base).

O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

 

INPC variou 0,32%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,32% em julho, resultado muito próximo ao de junho (0,31%). Com o índice de junho, o acumulado do ano situou-se em 2,53% e ficou acima da taxa do ano passado (1,18%). Na perspectiva dos últimos doze meses, situou-se em 4,19%, também acima do resultado de 3,97% relativo aos doze meses imediatamente anteriores. Em julho de 2006 o índice foi de 0,11%.

No índice do mês, os produtos alimentícios apresentaram variação de 1,36%, enquanto os não alimentícios caíram 0,08%.

O INPC , calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de junho a 27 de julho (referência) com os preços vigentes no período de 29 de maio a 27 de junho (base).

O maior índice regional foi registrado em Porto Alegre (0,79%). O menor resultado ficou com São Paulo (-0,18%).

A tabela abaixo contém os índices por região pesquisada.

____________________________________________________

1Com o título “Nota Técnica IPCA - Serviço telefônico fixo - Pulsos para Minutos - Transição”, encontra-se em Destaques nota detalhada sobre os procedimentos adotados por ocasião da transição.