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Produção Industrial cai em sete dos quatorze locais pesquisados

Entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007, a produção industrial teve quedas em São Paulo (-1,0%), Minas Gerais (-0,9%), Rio Grande do Sul (-1,0%), Pernambuco (-1,5%), Espírito Santo (-2,7%), Paraná (-3,4%) e Ceará (-3,5%).

12/03/2007 06h31 | Atualizado em 12/03/2007 06h31

Entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007, a produção industrial teve quedas em São Paulo (-1,0%), Minas Gerais (-0,9%), Rio Grande do Sul (-1,0%), Pernambuco (-1,5%), Espírito Santo (-2,7%), Paraná (-3,4%) e Ceará (-3,5%). Já em relação a janeiro de 2006, apenas o Ceará (-5,4%) registrou recuo.

Entre janeiro e dezembro últimos, os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente mostram queda em sete dos quatorze locais pesquisados, todos com taxas abaixo da média nacional
(-0,3%): São Paulo, parque industrial de maior peso (-1,0%), Minas Gerais (-0,9%), Rio Grande do Sul
(-1,0%), Pernambuco (-1,5%), Espírito Santo (-2,7%), Paraná (-3,4%) e Ceará (-3,5%). Entre as áreas que ampliaram a produção, Bahia (10,8%) e Amazonas (9,4%) alcançaram as taxas mais expressivas.

Na comparação entre os meses de janeiro de 2006 e de 2007 ( com alta de 4,5% no total do país), os índices regionais apresentam expansão em todos os locais pesquisados, à exceção do Ceará que registra queda de 5,4%, refletindo o forte impacto negativo vindo do setor de refino de petróleo e produção de álcool, por conta de paralisação técnica em uma grande empresa do setor. Entre as áreas com taxas positivas, acima da média nacional, figuram: Goiás (18,4%), Pará (10,6%), Amazonas (8,4%), Bahia (6,3%), Minas Gerais (6,2%), Rio Grande do Sul (6,2%), Pernambuco (5,1%), Região Nordeste (5,0%) e Espírito Santo (4,7%). Também com resultados positivos, porém abaixo do crescimento do país, encontram-se: Paraná (3,2%), São Paulo (3,1%), Santa Catarina (2,3%) e Rio de Janeiro (2,1%).

No índice nacional, o ritmo de crescimento avançou entre o quarto trimestre de 2006 (3,2%) e o do primeiro mês de 2007 (4,5%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Essa aceleração atingiu nove dos quatorze locais pesquisados, sendo mais acentuada no Amazonas ( que reverte a queda de 3,3% no quarto trimestre com um aumento de 8,4% em janeiro), e em Goiás (de 4,4% para 18,4%). Já a maior desaceleração entre os dois períodos foi no Ceará (de 8,0% para -5,4%). para 18,4%). Já a maior desaceleração entre os dois períodos foi no Ceará (de 8,0% para -5,4%).

Amazonas

A produção industrial do Amazonas volta a assinalar crescimento no confronto com o mês anterior (9,4%), na série livre de influências sazonais, após recuar 1,4% em dezembro. Com isso, o índice de média móvel trimestral cresce (3,6%) entre os trimestres encerrados em dezembro e janeiro, após três taxas negativas consecutivas, período em que acumulou uma perda de 2,6%.

Na comparação com janeiro de 2006, a expansão foi de 8,4%, resultado bastante superior aos -3,3% observados no último trimestre de 2006. O indicador acumulado nos últimos doze meses prossegue mostrando taxa negativa (-1,9%).

