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IPCA-15 fica em 0,24% em julho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou em 0,24% em julho, pouco abaixo da taxa de 0,29% registrada em junho. Com isso, acumulou 2,42% no ano e 3,71% nos últimos 12 meses.

25/07/2007 06h31 | Atualizado em 25/07/2007 06h31

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou em 0,24% em julho, pouco abaixo da taxa de 0,29% registrada em junho. Com isso, acumulou 2,42% no ano e 3,71% nos últimos 12 meses.

Com alta de 1,00% e contribuição de 0,21 ponto percentual, o grupo Alimentação e Bebidas foi responsável 88% do índice do mês, ou seja, quase a totalidade do IPCA-15 de julho. A pressão foi exercida, principalmente, pelo item leite e derivados , cujo aumento chegou a 9,25%, constituindo-se na maior contribuição individual do mês: 0,19 ponto percentual. O consumidor, com a menor oferta de leite pasteurizado , passou a pagar 14,43% mais do que pagava no mês de junho. A alta do produto já chega a 33,57% no ano. Em julho, o leite em pó ficou 6,68% mais caro e os preços dos queijos subiram 3,75%.

O consumidor também passou a pagar mais caro por outros alimentos , com destaque para o feijão carioca , que teve alta de 10,97% e os ovos com aumento de 5,35%. Subiram, ainda, os preços do feijão preto (1,81%), pão francês (1,54%), óleo de soja (1,39%), carnes (1,17%) e frango (1,16%).

Os produtos não alimentícios permaneceram estáveis, variando apenas 0,04% de um mês para o outro. As contas de energia elétrica tiveram redução de 1,19% e ficaram com a mais forte contribuição negativa no mês (-0,04 ponto percentual), assim como os combustíveis , também registraram queda de -0,04 ponto percentual de contribuição e redução de 0,84% nos preços. O resultado da energia foi causado, principalmente, pelas tarifas da região metropolitana de São Paulo , que ficaram 12,66% mais baratas a partir do dia 04 de julho, resultando em queda de 2,90% na conta média do paulistano. O litro do álcool combustível ficou 8,11% mais barato, com repercussão sobre a gasolina , que teve queda de 0,23%. Outros itens também tiveram queda, a exemplo dos remédios (-0,33%). Os artigos de vestuário se destacaram pela grande redução no ritmo de crescimento de preços de junho (1,08%) para julho (0,17%) em razão das promoções típicas deste período do ano.

Dentre os índices regionais, o maior resultado foi para Porto Alegre (0,59%), onde os alimentos atingiram alta de 1,60% e os preços da gasolina subiram 3,76%. São Paulo (0,05%), Fortaleza (0,05%) e Brasília (0,04%) foram às regiões metropolitanas que ficaram com os menores resultados.