O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou em 0,41% em março, pouco abaixo da taxa de 0,46% registrada em fevereiro, acumulando 2,95% nos últimos doze meses. Com isto, o IPCA-E acumulou 1,40% no primeiro trimestre do ano.

As mensalidades escolares, que haviam exercido forte pressão sobre a taxa de fevereiro, cederam lugar aos alimentos, com concentração de aumentos em produtos importantes na despesa das famílias. Cenoura (35,45%), cebola (24,35%), tomate (22,05%), ovos (9,19%), farinha de mandioca (6,08%), frango (6,05%), café (5,28%), frutas (4,58%), batata-inglesa (4,46%) e hortaliças (3,91%) ficaram bem mais caros para o consumidor. Com isto, a alta do grupo Alimentação e Bebidas atingiu 1,21%, com contribuição de 0,25 ponto percentual no IPCA-15 do mês. Ou seja, os alimentos foram responsáveis por, aproximadamente, 60% do índice.

Em alta, destacou-se, também, a gasolina, cujo preço do litro passou a custar 1,00% a mais do que no mês anterior. O álcool, por sua vez, teve queda de 0,64%.

Dentre os índices regionais, os maiores resultados ficaram com Goiânia (0,74%) e Curitiba (0,75%), enquanto o menor foi registrado em São Paulo (0,24%).