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Em fevereiro, indústria cresce em 7 dos 14 locais pesquisados

Os índices regionais ajustados sazonalmente mostraram, na passagem de janeiro para fevereiro, expansão em 7 dos 14 locais investigados. Todas as áreas com crescimento apresentaram taxas acima da média nacional (0,3%), com destaque para São Paulo (2,3%).

10/04/2007 06h31 | Atualizado em 10/04/2007 06h31

Os índices regionais ajustados sazonalmente mostraram, na passagem de janeiro para fevereiro, expansão em 7 dos 14 locais investigados. Todas as áreas com crescimento apresentaram taxas acima da média nacional (0,3%), com destaque para São Paulo (2,3%). Entre as áreas com redução na produção, destacaram-se Rio de Janeiro (-5,4%), Bahia (-6,0%), Amazonas (-6,7%) e Goiás (-10,1%).

O índice de média móvel trimestral (indicador de tendência) neste início de ano revelou estabilidade (0,1%) entre janeiro e fevereiro para o total da indústria. Regionalmente, 6 dos 14 locais pesquisados mostraram saldo positivo nessa comparação. Santa Catarina (1,2%), Rio Grande do Sul (1,1%), Amazonas (0,9%) e São Paulo (0,8%) tiveram os ganhos mais acentuados, enquanto Rio de Janeiro (-1,0%), Goiás (-1,3%) e Pará (-1,5%) mostraram os recuos mais intensos. Os demais locais variaram próximos à estabilidade.

Frente a fevereiro de 2006, os índices regionais apresentaram taxas positivas na maior parte (9) dos 14 locais pesquisados. Os principais destaques ficaram com Espírito Santo (8,4%), Paraná (8,3%), Pernambuco (7,2%), Pará (7,0%) e Rio Grande do Sul (5,6%). São Paulo (3,5%), Minas Gerais (3,3%), Santa Catarina (3,3%) e região Nordeste (3,2%) também cresceram acima da média nacional (3,0%). Ainda com taxas positivas, embora abaixo do crescimento do país, ficaram Goiás (0,8%) e Ceará (0,3%). Houve queda na produção em três estados: Bahia (-0,2%), Rio de Janeiro (-2,1%) e Amazonas (-12,0%).

No acumulado nos dois primeiros meses do ano, frente a igual período de 2006, há um perfil generalizado de expansão, que atingiu 12 dos 14 locais pesquisados. Nesse índice, os líderes em termos de crescimento foram Goiás (9,2%) e Pará (8,9%). Com taxas acima da média nacional (3,8%), figuraram ainda Espírito Santo (6,4%), Rio Grande do Sul (5,8%), Paraná (5,7%), Pernambuco (5,6%), Minas Gerais (4,7%) e região Nordeste (4,0%). Os demais locais com resultados positivos foram Bahia e São Paulo, ambos com 3,3%, Santa Catarina (2,8%) e Rio de Janeiro (0,1%). Por outro lado, Amazonas e Ceará registraram perdas de -2,7% e -2,8% respectivamente.

Na indústria nacional, observou-se uma ligeira aceleração no ritmo de produção na passagem do quarto trimestre de 2006 (3,2%) para o primeiro bimestre de 2007 (3,8%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Esse movimento alcançou 8 dos 14 locais pesquisados, sobressaindo os avanços de Goiás (de uma expansão de 4,4% no período outubro-dezembro para 9,2% nos dois primeiros meses de 2007) e do Rio Grande do Sul (de 1,2% para 5,8%). Por outro lado, a maior desaceleração observada nessa comparação ocorreu no Ceará (de 8,0% para -2,8%).

Amazonas

A produção industrial em fevereiro recuou (-6,7%) na comparação com o mês imediatamente anterior, após ter avançado 11,9% em janeiro. Mesmo com essa queda, o índice de média móvel trimestral cresceu 0,9% entre os trimestres encerrados em janeiro e fevereiro.

Em relação a fevereiro de 2006, a redução foi de -12,0%, após crescimento de 8,3% em janeiro. Com isso, o índice acumulado no primeiro bimestre de 2007 mostrou recuo (-2,7%). O acumulado nos últimos 12 meses acentuou a trajetória descendente no ritmo de produção, ao passar de -1,9% em janeiro para -4,0% em fevereiro.

