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Em abril, indústria recuou em dez das quatorze regiões pesquisadas

Todos os dez recuos foram abaixo da média nacional (- 0,1%), na série ajustada sazonalmente. Já na comparação com abril de 2006 (sem ajuste sazonal), a produção industrial cresceu em dez regiões,...

11/06/2007 06h31 | Atualizado em 11/06/2007 06h31

Todos os dez recuos foram abaixo da média nacional (- 0,1%), na série ajustada sazonalmente . Já na comparação com abril de 2006 ( sem ajuste sazonal ), a produção industrial cresceu em dez regiões , segundo a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE.

Entre abril e março de 2007 os índices da produção industrial ajustados sazonalmente mostram queda em dez dos quatorze locais pesquisados. Todas as áreas com redução na produção tiveram taxas abaixo da média nacional (-0,1%), com destaque para Goiás (-4,0%) e Espírito Santo (-3,0%) com as quedas mais acentuadas. Entre as áreas que ampliaram a produção , Rio Grande do Sul (2,9%) e Rio de Janeiro (0,8%) alcançaram as taxas mais expressivas, enquanto Santa Catarina e São Paulo (ambas com 0,1%) praticamente repetem o patamar de produção do mês anterior .

Na comparação abril 07/ abril 06, que para o total do país ficou em 6,0%, houve expansão em dez dos quatorze locais pesquisados. Vale ressaltar que abril de 2007 teve dois dias úteis a mais que o mesmo mês de 2006. Entre as áreas com taxas positivas, destacam-se o Rio Grande do Sul (16,1%) e o Paraná (13,2%) com avanços de dois dígitos . Com expansão acima da média nacional , encontram-se ainda Minas Gerais (9,7%), Santa Catarina (8,7%) e Pernambuco (6,5%). Também com resultados positivos , porém abaixo do crescimento do país , aparecem: São Paulo (4,7%), Rio de Janeiro (4,5%), Amazonas (3,6%), Espírito Santo (2,1%) e Pará (1,3%). Entre os locais que apresentaram quedas , as reduções mais acentuadas ocorreram em Goiás (-3,1%) e na Bahia (-6,7%).

Os acumulados no primeiro quadrimestre do ano , frente a igual período de 2006, foram positivos em onze das quatorze áreas pesquisadas. A liderança ficou com o Paraná (9,3%), seguido por Rio Grande do Sul (9,0%), ambos sustentados, sobretudo , pelo maior dinamismo do setor agrícola . Com taxas acima da média nacional (4,3%) figuram, ainda : Minas Gerais (6,8%), Pernambuco (5,8%), Pará e Espírito Santo ( ambos com 5,3%). Santa Catarina e Goiás ( ambos com 4,0%), São Paulo (3,4%), Rio de Janeiro (2,2%) e região Nordeste (1,7%) também registram crescimento , embora abaixo da média do país . Três locais apresentam queda : Bahia (-0,2%), Amazonas (-1,0%) e Ceará (-2,4%).

Amazonas

A produção industrial do Amazonas , em abril , recuou em relação ao mês anterior (-1,3%), na série livre de influências sazonais , após avançar 1,0% em março . Já em relação a abril de 2006, a produção aumentou 3,6%. Com isto , diminuíram o ritmo de queda tanto o acumulado no ano (de –2,5% em março para –1,0% em abril ) como o acumulado nos últimos doze meses (de –4,8% para –3,7%).

Após dois meses com resultados negativos , a indústria amazonense mostrou crescimento no indicador mensal (3,6%), apoiada, sobretudo , nas expansões de sete das onze atividades pesquisadas. As principais contribuições positivas para a formação da taxa global vieram de alimentos e bebidas (34,8%), máquinas e equipamentos (88,7%), produtos de metal (58,9%) e outros equipamentos de transporte (19,0%), que contrabalançaram a forte pressão negativa exercida por material eletrônico e equipamentos de comunicações (-26,3%). Nestes segmentos sobressaem as altas na fabricação de preparações em xarope para elaboração de bebidas ; fornos de microondas ; aparelhos de barbear ; e motocicletas , enquanto que , em sentido contrário , os recuos mais significativos vieram de telefones celulares e televisores .