No índice mensal (8,4%), maior marca desde fevereiro de 2006 (16,6%), o aumento na produção foi reflexo do acréscimo em cinco das onze atividades pesquisadas. Os maiores impactos positivos vieram de alimentos e bebidas (47,3%), outros equipamentos de transporte (37,7%) e máquinas e equipamentos (62,9%). No primeiro setor, beneficiado por uma base de comparação deprimida, os aumentos na fabricação de preparações em xarope e de preparações em pó para elaboração de bebidas explicam grande parte da expansão; no segundo, sobressaem os acréscimos em motocicletas e bicicletas; e no terceiro, fornos de microondas e aparelhos de ar condicionado foram os destaques. Por outro lado, a principal contribuição negativa veio de material eletrônico e equipamentos de comunicações
(-26,5%), influenciada em grade parte pela menor fabricação de televisores e telefones celulares.

Pará

Em janeiro, a produção industrial do Pará ajustada sazonalmente cresceu 4,4% frente a dezembro, após recuar 4,7% no mês anterior. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral também assinala avanço entre os trimestres encerrados em dezembro e janeiro (1,2%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a expansão foi de 10,6%, mantendo o ritmo de dois dígitos observado no último trimestre de 2006 (11,7%). O indicador acumulado nos últimos doze meses também aponta acréscimo (14,2%), maior resultado entre os locais pesquisados.

O confronto janeiro 07/ janeiro 06 mostra acréscimo de 10,6%, décima-oitava taxa positiva consecutiva, com quatro dos seis ramos industriais ampliando a produção. As contribuições positivas mais relevantes foram observadas na metalurgia básica (23,7%) e na indústria extrativa (10,7%) devido, principalmente, aos avanços na fabricação de óxido de alumínio e minérios de ferro, respectivamente.

Também vale citar os impactos positivos de alimentos e bebidas (9,2%) e de celulose e papel (4,1%), onde sobressaem os itens refrigerantes e papel higiênico, respectivamente. Entre os dois setores que mostram redução na produção, a principal pressão veio da madeira (-8,3%), influenciada pelo item madeira serrada.

Nordeste

Em janeiro, a produção industrial da região Nordesteajustada sazonalmente cresceu 4,8% em relação a ao mês anterior, após recuar 4,0% em dezembro. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral mostra ligeira variação positiva (0,1%) entre os trimestres encerrados em janeiro e dezembro.

Na comparação com janeiro de 2006, a indústria nordestina mostra expansão de 5,0%, ritmo superior ao observado no último trimestre do ano passado (2,6%). O indicador acumulado nos últimos doze meses também aponta acréscimo (3,6%).

O indicador mensal da indústria nordestina avançou 5,0%, com seis dos onze setores pesquisados em alta. Os principais impactos positivos vieram de alimentos e bebidas (10,8%), influenciado pela maior produção de açúcar cristal e cerveja; e de produtos químicos (10,7%), por conta do acréscimo na fabricação de adubos e fertilizantes. Vale citar também, o resultado positivo observado na metalurgia básica (10,6%), pressionado em grande parte pelos avanços nos itens barras, perfis e vergalhões de cobre, e alumínio não ligado em formas brutas. Por outro lado, as maiores contribuições negativas vieram de têxtil (-7,8%), por conta da queda na fabricação de tecidos e fios de algodão; e de calçados e artigos de couro (-10,2%), em função da menor produção de calçado de plástico e tênis de couro.

Ceará

Em janeiro, a produção industrial do Ceará ajustada sazonalmente recua 3,5% em relação ao mês anterior, após crescer 1,0% em dezembro. Com este resultado, o índice de média móvel trimestral mostra decréscimo de 1,1% entre os trimestres encerrados em dezembro e janeiro, e mantém a trajetória de queda desde outubro do ano passado, acumulando uma perda de 3,2% neste período.

No confronto com igual período do ano anterior, a indústria cearense recuou 5,4% em janeiro, primeiro resultado negativo desde dezembro de 2005, enquanto o indicador acumulado nos últimos doze meses aponta crescimento de 6,9%.

