O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou em 0,26% em maio, pouco acima da taxa de 0,22% registrada em abril. Com isto, acumulou 1,88% no ano e  2,99% nos últimos doze meses.

Apesar da redução na taxa de crescimento dos produtos alimentícios, que apresentaram queda de 0,12% enquanto em abril haviam subido 0,39%, o IPCA-15 de maio foi um pouco maior. É que itens importantes como combustíveis tiveram alta de um mês para o outro: passaram de 0,22% para 1,18%. Constituíram-se, assim, na maior contribuição individual no índice: 0,06 ponto percentual. O consumidor passou a pagar 5,30% a mais pelo litro do álcool que, por sua vez, influenciou o preço da gasolina, levando a um aumento de 0,81% no mês.

Também apresentando alta de um mês para o outro, se destacaram: vestuário (de 0,43% para 0,64%),  energia elétrica  (de 0,03% para 0,77%),  empregado doméstico   (de 0,65% para 0,91%),  remédios   (de -0,07% para 0,80%), telefone celular (de 0,71% para 1,06%) e cigarro (de 0,00% para 2,10%).

Quanto aos alimentos, vários ficaram mais baratos durante o mês, a exemplo das frutas (-3,37%),  hortaliças  (-2,61%), açúcar cristal (-2,14%) e  frango (-1,21%). As quedas mais expressivas foram observadas no tomate (-35,08%) e cenoura (-22,70%).

Dentre os índices regionais, o maior resultado foi o de Brasília (0,53%). Com resultados muito próximos, Rio de Janeiro (0,04%) e Fortaleza (0,02%) ficaram com os menores resultados.