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Em dezembro, taxa de desocupação no Rio de Janeiro foi de 5,9%

A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE apurou queda de 1,0 ponto percentual na taxa de desocupação do município do Rio de Janeiro, em relação a novembro, e estabilidade em relação a dezembro de 2005.

29/01/2007 06h01 | Atualizado em 29/01/2007 06h01

A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE apurou queda de 1,0 ponto percentual na taxa de desocupação do município do Rio de Janeiro, em relação a novembro, e estabilidade em relação a dezembro de 2005. Já o rendimento médio real habitualmente (R$ 1.270,80) subiu 3,2% frente a novembro e ficou estável em relação a dezembro de 2005.

Em dezembro de 2006, a taxa de desocupação para o município do Rio de Janeiro foi estimada em 5,9%, mantendo-se estável frente a dezembro de 2005 e caindo 1,0 ponto percentual em relação a novembro de 2006. Entre 2004 e 2006, as taxas de desocupação total e por sexo (quadro abaixo) tiveram queda, que foi mais significativa entre as mulheres.

POPULAÇÃO OCUPADA (PO)

Havia 2,778 milhões de pessoas ocupadas no município do Rio de Janeiro em dezembro de 2006, indicando estabilidade tanto em relação ao mês anterior quanto à dezembro de 2005.

Em relação a novembro de 2006, apenas o grupamento de atividade de serviços domésticos teve aumento (10,3%) no total de pessoas ocupadas. Não houve variações significativas nos demais segmentos, em comparação com novembro de 2006 ou com dezembro de 2005.

Dentre os ocupados, 55,0% eram homens, 61,1% tinham 11 anos ou mais de estudo, 73,9% estavam há 2 anos ou mais naquela ocupação e 53,8% trabalhavam em empreendimentos com 11 pessoas ou mais. Quanto à idade, 1,8% tinham entre 10 e 17 anos, 12,9% de 18 a 24 anos, 61,9% de 25 a 49 anos e 24,2% tinham 50 anos ou mais de idade.

No que se refere à posição na ocupação também não foram registradas variações estatisticamente significativas em ambos períodos de análise. A distribuição da população ocupada segundo a forma de inserção para os meses de dezembro de 2004, 2005 e 2006 encontra-se no quadro a seguir:

RENDIMENTO MÉDIO REAL1

Em dezembro de 2006, o rendimento médio real habitualmente recebido mensalmente pela população ocupada (R$ 1.270,80) subiu 3,2% em relação a novembro e ficou estável em relação a dezembro de 2005.

O aumento em relação a novembro decorreu dos ganhos nos rendimentos médios dos empregados com carteira e sem carteira de trabalho assinada no setor privado, e dos trabalhadores por conta própria (3,2%, 6,3% e 1,5%, respectivamente). No ano, o rendimento de todas as categorias ocupacionais investigadas se reduziu.

O quadro a seguir apresenta os rendimentos por posição na ocupação e por grupamento de atividade para o mês de dezembro nos anos 2004, 2005 e 2006.

PESSOAS DESOCUPADAS (PD)

O número de pessoas desocupadas, estimado em 174 mil, apresentou estabilidade em relação a dezembro de 2005, e redução de 13,2% em relação a novembro de 2006.

Do total de desocupados 54,5% eram mulheres, 57,6% possuíam 11 anos ou mais de estudo, 79,4% já haviam trabalhado anteriormente e 21,7% eram os principais responsáveis pela família. Por grupos etários a população desocupada estava distribuída da seguinte forma: 15 a 17 anos 4,3%; 18 a 24 anos, 40,9%; 25 a 49 anos, 47,1% e 50 anos ou mais, 7,7%.

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1Rendimento habitualmente recebido. Para o cálculo do rendimento real o deflator utilizado para cada área é o Índice de Preços ao Consumidor da região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa, o deflator é a média ponderada do índice de preços dessas regiões. Para o Município do Rio de Janeiro foi utilizado o Índice de Preços ao Consumidor da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.