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De 2005 para 2006, crescem o abate de animais e a produção de leite e ovos

Em 2006, o abate de bovinos chegou a 30,2 milhões, um aumento de 7,8% em relação ao ano anterior. No período de 2000 a 2006, o abate de animais cresceu 76,9% no país Também em 2006, foram abatidos 25,5 milhões de suínos e 3,9 bilhões de frangos, registran

30/03/2007 06h31 | Atualizado em 30/03/2007 06h31

Em 2006, o abate de bovinos chegou a 30,2 milhões, um aumento de 7,8% em relação ao ano anterior. No período de 2000 a 2006, o abate de animais cresceu 76,9% no país Também em 2006, foram abatidos 25,5 milhões de suínos e 3,9 bilhões de frangos, registrando um aumento de 8,7% e 2,0%, respectivamente, frente ao ano anterior. As empresas que processam leite adquiriram 16,7 bilhões de litros de leite em 2006, que representa um aumento de 2,3% frente ao ano de 2005. A produção de ovos de galinha também cresceu 4,4% de um ano para o outro, somando 2,1 bilhões de dúzias. As informações são das pesquisas trimestrais  do IBGE sobre Abate de Animais, Aquisição de Couro e Produção de Leite e Produção de Ovos de Galinha, que traz ainda os resultados para o 4º trimestre de 2006.

Em 2006, frente ao ano anterior, o  abate de  bois teve aumento de 9,4%, vacas de 8,6% e novilhos 1,9%. Já o abate de vitelos teve  queda de 40,0% nesse período. Em 2006, 47,7% dos animais abatidos eram bois, 36,9% eram vacas e 15,3% eram novilhos.

No quarto trimestre de 2006, 7,7 milhões de cabeças de bovinos foram abatidas em todo o país, o que representou um aumento de 11,9% em relação ao mesmo período de 2005. Do total de animais abatidos no quarto trimestre de 2006, 50,9% correspondia a categoria dos bois, 33,3% das vacas e 15,8%, a novilhos. Já em relação ao terceiro trimestre de 2006, foi registrada queda de 3,3%. Ainda nesse período, todas as categorias de animais investigadas pela pesquisa, à exceção de novilhos, tiveram variação negativa.

Quanto ao peso de carcaça, foi registrado 1,7 milhão de toneladas no quarto trimestre de 2006, um crescimento de 13,7% em relação ao quarto trimestre de 2005 e queda de 3,4% frente ao terceiro trimestre de 2006. O abate de bois foi de 1,0 milhão de toneladas, que representou um aumento de 19,0% em relação ao quarto trimestre de 2005 e queda de 2,6% frente ao terceiro trimestre de 2006.

O gráfico seguinte mostra a distribuição do abate ao longo dos meses de 2006, sendo agosto o mês que registrou maior volume de abate.


As Pesquisas Trimestrais do Abate tiveram, no quarto trimestre de 2006, 2.061 informantes distribuídos por todos os estados brasileiros. Especificamente em abate de bovinos, 1.523 informantes participaram da pesquisa neste período. Deste total, 37,2% dos informantes estavam localizados no Nordeste do país, 31,7% no Sul e 14,6% no Sudeste. Apesar de um maior número de informantes estar localizado no Nordeste do país, esta região concentrava apenas 9,8% do volume de animais abatidos no período. A região Sul concentrava 12,9% da produção, a Sudeste, 22,6%, a Norte 17,7% enquanto a Centro-Oeste 36,9%.

 Em 2006,  25,5 milhões de suínos foram abatidos

No quarto trimestre de 2006, 7,0 milhões de suínos foram abatidos1,  o que representou um aumento de 12,8% em relação ao mesmo período de 2005 e de 4,8% frente ao terceiro trimestre de 2006. Quanto ao peso de carcaça, foi verificado um aumento de 8,7% em relação a igual período de 2005 e queda de 2,5% frente ao terceiro trimestre de 2006. No total foram abatidas 597,9 mil toneladas de carcaças suínas no quarto trimestre de 2006, com peso médio dos animais por volta de 86 quilos.

Em termos de volume abatido, a região Sul concentrou 65,7% do abate nacional. Em seguida vem a Sudeste com 21,3% e a Centro-Oeste com 10,9%.O abate de suínos ao longo do ano de 2006 pode ser visto no gráfico abaixo, com destaque para produção em dezembro.

Em 2006,  3,9 bilhões de frangos foram abatidos

No quarto trimestre de 2006 foi registrado o abate de 1,0 bilhão de cabeças de frangos2,  um aumento de 1,4% na comparação com o mesmo período de 2005 e de 0,8% frente ao terceiro trimestre de 2006.