No indicador mensal, a indústria cearense apresentou retração de 5,4%, com taxas negativas em seis dos dez setores pesquisados. A principal influência negativa veio de refino de petróleo e produção de álcool (-43,3%), por conta de uma paralisação técnica em importante refinaria. Neste segmento, as quedas mais significativas vieram dos itens gasolina e óleo diesel. Em seguida, vale mencionar as pressões negativas vindas de calçados e artigos de couro (-18,1%) e têxtil (-9,8%), em função, respectivamente, do decréscimo na fabricação de calçados de plástico e de couro; e tecidos e fios de algodão.

Entre os setores em alta, alimentos e bebidas (10,4%) e minerais não-metálicos (25,3%) exercem as principais contribuições positivas sobre a média global. Nestes ramos, sobressaem, respectivamente, os itens: castanha de caju beneficiada, e biscoitos e bolachas; e cimento.

A queda de 5,4% no total da indústria contrasta com o resultado do último trimestre do ano passado (8,0%). Entre os setores, esta perda de dinamismo é decorrente, principalmente, de calçados e artigos de couro, que passou de um incremento de 14,2% no quarto trimestre de 2006 para uma queda de 18,1% em janeiro; e de refino de petróleo e produção de álcool (de -17,8% para -43,3%).

Pernambuco

Em janeiro, a produção industrial de Pernambuco ajustada sazonalmente apresentou queda de 1,5% frente a dezembro, após crescimento de 0,4% no mês anterior. Assim, o índice de média móvel trimestral também recuou (-0,6%) entre os trimestres encerrados em dezembro e janeiro, segunda taxa negativa consecutiva, acumulando uma perda de 0,9%.

Em relação a janeiro de 2006, a indústria pernambucana avançou 5,1%, décima quinta alta consecutiva nesta comparação. O acumulado nos últimos doze meses também mostra crescimento (4,9%). Na formação da taxa de 5,1%, frente a igual mês do ano anterior, oito dos onze ramos pesquisados mostram crescimento, com alimentos e bebidas (7,0%) exercendo a principal influência positiva. Nesta atividade, destaca-se sobretudo o avanço na fabricação de açúcar cristal e sorvetes.

Outras contribuições positivas relevantes vieram de metalurgia básica (9,6%), em virtude da maior produção de chapas e tiras de alumínio, e vergalhões de aço ao carbono; e de borracha e plástico (29,6%), em função dos itens filmes de plástico, e tubos, canos e mangueiras de plástico. Em sentido oposto, o maior impacto negativo veio de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-23,2%), pressionado, em grande parte, pela redução na produção de pilhas e baterias elétricas.

Bahia

Em janeiro, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente avançou 10,8% frente a dezembro, após recuar 6,9% no mês passado. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral mostra expansão de 1,4% entre os trimestres encerrados em dezembro e janeiro, revertendo a queda assinalada no mês anterior (-1,8%). Em relação janeiro de 2006, a indústria baiana cresceu 6,3%, seu maior resultado desde maio de 2006 (7,2%).

No indicador mensal, a indústria baiana ampliou sua produção em 6,3%, com taxas positivas em seis das nove atividades pesquisadas. A contribuição mais relevante veio de produtos químicos (9,8%), por conta do avanço na produção dos itens o-xileno e octanol. Vale mencionar também, os impactos positivos vindos de alimentos e bebidas (21,2%), em função da maior fabricação de farinhas e “pellets” da extração do óleo de soja, e óleo de soja em bruto; e de metalurgia básica (14,0%), influenciado em grande parte pelo item barras, perfis e vergalhões de cobre. Em sentido contrário, a principal pressão negativa foi observada em refino de petróleo e produção de álcool (-3,7%), devido à retração em óleo diesel e óleos lubrificantes.

Minas Gerais

Em janeiro, a produção industrial de Minas Gerais ajustada sazonalmente recuou 0,9% frente a dezembro de 2006, após crescer por dois meses consecutivos, período em que acumulou expansão de 3,3%. Porém, o índice de média móvel trimestral, com ampliação de 0,8% na passagem dos trimestres encerrados em dezembro e janeiro, manteve a tendência ascendente dos últimos seis meses, acumulando expansão de 3,3%.

