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Em outubro, indústria regional cresce em 6 dos 14 locais

Em outubro, a produção da indústria regional cresceu em 6 dos 14 locais pesquisados, frente a setembro, na série livre de influências sazonais. No confronto outubro 06/ outubro 05 se verificou crescimento em 13 dos 14 locais pesquisados, ...

11/12/2006 07h31 | Atualizado em 11/12/2006 07h31

Em outubro, a produção da indústria regional cresceu em 6 dos 14 locais pesquisados, frente a setembro, na série livre de influências sazonais. No confronto outubro 06/ outubro 05 se verificou crescimento em 13 dos 14 locais pesquisados, o que não ocorria desde maio do ano passado Já no indicador acumulado do ano, 11 mostraram expansão.

Em outubro, os índices regionais da produção industrial, com ajuste sazonal, mostraram crescimento frente a setembro em 6 dos 14 locais pesquisados. Goiás (5,1%), Paraná (2,3%), Rio de Janeiro (1,7%) e São Paulo (1,5%) assinalaram as variações mais acentuadas. Pernambuco (0,6%) e região Nordeste (0,5%) também apontaram aumento na produção, mas ficaram abaixo da média nacional (0,8%). Santa Catarina (-0,4%), Minas Gerais (-0,6%), Ceará (-0,9%), Bahia (-1,0%), Espírito Santo (-1,3%), Pará (-1,4%), Rio Grande do Sul (-2,8%) e Amazonas (-4,6%) tiveram queda de setembro para outubro.

Ao longo de 2006, a produção industrial avança de forma discreta, mas permanente, segundo o índice de média móvel trimestral. Há sete meses, a indústria nacional cresce nesse indicador, acumulando expansão de 1,5%, entre março e outubro. Regionalmente, 9 dos 14 locais pesquisados também mostram saldo positivo nessa comparação. Pará (7,6%) e Espírito Santo (5,0%) lideram esse movimento, enquanto Amazonas (-9,1%) e Santa Catarina (-2,0%) assinalam as perdas mais acentuadas nessa comparação.

No confronto outubro 06/ outubro 05 (cujo indicador para o total do país ficou em 4,8%), os índices regionais de produção industrial foram positivos em todos os locais, à exceção do Amazonas (-8,1%). Esse perfil de expansão, que atinge 13 dos 14 locais, não era observado desde maio de 2005. Ceará (12,4%) e Pernambuco (11,2%) foram os únicos locais com taxas a dois dígitos. Pará (9,7%), Espírito Santo (9,1%), região Nordeste (6,0%), São Paulo (5,9%) e Goiás (5,6%) também registraram avanço na produção, acima da média nacional. Os demais resultados foram: Minas Gerais (3,5%), Paraná (2,8%), Bahia (2,3%), Santa Catarina (1,6%), Rio Grande do Sul (1,5%) e Rio de Janeiro (0,9%).

No indicador acumulado no ano, as taxas positivas alcançaram 12 locais. Acima dos 2,9% da média nacional, situaram-se Pará (14,6%), Ceará (8,8%), Espírito Santo (7,0%), Pernambuco (5,3%), Minas Gerais (4,1%), Bahia (4,0%), região Nordeste (3,9%) e São Paulo (3,7%). Assim, observa-se que os locais que registraram as maiores expansões até outubro foram influenciados pela manutenção do dinamismo dos produtos tipicamente de exportação, particularmente as commodities (minérios de ferro, açúcar, celulose e produtos siderúrgicos), além de outros com forte presença da fabricação de automóveis e de computadores. Em sentido contrário, acumulando perdas na produção frente a igual período de 2005, figuraram Paraná (-2,9%), Amazonas (-2,6%) e Rio Grande do Sul (-2,5%).

Amazonas

Em outubro, a indústria do Amazonas apresentou recuo de 4,6% em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, terceiro resultado negativo consecutivo, período em que acumulou queda de 5,9%. Em relação ao mesmo mês de 2005, o índice também foi negativo (-8,1%). Com isso, o indicador acumulado no ano ficou em -2,6%, resultado mais negativo que o observado em setembro. Em conseqüência, o indicador acumulado nos últimos 12 meses acentuou a trajetória de desaceleração, passando de -1,2% em setembro para -2,9% em outubro.