No confronto fevereiro 07/ fevereiro 06, o decréscimo de -12,0% deveu-se, sobretudo, ao desempenho negativo de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-43,9%), com quedas na fabricação de telefones celulares e televisores. Os outros três ramos que reduziram a produção foram equipamentos médico-hospitalares, ópticos e outros (-33,7%), borracha e plástico (-38,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (-13,3%). Edição e impressão (78,8%), máquinas e equipamentos (48,8%), alimentos e bebidas (12,0%) e produtos de metal (28,3%) foram as principais pressões positivas.

No indicador acumulado no primeiro bimestre deste ano (-2,7%), 5 dos 11 setores pesquisados apresentaram queda na produção. A influência negativa mais relevante no cômputo geral veio de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-36,6%). Por outro lado, o principal impacto positivo veio de alimentos e bebidas (27,9%).

Pará

Em fevereiro, a indústria recuou -3,7% frente a janeiro, anulando o sinal positivo registrado no mês anterior (3,7%). O indicador de média móvel trimestral também mostrou queda (-1,5%) entre os trimestres encerrados em janeiro e fevereiro.

Nas comparações com 2006, houve crescimento tanto frente a fevereiro (7,0%) como no acumulado no primeiro bimestre do ano (8,9%). A taxa anualizada (acumulado nos últimos 12 meses) ficou praticamente estável na passagem de janeiro (14,2%) para fevereiro (14,0%).

O acréscimo de 7,0% frente a fevereiro de 2006 teve como determinante principal a expansão na indústria extrativa (18,0%), devido, sobretudo, ao maior dinamismo da extração de minérios de ferro. A indústria de transformação, por sua vez, apontou recuo (-2,0%), com três dos cinco ramos pesquisados mostrando taxas negativas, incluindo madeira (-14,9%) e minerais não-metálicos (-20,7%).

No acumulado janeiro-fevereiro, frente a igual período do ano anterior, o acréscimo de 8,9% foi sustentado, em grande parte, pelos avanços nas indústrias extrativa (13,9%) e de metalurgia básica (14,2%). A principal pressão negativa veio de madeira (-11,5%).

Região Nordeste

A produção industrial recuou -0,4% na passagem de janeiro para fevereiro, após ter crescido 4,1%. Mesmo com a redução, a média móvel trimestral se manteve estável pelo terceiro mês consecutivo.

Na comparação com igual mês do ano passado, a indústria nordestina cresceu 3,2%, acumulando expansão de 4,0% no primeiro bimestre do ano, resultado superior ao observado no último trimestre de 2006 (2,5%). O indicador acumulado nos últimos 12 meses (3,5%) repetiu o resultado de janeiro.

Na comparação com fevereiro do ano passado, 5 dos 11 setores pesquisados tiveram aumento de produção. A maior contribuição positiva veio de alimentos e bebidas (10,8%). Em seguida, vale citar refino de petróleo e produção de álcool (3,4%) e produtos químicos (2,0%). As maiores pressões negativas foram observadas em têxtil (-5,3%) e indústria extrativa (-4,7%).

No indicador acumulado no primeiro bimestre, a indústria nordestina avançou 4,0%, com taxas positivas em 7 das 11 atividades. Sobressaíram as contribuições de alimentos e bebidas (10,7%), produtos químicos (6,7%) e metalurgia básica (4,7%). Já os impactos negativos mais significativos vieram de têxtil (-6,5%) e indústria extrativa (-4,1%).

Ceará

A produção industrial de fevereiro cresceu 3,8% em relação ao mês imediatamente anterior, após queda de -4,3%. Com esse resultado, a média móvel trimestral avançou 0,3% entre os trimestres encerrados em janeiro e fevereiro, invertendo uma seqüência de quatro taxas negativas, período no qual acumulou uma perda de -2,6%.

No confronto com igual mês do ano passado, houve variação positiva de 0,3%, após recuo de -5,4% em janeiro. Com isso, o setor acumulou uma perda de -2,8% no primeiro bimestre de 2007, ritmo bem abaixo do observado no último trimestre de 2006 (8,0%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa acumulada nos últimos 12 meses, embora continue positiva, perdeu dinamismo, passando de 8,2% em dezembro para 6,9% em janeiro e 6,2% em fevereiro.