Na comparação com janeiro do ano passado, observa-se taxa positiva de 6,2%, resultado ligeiramente superior ao do quarto trimestre do ano passado (5,5%). O índice acumulado nos últimos doze meses também assinalou acréscimo (4,6%).

A expansão de 6,2% no indicador mensal, sétima taxa positiva consecutiva, resulta do crescimento tanto da indústria extrativa (4,1%) como da indústria de transformação (6,5%). Nesta última, observam-se resultados positivos em oito das doze atividades pesquisadas, com destaque para metalurgia básica (9,5%), veículos automotores (14,5%) e máquinas e equipamentos (45,1%). Nestes setores, sobressaem os avanços na fabricação dos itens: lingotes, blocos, tarugos ou placas de aço ao carbono e ferronióbio; automóveis; e eletro-portátil doméstico. Já os maiores impactos negativos vieram dos ramos: minerais não-metálicos (-9,1%), em função, sobretudo, da queda na produção de cimento; e refino de petróleo e produção de álcool (-9,7%), conseqüência, em grande parte, da diminuição na fabricação de óleo diesel.

Espírito Santo

Em janeiro, a produção industrial do Espírito Santo recuou 2,7% frente a dezembro, na série livre de influências sazonais, segundo resultado negativo consecutivo, acumulando neste período uma perda de 2,9%. Com isso, o índice de média móvel trimestral também mostra queda (-0,5%) entre os trimestres encerrados em dezembro e janeiro.

Na comparação com janeiro de 2006, a indústria capixaba assinala crescimento de 4,7%, ritmo abaixo do observado no último trimestre de 2006 (10,0%). O indicador acumulado nos últimos doze meses também aponta expansão (7,7%).

O confronto janeiro 07/ janeiro 06 mostra acréscimo de 4,7%, décimo-terceiro resultado positivo consecutivo, apoiado sobretudo no desempenho da indústria extrativa (20,6%), uma vez que a indústria de transformação recua 0,9%. No primeiro segmento, que figura como o principal impacto positivo na média global, destaca-se o avanço na extração de petróleo e gás natural. Já na indústria de transformação, das quatro atividades pesquisadas, somente a de alimentos e bebidas (9,7%) subiu. Entre os que recuaram a produção, metalurgia básica (-3,3%) e minerais não-metálicos (-7,7%) exercem as pressões negativas mais relevantes. Nestes ramos, sobressaem os decréscimos nos itens lingotes, blocos e tarugos de aço, no primeiro, e pia, banheiras e bidê, no segundo.

Rio de Janeiro

O setor industrial do Rio de Janeiro mostra índices positivos nos diferentes tipos de comparação. Na série com ajustamento sazonal, houve alta de 2,8% de dezembro para janeiro, após queda (-1,0%) no mês anterior.

Na comparação contra igual mês do ano anterior, após o recuo de dezembro (-0,9%), o setor volta a mostrar taxa positiva (2,1%) e aponta ritmo acima do observado no último trimestre do ano (0,1%). No acumulado nos últimos doze meses, a indústria fluminense permanece assinalando crescimento (1,6%), porém com ligeira desaceleração no ritmo de expansão em relação ao fechamento de 2006 (1,9%).

O acréscimo de 2,1% em relação a janeiro do ano passado, está apoiado sobretudo no avanço da indústria de transformação (3,1%), já que a indústria extrativa mostra recuo de 1,9%. A indústria de transformação, que volta a apontar resultado positivo após dois meses consecutivos de queda, tem sete dos doze segmentos em alta. A maior pressão positiva veio do crescimento atípico registrado na indústria farmacêutica (68,5%), influenciada sobretudo por uma base de comparação baixa, por conta da combinação de férias coletivas e de estoques elevados em janeiro de 2006.

Em seguida, ainda na mesma comparação, vale citar as contribuições positivas vindas de outros produtos químicos (14,1%); edição e impressão (8,6%); sabões, detergentes e produtos de limpeza (28,8%) e bebidas (5,6%). Nestes segmentos, sobressaem, respectivamente, os itens: herbicidas; jornais; preparação capilar e creme dental; e cervejas.