O acumulado no ano apresentou redução (-1,0%), com cinco das onze atividades em queda . A principal influência negativa veio de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-33,5%). Em menor medida , vale destacar os decréscimos vindos de borracha e plástico (-30,9%) e de equipamentos médico-hospitalares, ópticos e outros (-13,4%). Já a pressão positiva mais importante veio de alimentos e bebidas (28,5%), seguido por máquinas e equipamentos (72,5%) e outros equipamentos de transporte (19,2%).

Pará

A indústria do Pará , em abril , recuou 1,0% frente a março , na série ajustada sazonalmente , terceiro resultado negativo consecutivo . No confronto com igual mês do ano anterior observa-se expansão de 1,3%. Os indicadores para períodos mais abrangentes também tiveram altas : o acumulado no ano (5,3%) e o acumulado nos últimos doze meses (12,0%).

O aumento de 1,3% no indicador mensal deveu-se, sobretudo , ao desempenho da indústria extrativa (17,2%), já que a indústria de transformação recuou 10,1%. No primeiro segmento destaca-se a maior extração de minérios de ferro . Na indústria de transformação, os maiores impactos negativos vieram de alimentos e bebidas (-25,5%) e de celulose e papel (-31,7%), principalmente pela queda na produção de crustáceos congelados e de celulose , respectivamente .

O crescimento de 5,3%, no indicador acumulado janeiro-abril, está apoiado no avanço de dois dos seis ramos pesquisados, com o maior impacto positivo sobre a média global vindo da indústria extrativa (12,0%), seguido por metalurgia básica (8,5%). Nestes setores sobressaem os itens : minérios de ferro e óxido de alumínio , respectivamente . Já alimentos e bebidas (-9,8%) e celulose e papel (-15,7%) exerceram as influências negativas mais significativas, ainda pressionados pelo recuo na produção de crustáceos congelados e de celulose .

Nordeste

Em abril , a indústria do Nordeste registrou queda de 1,2% frente a março , na série livre dos efeitos sazonais , terceira queda consecutiva . No confronto com igual mês do ano anterior há um decréscimo de 1,9%, enquanto que nos indicadores para períodos mais abrangentes observa-se expansão de 1,7% no acumulado no ano e de 2,8% no acumulado nos últimos doze meses.

A indústria nordestina, segundo o indicador mensal , recuou 1,9%, com seis dos onze segmentos pesquisados em queda . O maior impacto negativo veio de refino de petróleo e produção de álcool (-17,5%), seguido por celulose e papel (-14,2%) e produtos químicos (-2,6%). Nestes ramos , sobressaem os recuos na produção de óleo diesel , naftas para petroquímica ; celulose ; e adubos , respectivamente . Por outro lado , alimentos e bebidas (7,8%) exerceu a principal pressão positiva , com destaque para os avanços na fabricação de café torrado e moído e de farinha de trigo .

No indicador acumulado janeiro-abril, o acréscimo de 1,7% está apoiado no desempenho positivo de quatro das onze atividades pesquisadas, com destaque para alimentos e bebidas (9,2%). Também vale citar os avanços assinalados por produtos químicos (2,3%) e minerais não-metálicos (7,6%). Nestes setores os principais acréscimos vieram de açúcar cristal ; tintas e vernizes para construção ; e cimento , respectivamente . Em sentido contrário , as pressões negativas mais significativas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-3,5%), devido à diminuição na fabricação de óleo diesel ; e de têxtil (-5,5%), principalmente o item tecidos de algodão .

Ceará

Em abril , a produção industrial do Ceará ajustada sazonalmente recuou 1,0% em relação ao mês anterior , após queda de 1,6% em março . Na comparação com igual mês do ano anterior , a produção industrial cearense mostrou decréscimo de 0,6%. O indicador acumulado no primeiro quadrimestre do ano também apresentou queda (-2,4%), enquanto o acumulado nos últimos doze meses aponta crescimento de 4,9%, repetindo o resultado de março .