No indicador mensal, a indústria cearense apresentou ligeira variação positiva (0,3%), com crescimento em cinco das dez atividades pesquisadas. O principal impacto positivo veio de alimentos e bebidas (6,1%). Vale mencionar ainda as contribuições positivas de minerais não-metálicos (26,4%), calçados e artigos de couro (4,5%) e metalurgia básica (47,4%). As principais quedas vieram de têxtil (-5,8%), vestuário (-14,5%) e produtos de metal (-35,4%).

O indicador acumulado no primeiro bimestre do ano apontou decréscimo de -2,8%, com taxas negativas em seis dos dez setores pesquisados. O maior impacto negativo veio de refino de petróleo e produção de álcool (-25,6%), influenciada pela paralisação em importante refinaria em janeiro. Em sentido contrário, as maiores influências positivas vieram de alimentos e bebidas (8,3%) e de minerais não-metálicos (26,1%).

Pernambuco

Em fevereiro, a produção industrial avançou 0,6%, em relação ao mês imediatamente anterior, após ter recuado -2,4% em janeiro, nesse mesmo tipo de comparação. Mesmo com o resultado positivo, a média móvel trimestral aponta ligeira variação negativa (-0,3%), terceiro recuo consecutivo, acumulando uma perda de -1,1%.

Nos confrontos com iguais períodos de 2006, os indicadores mensal e acumulado no ano foram positivos: 7,2% e 5,6% respectivamente. O acumulado nos últimos 12 meses mostrou ganho de ritmo, ao passar de 4,8% em janeiro para 5,3% em fevereiro.

O indicador mensal (7,2%) assinalou a 16ª taxa positiva consecutiva, com expansão em 8 das 11 atividades pesquisadas. As maiores influências positivas vieram de produtos químicos (34,9%) e de alimentos e bebidas (5,5%). Vale citar também as contribuições de refino de petróleo e produção de álcool (47,2%) e de borracha e plástico (13,9%). A principal pressão negativa foi observada em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,6%).

No acumulado do primeiro bimestre do ano, frente o mesmo período do ano anterior, a indústria pernambucana apresentou expansão de 5,6%, mesmo ritmo do último trimestre do ano passado (5,7%). Dos 11 setores pesquisados, 8 cresceram, cabendo a alimentos e bebidas (5,9%) o maior impacto positivo. A principal contribuição negativa veio de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,0%).

Bahia

Em fevereiro, a indústria recuou -6,0% frente a janeiro, após forte crescimento naquele mês (12,2%). O índice de média móvel trimestral também apresentou decréscimo (-0,5%) entre os trimestres encerrados em janeiro e fevereiro.

Na comparação contra fevereiro de 2006, houve ligeira variação negativa de -0,2%. Com isso, o setor acumulou acréscimo de 3,3% no primeiro bimestre de 2007, ritmo mais celerado que o do último trimestre do ano passado (0,4%). Já o acumulado nos últimos 12 meses mostrou redução no ritmo de expansão na passagem de janeiro (3,2%) para fevereiro (2,6%).

A variação de -0,2% em relação a fevereiro de 2006 refletiu a redução em sete das nove atividades pesquisadas. A maior influência negativa veio de veículos automotores (-56,9%), devido à menor produção de automóveis, provocada por paralisação parcial da produção em importante montadora. Em seguida, vale citar metalurgia básica (-7,0%) e produtos químicos (-1,8%). Dos dois setores com taxas positivas, o destaque foi para alimentos e bebidas (29,5%).

No indicador acumulado no primeiro bimestre (3,3%), seis dos nove segmentos pesquisados cresceram. Os maiores impactos positivos vieram de alimentos e bebidas (24,8%) e de produtos químicos (4,3%). Por outro lado, veículos automotores (-34,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-2,4%) foram os ramos com as maiores pressões negativas.