Entre os cinco ramos da indústria de transformação em queda, refino de petróleo e produção de álcool
(-10,5%), seguido por alimentos (-11,0%) e veículos automotores (-11,2%), respondem pelos maiores impactos, pressionados, em grande parte, pela queda na fabricação de óleos lubrificantes básicos e óleo diesel; preparações e conservas de peixes; e ônibus e automóveis, respectivamente.

São Paulo

A produção industrial de São Paulo, em janeiro, recuou 1,0% frente a dezembro, na série livre de influências sazonais, após avançar 0,8% no mês anterior. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral também apresentou queda (-0,4%) entre os trimestres encerrados em dezembro e janeiro.

Na comparação com janeiro de 2006, a indústria paulista mostrou crescimento de 3,1%, resultado abaixo do total do país (4,5%), enquanto que o aumento observado no indicador acumulado nos últimos doze meses (3,3%) ficou acima da média nacional (2,9%).

No indicador mensal (3,1%), em ritmo superior ao do último trimestre de 2006 (2,6%), doze dos vinte segmentos pesquisados contribuíram positivamente no cômputo geral, com máquinas e equipamentos (17,4%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (71,9%) e alimentos (11,3%) exercendo os principais impactos. Nestes setores, destacaram-se as altas nos itens: centros de usinagem; computadores; e sucos concentrados de laranja. Já as reduções em veículos automotores (-6,1%), refino de petróleo e produção de álcool (-9,0%), pressionado por paralisações programadas para manutenção nas unidades produtoras, e material eletrônico e equipamentos de comunicações (-11,7%) foram as mais expressivas para o total da indústria. Nestes ramos, sobressaem, em grande parte, os recuos na fabricação de automóveis; gasolina; e aparelhos de comutação para telefonia. Percebe-se, assim, uma significativa dispersão no desempenho dos vários segmentos pesquisados, que se traduz em uma expansão global moderada (3,1%).

 

 

Paraná

Em janeiro, a produção industrial do Paraná recuou 3,4% frente a dezembro de 2006, após três resultados positivos consecutivos, período em que acumulara expansão de 7,8%, já descontadas as influências sazonais. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral mostra avanço de 0,5% na passagem dos trimestres encerrados em dezembro e janeiro, quarta taxa positiva consecutiva, acumulando um ganho de 4,5% no período.

Na confronto janeiro 07/ janeiro 06, houve expansão de 3,2%, marca inferior à do quarto trimestre do ano passado (4,5%), enquanto o indicador acumulado nos últimos doze meses assinala redução (-0,9%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção paranaense avançou 3,2%, quarto resultado positivo consecutivo, com sete das quatorze atividades pesquisadas apontando crescimento. O principal impacto positivo sobre a média global veio de veículos automotores (42,6%), apoiado, sobretudo, na maior fabricação de automóveis e caminhões. Também vale destacar, embora em menor medida, as expansões de outros produtos químicos (8,1%), mobiliário (8,5%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,1%). Nestes segmentos, sobressaem os itens adubos e fertilizantes; guarda-roupas e armários de madeira; e peças para interrupção e proteção elétrica. Por outro lado, a maior contribuição negativa foi assinalada por madeira (-20,3%), pressionada pela redução na fabricação de folhas para folheados e madeira compensada.

SantaCatarina

Em janeiro de 2007, a produção industrial de SantaCatarina cresce 0,8% frente a dezembro, na série com ajuste sazonal, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando um ganho de 2,6% nesse período. Com isto, o índice de média móvel trimestral cresce 0,9% na passagem dos trimestres encerrados em dezembro e janeiro.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor avança 2,3%, melhor resultado desde setembro de 2006 (3,0%), e aponta aceleração frente ao resultado do último trimestre de 2006 (0,1%). O indicador acumulado nos últimos doze meses (0,2%) fica estável em relação ao fechamento de 2006 (0,2%).