No indicador mensal (-0,6%), cinco das dez atividades pesquisadas recuaram. A maior contribuição negativa veio de refino de petróleo e produção de álcool (-41,7%), por conta da menor produção de óleo diesel e gasolina , devido a uma paralisação em importante refinaria . Vale mencionar ainda , as pressões negativas vindas de têxtil (-5,5%), em função da queda na fabricação de fios e tecidos de algodão ; e máquinas , aparelhos e materiais elétricos (-28,0%), pressionado pelo recuo no item transformadores . Por outro lado , o principal impacto positivo veio de alimentos e bebidas (13,9%), seguido por metalurgia básica (50,1%) e minerais não-metálicos (28,4%). Nestes segmentos , sobressaem, os itens amendoim e castanha de caju torrados; vergalhões e barras de aço ao carbono ; e cimento .

O acumulado no ano teve queda (-2,4%), com resultados negativos em sete dos dez setores investigados, cabendo o principal impacto ao setor de refino de petróleo e produção de álcool (-36,3%). Vale mencionar também os recuos em têxtil (-6,4%); máquinas , aparelhos e materiais elétricos (-15,3%) e produtos de metal (-30,7%). Já a maior contribuição positiva veio de alimentos e bebidas (9,4%).

Pernambuco

Em abril , a produção industrial de Pernambuco ajustada sazonalmente recuou 1,8%, em relação ao mês imediatamente anterior , após crescer 4,8% em março . Nos confrontos contra iguais períodos de 2006, tanto o indicador mensal (6,5%) como o acumulado no ano (5,8%) foram positivos . O indicador acumulado nos últimos doze meses (5,3%) fica praticamente estável frente ao resultado de março (5,4%).

Na comparação com abril de 2006, a indústria pernambucana cresce 6,5%, décima oitava taxa positiva consecutiva , com acréscimo em sete das onze atividades pesquisadas. O maior impacto positivo veio de produtos químicos (31,2%), por conta do aumento na produção de tintas e vernizes para construção e hipocloritos de cálcio . Outras contribuições positivas relevantes foram observadas em metalurgia básica (8,0%), em função da maior fabricação de vergalhões de aço ao carbono , e chapas e tiras de alumínio ; e em borracha e plástico (21,5%), decorrente dos itens filmes de plástico ; e tubos , canos e mangueiras de plásticos . Em sentido oposto , as principais influências negativas foram assinaladas por máquinas , aparelhos e materiais elétricos (-20,6%) e calçados e artigos de couro (-20,0%), por conta da redução na produção de pilhas e baterias elétricas, e lâmpadas ; e couros e peles de bovinos , respectivamente .

O indicador acumulado no ano mostrou crescimento de 5,8%, apoiado na expansão de oito dos onze segmentos investigados. As principais contribuições positivas vieram de produtos químicos (20,7%), alimentos e bebidas (4,9%) e borracha e plástico (20,7%), influenciados pelos avanços na produção de borracha de estireno-butadieno, e tintas e vernizes para construção ; sorvetes e açúcar cristal ; e filmes de plástico . Já as pressões negativas mais significativas foram assinaladas por máquinas , aparelhos e materiais elétricos (-14,6%) e calçados e artigos de couro (-12,3%), em função da queda na produção de pilhas ou baterias elétricas; e couros e peles de bovinos .

Bahia

Em abril , a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente recuou 0,7% frente a março , terceira taxa negativa consecutiva , acumulando uma perda de 6,3%. No confronto com abril do ano passado houve retração de 6,7%, terceira taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação. Com isso , o acumulado no primeiro quadrimestre do ano mostrou ligeira queda (-0,2%). O acumulado nos últimos doze meses cresceu 1,0%, mas mantém desaceleração no ritmo de crescimento desde dezembro de 2006 (3,2%).

