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Índice Nacional da Construção Civil varia 0,53% em junho

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, apresentou variação de 0,53% em junho, recuando 0,37 ponto percentual em relação a maio (0,90%), ...

10/07/2007 06h31 | Atualizado em 10/07/2007 06h31

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, apresentou variação de 0,53% em junho, recuando 0,37 ponto percentual em relação a maio (0,90%), resultado explicado pela menor pressão de reajustes salariais da mão-de-obra. No ano, o acumulado situou-se em 3,16% e nos últimos 12 meses em 5,18%.

Na comparação com junho do ano passado (0,52%), o índice atual foi praticamente igual.

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 585,96 (em maio) para R$ 589,04, dos quais R$ 337,39 são relativos aos materiais e R$ 251,65 à mão-de-obra.

A parcela dos materiais registrou aceleração de 0,43% em junho, contra 0,13% de maio. Por outro lado, a mão-de-obra recuou de forma significativa (1,29 ponto percentual), passando de 1,94% (maio) para 0,65% (junho). Os índices acumulados no ano foram 2,12% (materiais) e 4,58% (mão-de-obra). Nos últimos 12 meses, os acumulados ficaram em 4,37% (materiais) e 6,28% (mão-de-obra).

Maior índice regional, em junho, ocorreu no Centro-Oeste

Pressionado pelos resultados do Mato Grosso do Sul e de Goiás, o Centro-Oeste teve o índice mais elevado (1,51%). Ainda acima do índice nacional (0,53%), ficou o Sul, com 0,81%.

As demais regiões apresentaram resultados abaixo do índice nacional: Nordeste (0,40%); Norte (0,37%) e Sudeste (0,33%).

Na região Nordeste, foram registrados os acumulados mais elevados no ano (4,48%) e em 12 meses (6,89%).

Os custos regionais foram R$ 626,17 (Sudeste); R$ 581,95 (Sul); R$ 569,20 (Norte); R$ 560,24 (Centro-Oeste) e R$ 553,39 (Nordeste).

Entre os estados, Mato Grosso do Sul se destacou

Devido aos reajustes salariais das categorias profissionais da construção civil, o estado do Mato Grosso do Sul registrou o maior índice mensal (2,92%) em junho.

Pelo mesmo motivo, o Rio Grande do Sul (1,81%) e Goiás (1,75%) também apresentaram índices mais elevados.

Os maiores acumulados foram registrados em Sergipe: 6,95% no ano e 9,05% em 12 meses.