A expansão de 2,3% no confronto janeiro 07/ janeiro 06 está apoiada sobretudo no desempenho favorável de oito das onze atividades pesquisadas, cabendo a alimentos (6,4%), seguido por veículos automotores e minerais não-metálicos ( ambos com 10,7%) as maiores contribuições positivas sobre a média global. Nestes ramos sobressaem principalmente os avanços nos itens: produtos de salamaria, e carnes e miudezas de aves; carrocerias para caminhões e ônibus; e ladrilhos e placas de cerâmica, respectivamente. Entre as atividades que mostraram queda, vestuário (-15,4%), em função da redução na produção de camisetas de malha e camisas de uso feminino, e borracha e plástico (-6,8%), por conta do decréscimo em artigos de plástico para uso doméstico, exerceram as principais influências negativas.

Rio Grande do Sul

Em janeiro, a produção industrial do Rio Grande do Sul ajustada sazonalmente recuou 1,0% frente a dezembro, após crescer por dois meses consecutivos, período em que acumulou 3,8% de expansão. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral, com avanço de 0,9% entre os trimestres encerrados em janeiro e dezembro, manteve a trajetória de crescimento dos últimos sete meses, acumulando um ganho de 5,6%.

Na comparação com janeiro do ano passado observa-se avanço de 6,2%, resultado bastante superior ao do fechamento do quarto trimestre de 2006 (1,2%), enquanto o indicador acumulado nos últimos doze meses assinalou taxa negativa (-1,4%).

O acréscimo de 6,2% no indicador mensal da indústria gaúcha reflete, sobretudo, o crescimento observado em dez das quatorze atividades pesquisadas. Dentre essas, com as maiores contribuições sobre a média global, destacam-se: veículos automotores (40,6%), refino de petróleo e produção de álcool (20,4%) e alimentos (7,2%). Nesses setores, os maiores impactos vieram de eixos e semi-eixos e automóveis; gasolina e naftas; e carnes de suínos congeladas. Por outro lado, a maior pressão negativa foi assinalada por calçados e artigos de couro (-13,3%), em função, sobretudo, da queda na produção de calçado sintético e tênis de couro.

O acumulado nos últimos doze meses, mesmo mostrando taxa negativa em janeiro (-1,4%), mostra redução no ritmo de queda frente ao resultado de dezembro (-2,0%).

Goiás

Em janeiro, a produção industrial de Goiás aumentou 5,8% frente a de dezembro, na série ajustada sazonalmente, após recuar 0,2% no mês anterior. Com isso, o índice de média móvel trimestral avançou 2,6% entre os trimestres encerrados em dezembro e janeiro, sendo esse o segundo resultado positivo consecutivo, acumulando um ganho de 4,9%.

Nas demais comparações, os resultados também foram positivos: no confronto com janeiro de 2006, expansão de 18,4%, ritmo bastante superior ao observado no último trimestre do ano passado (4,4%), e no indicador acumulado nos últimos doze meses crescimento de 3,6%.

A expansão de 18,4% da indústria goiana frente a janeiro de 2006 está apoiada tanto no avanço da indústria extrativa (233,2%) como no da indústria de transformação (13,1%). Vale observar que a indústria de transformação teve um impacto de 70,0 pontos percentuais na formação do índice global, ficando os 30,0 pp restantes com a indústria extrativa. Neste último setor, onde destaca-se o item amianto, o resultado atípico reflete os efeitos de uma baixa base de comparação, uma vez que a produção de janeiro de 2006 foi afetada pelas férias coletivas em importante empresa do setor. Na indústria de transformação (13,1%), os quatro segmentos apresentaram taxas positivas, com destaque para alimentos e bebidas (10,3%) e produtos químicos (33,4%). Nestes setores, sobressaem os itens molhos de tomates e adubos ou fertilizantes, respectivamente.