No índice mensal , a produção industrial baiana assinalou (-6,7%), com taxas negativas em cinco dos noves setores pesquisados. A principal influência negativa veio de refino de petróleo e produção de álcool (-16,4%), devido à menor produção de óleo diesel e nafta . Vale citar os recuos de produtos químicos (-5,0%), em função da queda na fabricação de sulfato de amônio e amoníaco ; e celulose e papel (-15,5%), com a redução na produção de celulose e papel não revestido. Por outro lado , as maiores contribuições positivas vieram de borracha e plástico (12,1%) e de alimentos e bebidas (1,7%), em virtude , respectivamente , do aumento na fabricação de embalagens de plástico para produtos alimentícios , e óleo de soja refinado.

No acumulado no ano , a Bahia teve variação negativa (-0,2%), com cinco dos nove segmentos em queda . As pressões negativas mais significativas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-6,2%), com a redução da produção de óleo diesel e nafta ; e de veículos automotores (-14,4%), com a menor fabricação de automóveis . Já alimentos e bebidas (13,2%) e borracha e plástico (13,5%), foram os maiores impactos positivos , devido , respectivamente , ao aumento na produção de farinhas e “pellets” da extração do óleo de soja , e de embalagens de plásticos para alimentos .

Minas Gerais

A produção industrial de Minas Gerais , descontadas as influências sazonais , recuou (-1,2%) de março para abril , após ter avançado 5,6% no mês anterior . Na comparação com abril de 2006, a indústria mineira cresceu 9,7%, maior resultado desde junho de 2005 (10,6%). Com isso , tanto o acumulado nos quatro primeiros meses do ano , que passa de 5,9% em março para 6,8% em abril , como o acumulado nos últimos doze meses (de 4,5% para 5,1%) mostram aceleração no ritmo de crescimento .

No indicador mensal (9,7%) observa-se desempenho positivo tanto na indústria de transformação (9,4%) como na indústria extrativa (11,5%). Nesta última , continua como principal destaque a maior extração de minérios de ferro . Na indústria de transformação, nove das doze atividades pesquisadas mostram crescimento , com veículos automotores (25,4%), máquinas e equipamentos (28,5%) e produtos de metal (32,1%) exercendo as maiores influências . Nestes segmentos , sobressaem principalmente os itens : automóveis ; eletrodomésticos ; e estruturas de ferro e aço , respectivamente . Já têxtil (-5,9%) e minerais não-metálicos (-3,2%) deram as principais contribuições negativas , pressionadas sobretudo pela queda na produção de tecidos de algodão e cimento , respectivamente .

No acumulado nos quatro primeiros meses do ano , frente a igual período de 2006, a indústria mineira cresceu 6,8%, com nove ramos apontando crescimento na produção . A performance do setor extrativo (7,2%) é um dos principais determinantes para o resultado positivo no índice global . Na indústria de transformação (6,8%), veículos automotores (16,7%) responde pelo impacto positivo mais importante , favorecido pelo acréscimo na fabricação de automóveis . Também cabe mencionar o comportamento positivo dos ramos de metalurgia básica (5,0%) e de máquinas e equipamentos (18,4%). Nestes, sobressaem, principalmente , a fabricação de ferronióbio; e de eletrodomésticos , respectivamente . Por outro lado , a maior contribuição negativa vem de minerais não-metálicos (-3,8%) influenciado, em grande parte , pela redução na produção de cimento .

Espírito Santo

Em abril , a produção industrial do Espírito Santo recuou (-3,0%) em relação ao mês imediatamente anterior , na série com ajustamento sazonal , após manter-se estável (0,0%) em março . Na comparação com iguais períodos do ano passado , os índices foram positivos : 2,1% frente a abril de 2006 e 5,3% no acumulado no ano . O indicador acumulado nos últimos doze meses (8,7%) repete o resultado de março .

