Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

No 3o trimestre, crescem o abate de animais, a produção de ovos e a compra de couro

Foram registradas taxas positivas para o abate de bovinos (7,3%), suínos (7,6%) e frangos (1,4%), no confronto com o mesmo período do ano anterior. Na relação com o 2o trimestre/06, alta de 5,3%, 8,0%, 14,3%, respectivamente.

19/12/2006 07h31 | Atualizado em 19/12/2006 07h31

Foram registradas taxas positivas para o abate de bovinos (7,3%), suínos (7,6%) e frangos (1,4%), no confronto com o mesmo período do ano anterior. Na relação com o 2o trimestre/06, alta de 5,3%, 8,0%, 14,3%, respectivamente. A produção de ovos apontou aumento de 3,2% na relação 3o trimestre 06/ 3o trimestre 05, e 2,5% sobre o 2o trimestre/06. A aquisição de couro cresceu 6,9% frente ao 3o trimestre/05 e 3,8% na passagem do 2o para o 3o trimestre/06. O volume de leite adquirido recuou (-1,4%) na comparação 3o trimestre 05/06, mas evoluiu (3,6%) sobre o 2o trimestre/06.

Abate de bovinos cresce 7,3%

No 3º trimestre de 2006 foram abatidas 7,9 milhões de cabeças de bovinos, o que representou um aumento de 7,3% com relação ao 3º trimestre de 2005 e de 5,3% sobre o 2º trimestre de 2006, de acordo com a Pesquisa Trimestral do Abate.

No que diz respeito à participação regional, o Centro-Oeste concentrou 36,9% do abate nacional; o Sudeste, 22,5%; o Norte, 18,7%; o Sul, 12,1% e o Nordeste, 9,8%. Mato Grosso contribuiu com 16,2% para o volume total de abate; Mato Grosso do Sul, com 11,5% e São Paulo, com 13,5%.

Em relação ao mercado externo, no 3º trimestre de 2006, foram exportados 350,3 milhões de quilos de carne bovina, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior), indicativo de um aumento de 0,8% em volume sobre o mesmo período do ano anterior.

Suínos: alta de 7,6%

O abate de suínos no 3o trimestre de 2006 (6,6 milhões de animais) cresceu 7,6% na comparação com igual período do ano anterior e 8,0% na relação com o 2º trimestre de 2006.

Regionalmente, o Sul concentrou 70,2% do abate total; o Sudeste, 16,9%; o Centro-Oeste, 11,0%; o Nordeste, 1,9%; e o Norte 0,1%. O principal estado abatedor foi Santa Catarina (28,3%), seguido do Rio Grande do Sul (26,8%), Paraná (15,7%) e Minas Gerais (10,0%).

Aumento de 1,4% no abate de frangos

O total de frangos abatidos no 3º trimestre de 2006 foi de 1,0 bilhão de unidades, indicativo de aumento de 1,4% com relação ao 3º trimestre de 2005 e de 14,3% no confronto com o 2º trimestre de 2006.

O abate concentrou-se no Sul do país, que respondeu por 59,9% do total, seguido do Sudeste, com 25,1%, e do Centro-Oeste, com 11,2%. Paraná destacou-se como principal estado em abate de frangos no 3º trimestre de 2006, com 25,3% da produção total, seguido por Santa Catarina (18,4%); São Paulo (16,4%); e Rio Grande do Sul (16,2%).

Captação e industrialização de leite registram queda

O volume de leite adquirido pelas empresas do setor lácteo no 3º trimestre de 2006 foi de 4,0 bilhões de litros, indicando queda de 1,4% relativamente ao 3º trimestre do ano passado e aumento de 3,6% comparado com o 2º trimestre de 2006.

Quanto ao leite industrializado, o volume foi de, aproximadamente, 4,0 bilhões de litros, recuo de produção de 1,5% com relação ao mesmo período de 2005, mas aumento de 3,6% no confronto com o 2º trimestre de 2006.

A captação de leite brasileira encontra-se concentrada no Sudeste, com 43,8%, seguido do Sul, com 31,5%, e do Centro-Oeste, com 14,7%. Os principais estados em aquisição são Minas Gerais (26,6%), Rio Grande do Sul (15,6%) e São Paulo (13,5%).

Evolução de 6,9% na aquisição de couro

No 3º trimestre de 2006 foram adquiridas, aproximadamente, 11,0 milhões de unidades de couro, aumento de 6,9% com relação ao 3º trimestre de 2005 e de 3,8% com relação ao 2º trimestre de 2006. Do total de informantes da pesquisa, o Sudeste concentra 32,0%; o Sul, 31,3%; o Centro-Oeste, 16,2%; o Norte, 10,5%; e o Nordeste, 10,0%.

Produção de ovos de galinhas aumenta 3,2%

Foram produzidas 533,7 milhões de dúzias de ovos de galinha no 3o trimestre de 2006, indicando uma variação positiva de 3,2% com relação ao mesmo período de 2005 e 2,5% na comparação com o 2º trimestre de 2006. Agosto foi o mês de maior produção de ovos de galinha: 180,3 milhões de dúzias.

A distribuição da produção de ovos de galinha concentrou-se na região Sudeste, com 44,0% do total, seguida da região Sul, com 38,6%, e da Nordeste, com 8,7%. O principal produtor, São Paulo, deteve 33,9% do total, vindo depois Minas Gerais, com 13,0%, e Espírito Santo, com 5,4%.

Rede armazenadora de grãos varia 0,1% do 2º semestre/05 para o 1º semestre/06

 A rede armazenadora de grãos variou 0,1% na relação 1o semestre 06/2o semestre 05

Os resultados da Pesquisa de Estoques do primeiro semestre de 2006 indicaram que a rede armazenadora de produtos agrícolas em operação no país apresentou um acréscimo de 0,1% no número de estabelecimentos ativos, comparativamente ao segundo semestre de 2005. No final do primeiro semestre de 2006 essa rede contava com 9.424 estabelecimentos ativos, dos quais 41,9% na região Sul; 24,2% na região Sudeste; 21,9% na Centro-Oeste; 8,5% na Nordeste; e 3,5% na região Norte.

A capacidade útil das unidades armazenadoras dos tipos armazéns convencionais, estruturais e infláveis somou 81.933.916 metros cúbicos, com pouco mais de 70,0% concentrados nas regiões Sudeste e Sul.

As unidades armazenadoras dos tipos armazéns graneleiros e granelizados totalizaram 48.668.957 toneladas de capacidade útil, cabendo à região Centro-Oeste 49,2% da capacidade de armazenamento e à Sul 34,8%.

Os silos para grãos apresentaram 39.556.273 toneladas de capacidade útil total no país. A região Sul respondeu por 52,7% desse total e as regiões Centro-Oeste e Sudeste 27,3% e 15,2%, respectivamente.

Os maiores estoques registrados em 30 de junho de 2006 foram os de soja em grão (21.545.098 t), de milho em grão (8.215.173 t), de arroz em casca (4.354.557 t), de trigo em grão (2.070.453 t) e de café em grão (783.046 t).

Quando comparados com os estoques existentes em 30 de junho de 2005, o estoque de arroz em casca apresentou variação positiva de 3,4%, enquanto os estoques de trigo, café, milho e soja apresentaram variações negativas de 22,4% , 8,3% , 4,4% e 1,1%, respectivamente.