Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

IPCA de abril fica em 0,25%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril teve variação de 0,25% e ficou abaixo da taxa de 0,37% registrada em março. Considerando o resultado acumulado no ano, o IPCA situou-se em 1,51%, mais baixo do que em igual período de 2006 (1

11/05/2007 06h31 | Atualizado em 11/05/2007 06h31

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril teve variação de 0,25% e ficou abaixo da taxa de 0,37% registrada em março. Considerando o resultado acumulado no ano, o IPCA situou-se em 1,51%, mais baixo do que em igual período de 2006 (1,65%). Nos últimos 12 meses, o acumulado ficou em 3,00%, pouco acima da taxa de 2,96% registrada nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2006, o índice havia sido de 0,21%.

A desaceleração do IPCA em 0,12 ponto percentual de março para abril foi basicamente responsabilidade dos produtos alimentícios (0,03%), que mostraram estabilidade de preços ao longo do mês de abril, enquanto em março haviam tido alta de 0,98%.

Foram poucos os alimentos que tiveram a taxa de crescimento intensificada de março para abril. Um exemplo foi a batata-inglesa , que, ao passar de 7,61% para 36,41%, deteve a maior contribuição individual no índice do mês: 0,05 ponto percentual. O leite foi outro exemplo: passou de 1,02% para 4,15%. Alguns produtos, como a farinha de mandioca (de 4,96% para 3,63%), embora tenham ficado mais caros, subiram menos.

Com a estabilidade do grupo alimentação e bebidas , o IPCA de abril ficou inteiramente por conta dos produtos não-alimentícios: variação de 0,31 e contribuição de 0,25 ponto percentual.

O consumidor pagou mais caro pelo litro do álcool combustível , cujo preço subiu 7,34% em abril, ao passo que em março havia apresentado queda de 0,65%. Todas as regiões pesquisadas tiveram aumentos, sendo que em São Paulo e em Goiânia as altas chegaram a 10,31% e 13,27% respectivamente. O preço do litro da gasolina também subiu, mas um pouco menos do que em março: de 0,72% para 0,66%

 

Ocorreram aumentos na taxa de água e esgoto em Fortaleza (8,79%), onde o reajuste médio de 10,50% passou a vigorar a partir de 31 de março; Salvador (4,48%), com 4,77% de aumento em 1º de abril; e Porto Alegre (1,80%), cujo reajuste médio de 4,50% aplicado sobre as tarifas de uma das empresas passou a vigorar a partir de 30 de março. Mesmo com esses reajustes, o item taxa de água e esgoto teve redução de 1,24% para 0,72% de março para abril.

Os artigos de vestuário também tiveram desaceleração de um mês para outro: de 0,47% para 0,33%.

Dos itens cujos preços subiram em abril, os destaques foram artigos de limpeza (0,59%), gás de cozinha (0,23%), automóvel usado (1,06%), remédios (0,50%) e cigarro (0,71%).

O aumento nos preços dos remédios (0,50%) refletiu parte do reajuste concedido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 31 de março. Já a alta do cigarro (0,71%) foi reflexo do reajuste médio de 8,00% em vigor a partir de 23 de abril sobre os produtos de uma das empresas do mercado.

Dentre os índices regionais, o maior resultado foi registrado na região metropolitana de Belém (0,67%), onde os alimentos tiveram alta de 1,21%. O menor índice foi o do Rio de Janeiro (-0,16%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 30 de março a 27 de abril com os vigentes de 01 a 29 de março.

INPC variou 0,26%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,26% em abril, abaixo do resultado de março (0,44%). O acumulado do ano situou-se em 1,62%, maior que o do ano passado (1,00%). Nos últimos 12 meses, a taxa ficou em 3,44%, acima do resultado de 3,30% relativo aos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2006, o índice foi de 0,12%.

No INPC de abril, os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,09%, enquanto os não-alimentícios aumentaram 0,32%. O maior índice regional foi registrado em Belém (0,81%). O menor resultado foi o do Rio de Janeiro (-0,25%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados de 30 de março a 27 de abril com os vigentes de 01 a 29 de março.