O indicador mensal mostrou expansão de 2,1% apoiado no avanço da indústria extrativa (9,2%), uma vez que a indústria de transformação assinala seu segundo resultado negativo consecutivo (-0,7%). No primeiro segmento , destaca-se o avanço na extração de petróleo e gás natural . Na indústria de transformação, a metalurgia básica (-6,8%) foi o único impacto negativo , influenciada em grande parte pela queda no item lingotes , blocos e tarugos de aço . Já entre os três segmentos em alta , o destaque foi alimentos e bebidas (7,8%), impulsionado pelos itens bombons , caramelos e balas sem cacau .

O acumulado no primeiro quadrimestre do ano cresceu 5,3%, em relação ao mesmo período do ano passado , ritmo menos intenso que o do primeiro trimestre de 2007 (6,4%). O principal impacto positivo continua vindo da indústria extrativa (20,2%). Já a indústria de transformação mostrou variação negativa de 0,1%, pressionada sobretudo pelos recuos vindos da metalurgia básica (-6,3%).

Rio de Janeiro

Em abril , a produção industrial do Rio de Janeiro teve sua segunda taxa positiva consecutiva : 0,8% frente a março , na série livre de influências sazonais . Na comparação com abril de 2006, o setor cresce 4,5%. Com isso , o acumulado no ano fica em 2,2%, acima do 1,5% verificado no primeiro trimestre , e o acumulado nos últimos doze meses continua subindo: de 1,1% em março para 1,5% em abril .

No confronto com igual período do ano anterior , o avanço de 4,5% no índice global foi influenciado pelo desempenho favorável da indústria de transformação (6,6%), uma vez que o setor extrativo assinala seu quarto resultado negativo consecutivo (-3,6%). Neste último resultado observa-se a influência da paralisação técnica para manutenção em plataformas . Entre as sete atividades da indústria de transformação que apontam taxas positivas, sobressai a metalurgia básica (28,6%), favorecida não só pela baixa base de comparação, por conta principalmente da paralisação de um alto forno em grande empresa do setor nos primeiros meses de 2006. Vale destacar também a contribuição positiva vinda de edição e impressão (24,3%), outros produtos químicos (26,5%) e de veículos automotores (17,7%), pressionados, sobretudo , pelo acréscimo na produção de jornais ; herbicidas ; e caminhões . Já a indústria farmacêutica (-17,3%) exerceu a principal pressão negativa .

No acumulado no primeiro quadrimestre , a indústria fluminense cresceu 2,2%, com expansão em oito dos treze ramos pesquisados. A metalurgia básica (24,4%), ainda influenciada pela baixa base de comparação, mantém-se como o maior impacto sobre o índice geral . Outras contribuições positivas relevantes vieram de edição e impressão (14,6%), com destaque para o item jornais , e de outros produtos químicos (10,4%), em função da expansão na produção de herbicidas . Em sentido oposto , entre os cinco setores que apontam queda , os que mais pressionam a média da indústria continuam sendo as indústrias farmacêutica (-16,0%) e a de refino de petróleo e produção de álcool (-5,7%).

São Paulo

Em abril , a indústria paulista ficou praticamente estável (0,1%) frente ao mês imediatamente anterior , já descontadas as influências sazonais , repetindo o desempenho de março (0,0%). Em relação a abril de 2006, o setor registra crescimento de 4,7%, quarta taxa positiva consecutiva . O acumulado nos quatro primeiros meses do ano também mostra expansão (3,4%), ritmo superior ao do primeiro trimestre do ano (2,9%). O acumulado nos últimos doze meses foi de 3,2%, com aceleração em relação a março (2,8%). Nos três confrontos , os resultados foram abaixo da média nacional : 6,0%, 4,3% e 3,3%, respectivamente .