Minas Gerais

A produção industrial recuou -0,7% na passagem de janeiro para fevereiro de 2007, após também assinalar decréscimo no mês anterior (-1,1%). O indicador de média móvel trimestral mostrou ligeira variação negativa de -0,2% na passagem do trimestre encerrado em janeiro para fevereiro, interrompendo sete resultados positivos consecutivos, período em que acumulou ganho de 4,0%

Na comparação com igual mês do ano anterior (3,3%), foi registrado o oitavo resultado positivo consecutivo. Com isso, o indicador acumulado nos dois primeiros meses do ano também cresceu (4,7%), apesar de em ritmo ligeiramente abaixo do observado no último trimestre de 2006 (5,5%). O acumulado nos últimos 12 meses também mostrou ligeira redução no ritmo na passagem de janeiro (4,6%) para fevereiro (4,4%).

No indicador mensal (3,3%), observou-se desempenho positivo tanto na indústria de transformação (2,9%) como na indústria extrativa (5,5%), esta última apoiada, sobretudo, na extração de minérios de ferro. Na indústria de transformação, 9 das 12 atividades pesquisadas apresentaram crescimento, com destaque para veículos automotores (4,5%), celulose e papel (16,5%) e metalurgia básica (2,8%). Por outro lado, máquinas e equipamentos (-7,0%) foram a maior influência negativa.

No acumulado nos dois primeiros meses do ano (4,7%), os resultados foram positivos tanto na indústria de transformação (4,7%) como na extrativa (4,8%). Na indústria de transformação, 8 das 12 atividades pesquisadas apresentaram expansão, com destaque para veículos automotores (9,3%) e metalurgia básica (6,3%). Entre os ramos com queda, sobressaíram-se minerais não-metálicos (-5,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (-4,8%).

Espírito Santo

Em fevereiro, a produção industrial avançou 1,3% frente a janeiro, após dois resultados negativos consecutivos (-2,6% e -0,3%) nesse tipo de comparação. O índice de média móvel trimestral ficou negativo (-0,5%) na passagem dos trimestres encerrados em janeiro e fevereiro.

Em relação a fevereiro de 2006, a indústria capixaba teve o 14º resultado positivo consecutivo (8,4%) no confronto com mesmo mês do ano anterior. O acumulado no primeiro bimestre de 2007 também cresceu (6,4%), e o acumulado nos últimos 12 meses, ao crescer 8,3%, manteve a aceleração no ritmo de crescimento iniciada em maio de 2006.

No confronto com fevereiro do ano passado, o avanço de 8,4% no setor industrial refletiu os resultados positivos de todos os ramos pesquisados, com o principal impacto vindo da indústria extrativa (18,7%). Nesse segmento, o destaque ficou por conta da maior extração de petróleo e gás natural. A indústria de transformação (4,5%) inverteu a taxa negativa de janeiro (-0,9%), com alimentos e bebidas (15,1%) exercendo a maior influência.

No acumulado no primeiro bimestre de 2007, a produção do Espírito Santo avançou (6,4%) num ritmo menos intenso do que o observado no último trimestre do ano passado (10,0%). O avanço nos dois primeiros meses do ano pode ser explicado, sobretudo, pela indústria extrativa (19,7%), uma vez que a indústria de transformação teve expansão moderada (1,6%).

Rio de Janeiro

A indústria fluminense mostrou em fevereiro queda de -5,4% frente a janeiro, após crescimento de 3,5%. Com esse resultado, o índice de média móvel trimestral caiu -1,0% entre os trimestres encerrados em janeiro e fevereiro.

Na comparação com fevereiro de 2006, o índice global também caiu (-2,1%). Com isso, o acumulado no primeiro bimestre do ano ficou próximo da estabilidade (0,1%). A taxa acumulada nos últimos 12 meses manteve trajetória de desaceleração no ritmo de expansão iniciada em agosto do ano passado, passando de 1,6% em janeiro para 0,8% em fevereiro.

No confronto com igual período do ano anterior, o recuo de -2,1% refletiu o decréscimo tanto na indústria extrativa (-0,5%), segundo resultado negativo consecutivo, como na indústria de transformação (-2,4%). Nesta última, das oito atividades com queda, sobressaiu-se a influência negativa da indústria farmacêutica (-38,2%), por conta da concessão de férias coletivas em grandes empresas do setor. Também vale citar o impacto negativo de refino de petróleo e produção de álcool (-9,8%). Entre os cinco ramos da indústria de transformação que expandiram a produção, a liderança ficou com metalurgia básica (28,4%). Vale destacar também a influência positiva, embora em menor escala, de edição e impressão (15,1%), pressionada, sobretudo, pelo acréscimo na produção de jornais.