Quanto ao peso de carcaça, foram registradas 2,0 milhões de toneladas, representando quedas de 0,5% e 3,0% sobre o quarto trimestre de 2005 e de terceiro trimestre de 2006, respectivamente.

Em termos de volume de abate de frango, a Região Sul corresponde a 59,4%, a Sudeste 25,1% e a Centro-Oeste, 11,9%.

A distribuição do abate de frangos ao longo do ano de 2006 pode ser vista no gráfico abaixo, com destaque para produção em março.

Em 2006, as empresas que processam leite adquiriram 16,7 bilhões de litros de leite

A aquisição de leite3, no quarto trimestre de 2006, foi de 4,6 bilhões de litros, indicando aumentos de 4,9% sobre o quarto trimestre de 2005 e de 15,7% com relação ao terceiro trimestre de 2006. Quanto ao leite efetivamente industrializado pelas empresas, as variações foram de 4,6% e de 15,5% frente ao quarto trimestre de 2005 e terceiro trimestre de 2006, respectivamente.

Em 2006, a aquisição de leite, quando distribuída por região, mostrou uma concentração na produção do Sudeste (44,3%), seguido pelo Sul (28,0%) e o Centro-Oeste (17,1%). Os principais produtores de leite foram: Minas Gerais, 28,4%, Rio Grande do Sul, 13,8% e Goiás com 13,5%.

 Em 2006,  foram adquiridas 42,4 milhões de peças de couro bovino

A aquisição de couro4, no quarto trimestre de 2006, ficou em torno de 10,9 milhões de unidades, aumento de 12,8% sobre o quarto trimestre de 2005 e recuo de 0,1% sobre o terceiro trimestre de 2006. Quanto ao couro curtido ou industrializado, as variações foram positivas em 14,5%, frente ao quarto trimestre de 2005, e em 1,1% sobre o terceiro trimestre de 2006.

Quanto ao volume de couro, observou-se que a maior parte da aquisição foi no Centro-Oeste, que concentrou 32,2%. Em seguida vem o Sudeste com 26,5% e o Sul com 22,1%. Os principais estados que adquiriram couro foram: São Paulo, 22,3%, Rio Grande do Sul, 13,2% e Mato Grosso, 12,3%.

No ano de 2006 foram adquiridas 42,4 milhões de peças de couro bovino. Desse total, 58,7% correspondia ao produto adquirido de matadouros frigoríficos e 13,5% originário de intermediários ou salgadores.

Em 2006, foram produzidos  2,1 bilhões de dúzias de ovos de galinhas

No quarto trimestre de 2006 foram produzidas 531,7 milhões de dúzias de ovos de galinha5, indicando variação positiva de 2,8% sobre o quarto trimestre de 2005 e variação negativa de 1,4% sobre o terceiro trimestre de 2006. Em termos de produção, o Sudeste do país concentrou 52,3%, sobretudo, nos estados de São Paulo (33,6%) e Minas Gerais (13,0%). O Sul do país registrou 22,6% da produção nacional de ovos de galinha, sendo o destaque para o Paraná com 9,4%.

A pesquisa de ovos de galinha no ano de 2006 indicou uma produção de 2,1 bilhões de dúzias, representando um aumento de 4,4% sobre o ano imediatamente anterior.

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1Dos informantes da pesquisa, 960 no total (alguns estabelecimentos abatem mais de uma espécie animal), 41,8% estavam localizados no Sul do país, 32,2% no Nordeste e 18,9% no Sudeste. Nos estados de Amazonas e Amapá não existem estabelecimentos inspecionados de abate de suínos cadastrados na pesquisa.

2Do total de informantes da Pesquisa de abate, 327 prestaram informações sobre o abate de frangos. Destes 37,6% estavam localizados no Sudeste do país, 35,8% no Sul e 18,7% no Nordeste. Nos estados de Amazonas, Amapá, Acre e Maranhão não existem estabelecimentos inspecionados de abate de frangos.

3No quarto trimestre de 2006 participaram da pesquisa do leite 2.159 informantes, distribuídos por todas as unidades da federação com exceção do Amapá. Deste total de informantes, 41,7% estavam localizados na região sudeste do país e 20,9% na Sul.

4Dos informantes cadastrados na pesquisa, 31,6% localizavam-se na Região Sudeste, 31,0% na Sul e 16,4% na Centro-Oeste. O Norte e o Nordeste do país integram cada um 10,5% do total de informantes.

5Do total de informantes, 1.528 no total, 43,1% estavam localizados no Sudeste do país, 39,6% no Sul e 8,7% no Nordeste. Observa-se que não participam da pesquisa os estados de Rondônia, Acre, Tocantins, Amapá e Maranhão. Os estados de Roraima e Pará passaram a informar dados a partir de 2006.