No índice mensal , observa-se o predomínio de resultados positivos , que atingem dezessete das vinte atividades pesquisadas, enquanto que em março eram doze as que cresciam nesta comparação. As principais contribuições positivas vieram de máquinas e equipamentos (16,6%), setor associado à produção de bens de capital , máquinas para escritório e equipamentos de informática (51,7%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (14,4%). Nestes segmentos , os produtos de maior destaque foram: centros de usinagem e máquinas para colheita , cuja produção aumenta em função da agroindústria ; computadores e monitores ; aparelhos de comutação e equipamentos de telefonia celular . Já os impactos negativos vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-5,1%), máquinas , aparelhos e materiais elétricos (-6,1%) e edição e impressão (-2,2%), devido , principalmente , aos recuos na fabricação de óleo diesel e gasolina ; transformadores e lâmpadas ; e jornais e livros , respectivamente .

A expansão de 3,4% no acumulado nos quatro primeiros meses do ano é explicada sobretudo pelo desempenho positivo de quinze dos vinte ramos , com destaque para máquinas e equipamentos (13,4%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (43,8%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (9,9%). Nestes setores , destacam-se os avanços dos itens : centros de usinagem, carregadoras-transportadoras; computadores , monitores ; telefones celulares e aparelhos de comutação. Em sentido oposto , veículos automotores (-3,0%), máquinas , aparelhos e materiais elétricos (-7,9%) e borracha e plástico (-3,3%) sobressaem com os impactos negativos mais importantes , em função sobretudo da redução observada na fabricação de automóveis ; transformadores ; e pneus , respectivamente .

Paraná

A produção industrial do Paraná mostra variação de -0,3% em abril frente a março , já descontadas as influências sazonais , após avançar por dois meses, período em que acumulou um ganho de 7,1%. Em abril , houve o índice mensal mais elevado (13,2%) desde junho de 2005 (16,9%). Com isso , tanto o acumulado no quadrimestre (de 8,0% em março para 9,3% em abril ), como o nos últimos doze meses (de 1,5% para 3,1%) mostram aceleração .

O índice mensal registra a sétima alta consecutiva , com a expansão em treze das quatorze atividades pesquisadas. Os principais destaques são alimentos (16,6%) e edição e impressão (42,0%), impulsionados pelos avanços nos itens carnes e miudezas de aves e açúcar cristal ; e livros , brochuras e impressos didáticos , respectivamente . Outras contribuições positivas relevantes vieram de minerais não-metálicos (47,5%), outros produtos químicos (51,4%) e máquinas e equipamentos (15,6%). Neste setores , sobressaem os acréscimos na fabricação de cimento , adubos ou fertilizantes e tratores agrícolas , respectivamente . O único impacto negativo foi em madeira (-22,5%).

O acumulado no ano cresceu 9,3%, com onze dos quatorze ramos pesquisados em alta . As maiores contribuições positivas vieram de edição e impressão (36,0%), alimentos (9,7%) e veículos automotores (13,4%). Já a principal pressão negativa veio de madeira (-18,1%).

Santa Catarina

O índice da produção industrial de Santa Catarina ajustado sazonalmente mostra , pelo segundo mês seguido, variação de 0,1%. Foi a sexta taxa positiva consecutiva , acumulando um ganho de 4,5% neste período . Em relação a abril de 2006 o setor registra expansão de 8,7%, maior resultado desde fevereiro de 2005. Com isso , tanto o acumulado no ano , (de 2,5% em março para 4,0% em abril ) como o dos últimos doze meses (de 0,5% para 2,0%) mostram aceleração .

A expansão de 8,7% em relação a abril de 2006, resulta sobretudo das altas em oito das onze atividades investigadas. Os setores de alimentos (14,8%) e de máquinas e equipamentos (18,5%) foram os maiores impactos positivos . Nestes segmentos , sobressaem-se, respectivamente , os itens carnes e miudezas de aves ; e compressores , e refrigeradores Vale citar também a influência positiva , embora em menor escala , de veículos automotores (11,7%), com a maior fabricação de carrocerias para caminhões e ônibus , e de máquinas , aparelhos e materiais elétricos (18,4%), em razão , sobretudo , da alta em motores elétricos e transformadores . Já a maior contribuição negativa veio de vestuário (-11,2%).