A produção acumulada no primeiro bimestre do ano ficou praticamente estável (0,1%), num ritmo igual ao do último trimestre de 2006 (0,1%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa do primeiro bimestre de 2007 refletiu o equilíbrio entre os setores que cresceram (sete) e os que caíram (seis). Entre os ramos que ampliaram a produção, metalurgia básica (12,2%) exerceu o principal impacto. Também mereceram destaque as contribuições de edição e impressão (11,7%) e sabões, produtos de limpeza e perfumaria (33,7%). O recuo mais importante foi observado em refino de petróleo e produção de álcool (-10,2%), seguido por alimentos e veículos automotores, ambos com -9,3%.

São Paulo

Em fevereiro, a indústria mostrou resultados positivos nos principais indicadores. Em relação ao mês imediatamente anterior, o aumento foi de 2,3%, após recuo de -0,9% em janeiro. O índice de média móvel trimestral cresceu 0,8% entre os trimestres encerrados em fevereiro e janeiro.

No confronto com fevereiro de 2006, a produção avançou 3,5%, segunda taxa positiva consecutiva. Com isso, o índice acumulado no primeiro bimestre do ano foi de 3,3%. O acumulado nos últimos 12 meses (3,1%) mostrou ritmo próximo ao registrado em janeiro (3,3%).

No índice mensal, o incremento (3,5%) apoiou-se no desempenho positivo de 15 dos 20 ramos investigados. Máquinas e equipamentos (9,6%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (20,3%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (45,0%) exerceram as contribuições mais significativas na expansão geral. Dos cinco setores em queda, os maiores impactos vieram de edição e impressão (-9,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,0%) e borracha e plástico (-6,2%).

A produção acumulada no primeiro bimestre do ano cresceu (3,3%) num ritmo superior ao do último trimestre de 2006 (2,6%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Esse resultado foi influenciado, principalmente, pelos acréscimos em 14 dos 20 segmentos, cabendo a máquinas e equipamentos (12,9%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (58,6%) e alimentos (8,8%) as maiores contribuições para a média global. Do lado contrário, veículos automotores (-3,4%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,4%) e borracha e plástico (-4,2%) foram os ramos que mais impactaram negativamente a taxa global.

Paraná

A produção industrial avançou 2,6% em fevereiro frente a janeiro, após recuar 3,2%. O índice de média móvel trimestral cresceu 0,4% na passagem dos trimestres encerrados em janeiro e fevereiro, o quinto resultado positivo consecutivo, acumulando crescimento de 4,9%.

Em relação a fevereiro de 2006, o avanço foi de 8,3%, quinto resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. O acumulado nos dois primeiros meses do ano também mostrou expansão (5,7%) superior à registrada no último trimestre do ano anterior (4,5%). O acumulado nos últimos 12 meses cresceu 0,3%, confirmando a trajetória ascendente iniciada em setembro de 2006.

No índice mensal (8,3%), 9 das 14 atividades pesquisadas tiveram taxas positivas, cabendo a edição e impressão (74,0%), alimentos (12,0%), veículos automotores (10,1%) e máquinas e equipamentos (16,6%) os principais impactos. O maior destaque negativo veio de refino de petróleo e produção de álcool (-20,1%).

No acumulado no ano (5,7%), 10 dos 14 ramos pesquisados tiveram aumento na produção. A maior contribuição positiva veio de veículos automotores (23,8%), edição e impressão (24,7%) e alimentos (5,7%). As principais pressões negativas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-12,2%) e madeira (-16,1%).

Santa Catarina

A produção industrial cresceu 1,1% em fevereiro, frente a janeiro, quarta taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 4,2% nesse período. O índice de média móvel trimestral teve expansão de 1,2% entre os trimestres encerrados em janeiro e fevereiro e se manteve em aceleração pelo terceiro mês consecutivo.

