O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, apresentou variação de 0,41% em julho, recuando 0,12 ponto percentual em relação a junho (0,53%). No ano, o acumulado situou-se em 3,58% e nos últimos doze meses em 5,18%.

O índice atual foi igual ao de julho do ano passado.

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 589,04 (em junho) para R$ 591,45, dos quais R$ 338,62 são relativos aos materiais e R$ 252,83 à mão-de-obra.

A parcela dos materiais registrou desaceleração, com 0,36% em julho, contra 0,43% de junho. A mão-de-obra também recuou, passando de 0,65% (junho) para 0,47% (julho). Os índices acumulados foram: no ano, 2,49% (materiais) e 5,07% (mão-de-obra). Nos últimos doze meses: 4,46% (materiais) e 6,17% (mão-de-obra).

Região Sul teve o maior aumento

Pressionado pelo resultado do Paraná, o Sul teve o índice mais elevado (1,12%). Ainda acima do índice nacional (0,41%), ficou o Norte com 0,96%.

As demais regiões apresentaram resultados abaixo do índice nacional: 0,37% (Centro-Oeste); 0,34% (Nordeste) e 0,11% (Sudeste).

Na Região Nordeste, foram registrados os acumulados mais elevados no ano (4,83%) e em doze meses (6,91%).

Os custos regionais foram: R$ 626,88 (Sudeste); R$ 588,45 (Sul); R$ 574,67 (Norte); R$ 562,32 (Centro-Oeste) e R$ 555,26 (Nordeste).

  Entre os estados, o Acre se destacou em julho

Devido aos reajustes salariais das categorias profissionais da construção civil, o estado do Acre registrou o maior índice mensal (4,52%).

Pelo mesmo motivo, o Paraná (2,47%) e o Amazonas (2,12%) também apresentaram índices mais elevados.

Os maiores acumulados foram registrados: no ano em Sergipe (7,15%)% e em doze meses no Acre (12,61%).

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