Na produção acumulada no primeiro quadrimestre do ano , frente a igual período de 2006, a expansão da indústria catarinense foi de 4,0%, com oito das onze atividades mostrando resultados positivos . Os avanços mais significativos foram em alimentos (8,8%) e em máquinas e equipamentos (13,5%). Também merece destaque a contribuição positiva vinda de veículos automotores (7,5%). Entre os setores que reduziram a produção , vestuário (-15,4%) exerceu o principal impacto .

Rio Grande do Sul

Em abril , a indústria do Rio Grande do Sul cresceu 2,9% frente ao mês imediatamente anterior , na série livre dos efeitos sazonais , terceiro resultado positivo consecutivo . No confronto com igual mês do ano anterior , o setor assinalou expansão de 16,1%, maior resultado desde julho de 2004 (17,4%). Com isso , a atividade industrial acentua o resultado positivo tanto no indicador acumulado no ano , que passa de 6,5% em março para 9,0% em abril , como no acumulado nos últimos doze meses (de –0,1% para 2,0%).

A indústria gaúcha teve alta de 16,1% frente a abril de 2006, apoiada no crescimento de onze dos quatorze ramos pesquisados. Os impactos positivos mais relevantes vieram de refino de petróleo e produção de álcool (81,5%), máquinas e equipamentos (38,8%) e alimentos (12,8%). Nestas indústrias , sobressaíram, respectivamente , os aumentos nos itens : óleo diesel , naftas para petroquímica ; ferramentas hidráulicas de motor não elétrico , semeadores ; e carnes e miudezas de aves . Já as maiores influências negativas vieram de celulose e papel (-7,2%), que apresentou diminuição na produção , principalmente , de celulose ; e metalurgia básica (-6,7%), devido , sobretudo , à menor produção de vergalhões de aços ao carbono .

O crescimento de 9,0%, no acumulado janeiro-abril, foi determinado pelos avanços em onze das quatorze atividades pesquisadas. Entre aqueles em alta , os principais destaques foram refino de petróleo e produção de álcool (32,5%), veículos automotores (29,3%) e máquinas e equipamentos (19,7%), impulsionados pelos itens naftas para petroquímica ; eixo e semi-eixo e outras peças de transmissão ; e ferramentas hidráulicas de motor não-elétrico, respectivamente . Já os calçados e artigos de couro (-10,3%) e produtos de metal (-4,7%) exerceram as maiores pressões negativas , devido à redução na produção de tênis de couro ; e partes e peças de metal , respectivamente .

Goiás

Em abril , a indústria de Goiás recuou 4,0% em relação a março , na série livre de influências sazonais , após crescer 3,2% no mês anterior . Na comparação com abril de 2006, a indústria goiana recuou 3,1%, primeira queda desde setembro de 2006 (-1,1%). Com isso , o acumulado no primeiro quadrimestre (4,0%) reduziu o ritmo de crescimento frente ao primeiro trimestre (6,5%). No acumulado nos últimos doze meses a taxa também foi positiva (3,7%) e com ligeiro acréscimo frente a março (3,5%).

No confronto abril 07/ abril 06, a indústria de Goiás assinalou queda de 3,1%, comportamento explicado pelo recuo da indústria de transformação (-4,6%), uma vez que a indústria extrativa cresceu 14,8%. Este último segmento foi impulsionado pela maior produção de amianto . Na indústria de transformação, as principais contribuições negativas vieram de produtos químicos (-29,2%) e de alimentos e bebidas (-4,1%), pressionados sobretudo por medicamentos e sabões , no primeiro setor , e leite em pó e molhos de tomates , no segundo . Por outro lado , o impacto positivo mais relevante veio de minerais não-metálicos (23,0%), impulsionado pela maior produção de cimento .

O acumulado no primeiro quadrimestre cresceu 4,0%, com todos os setores apontando taxas positivas. O principal impacto sobre a média global veio do setor extrativo mineral (20,5%). Na indústria de transformação, a expansão foi de 2,7%, cabendo ao setor de produtos químicos (9,5%) a maior influência , com destaque para o acréscimo na fabricação de adubos e fertilizantes .