No confronto com fevereiro de 2006, o setor industrial catarinense cresceu 3,3%, segunda expansão consecutiva nesse tipo de comparação. Com isso, o indicador acumulado no primeiro bimestre do ano também mostrou crescimento (2,8%). O acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 0,2% em janeiro para 0,5% em fevereiro, manteve a trajetória ascendente iniciada em julho de 2006.

O índice mensal (3,3%) refletiu, sobretudo, o comportamento positivo de 7 dos 11 ramos investigados. A principal contribuição positiva na formação desse resultado veio de máquinas e equipamentos (16,0%). Vale citar também a influência positiva de alimentos (6,4%) e de veículos automotores (11,0%). Os desempenhos adversos de vestuário (-19,9%) e de celulose e papel (-7,1%) foram os impactos negativos mais significativos.

No primeiro bimestre do ano (2,8%), com crescimento num ritmo superior ao observado no último trimestre de 2006 (0,1%), o setor fabril catarinense apresentou predomínio de resultados positivos, que alcançam 7 das 11 atividades industriais investigadas. As contribuições mais relevantes vieram de alimentos (6,4%), máquinas e equipamentos (8,6%) e de veículos automotores (10,9%). Entre as atividades que mostraram queda, vestuário (-17,9%) figurou como a de maior impacto negativo.

Rio Grande do Sul

A indústria gaúcha, em fevereiro, cresceu 2,0% em relação a janeiro, após ter recuado -1,1% naquele mês. A média móvel trimestral teve elevação de 1,1% nos trimestre encerrados entre fevereiro e janeiro, mantendo-se em aceleração pelo nono mês consecutivo e acumulando um ganho de 7,2%.

Na comparação com fevereiro de 2006, o aumento foi de 5,6%, praticamente repetindo o resultado de janeiro (5,9%). Com isso, o indicador acumulado no primeiro bimestre de 2007 ficou em 5,8%, num ritmo superior ao observado no último trimestre de 2006 (1,2%). O acumulado nos últimos 12 meses (-0,8%), embora ainda permaneça negativo, assinala trajetória ascendente desde setembro de 2006.

No confronto com igual mês do ano anterior (5,6%), houve avanço em 11 dos 14 ramos pesquisados. Os maiores impactos positivos vieram de refino de petróleo e produção de álcool (14,1%), alimentos (7,0%) e veículos automotores (14,7%). As maiores influências negativas vieram de calçados e artigos de couro (-8,4%) e mobiliário (-4,2%).

O aumento de 5,8% no acumulado no ano também decorreu do crescimento de 11 das 14 atividades pesquisadas. Dentre essas, as mais expressivas foram veículos automotores (26,7%), refino de petróleo e produção de álcool (17,0%) e alimentos (7,1%). Por outro lado, os segmentos de calçados e artigos de couro (-11,8%) e de produtos de metal (-3,9%) exerceram as maiores pressões negativas.

Goiás

Em fevereiro, a produção industrial caiu -10,1% em relação a janeiro, após ter crescido 7,7% naquele mês. Com isso, o índice de média móvel trimestral recuou -1,3% entre os trimestres encerrados em janeiro e fevereiro.

Nas comparações com igual período de 2006, os resultados são positivos: 0,8% frente a fevereiro e 9,2% no acumulado do bimestre janeiro-fevereiro. O indicador acumulado nos últimos 12 meses, permanece praticamente estável na passagem de janeiro (3,5%) para fevereiro (3,4%).

No confronto com fevereiro do ano passado, a produção industrial goiana (0,8%) foi sustentada pelo desempenho positivo do setor de produtos químicos (37,9%). Os demais setores apontaram queda, sendo que o maior impacto veio de alimentos e bebidas (-2,2%) e de minerais não-metálicos (-9,5%).

No acumulado do bimestre janeiro-fevereiro (9,2%), a indústria extrativa (42,2%) agregou 2,5 pontos percentuais ao resultado global, mas veio da indústria da transformação (7,0%) o maior impacto positivo. Nesse setor, produtos químicos (35,3%) exerceram a contribuição mais importante, seguidos por alimentos e bebidas (3,7%). Apenas minerais não-metálicos (-0,1%) não apontaram crescimento.