Na comparação com outubro de 2005 (-8,1%), 7 das 11 atividades reduziram a produção, com Material Eletrônico e Equipamentos de Comunicações (-20,2%) exercendo o impacto negativo mais importante na formação da taxa geral. Os decréscimos na fabricação de telefones celulares e de rádios foram os principais destaques nesse segmento. O primeiro produto foi influenciado pela combinação entre redução das exportações e uma base de comparação elevada. Também vale citar os recuos observados em Alimentos e Bebidas (-19,1%) e em Produtos Químicos (-32,4%). Por outro lado, produtos de metal (53,7%), outros equipamentos de transporte (18,0%) e edição e impressão (44,2%) exerceram as influências positivas mais significativas na média global da indústria.

No indicador acumulado no ano (-2,6%), 5 dos 11 segmentos pesquisados apresentaram resultados negativos, com o impacto mais relevante vindo de Material Eletrônico e Equipamentos de Comunicações (-11,9%), seguido por Produtos Químicos (-31,7%) e Refino de Petróleo e Produção de Álcool (-13,7%). . Em sentido contrário, Outros Equipamentos de Transporte (15,3%), Produtos de Metal (27,5%) e Edição e Impressão (31,3%) deram as contribuições positivas mais importantes.

Pará

A indústria do Pará, em outubro, apresentou decréscimo de 1,4% em relação a setembro, já descontados os efeitos sazonais. Os demais indicadores registraram crescimento. Na comparação com igual mês do ano anterior observou-se acréscimo de 9,7%. Os indicadores acumulados no ano (14,6%) e nos últimos doze meses (12,5%) também apontaram expansão.

O acréscimo de 9,7% foi determinado, sobretudo, pela performance bastante favorável da Metalurgia Básica (34,6%). Nessa atividade destacou-se o aumento na produção de óxido de alumínio. Também vale mencionar a influência positiva vinda da atividade de Alimentos e Bebidas (19,5%). . Entre os dois setores que apontaram taxas negativas, a maior contribuição veio de Madeira (-8,0%), devido ao recuo na produção de madeira compensada e densificada.

No acumulado janeiro-outubro a indústria paraense apresentou expansão de 14,6%, apoiada no avanço de cinco dos seis ramos pesquisados. As Indústrias Extrativas (15,2%) e de Metalurgia Básica (21,6%) exerceram os principais impactos positivos na taxa global, impulsionadas, em grande parte, pelo acréscimo nos itens minérios de ferro; e óxido de alumínio, respectivamente. A única pressão negativa veio de Madeira (-5,3%).

Nordeste

Em outubro, a indústria do Nordeste mostrou avanço de 0,5% em relação a setembro, na série livre dos efeitos sazonais. Na comparação com igual mês do ano anterior, observa-se crescimento de 6,0%. Com isso, o indicador acumulado no ano fica em 3,9%, acima dos 3,6% assinalados em setembro. Na taxa anualizada, o indicador acumulado nos últimos 12 meses (3,5%) registrou aceleração frente aos resultados de setembro (2,8%) e de agosto (2,2%).

A indústria nordestina, segundo o indicador mensal, assinalou acréscimo de 6,0%, sustentado pelas elevações de 9 dos 11 segmentos pesquisados. Os maiores impactos positivos vieram das indústrias de Alimentos e Bebidas (13,8%), Refino de Petróleo e Produção de Álcool (6,2%) e Produtos Químicos (2,3%). As duas únicas atividades que pressionaram negativamente o índice geral foram Indústria Extrativa (-5,9%) e Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (-2,6%).

No indicador acumulado janeiro-outubro, frente a igual período do ano anterior, o acréscimo foi de 3,9%, apoiado nos desempenhos positivos da maior parte (nove) das atividades pesquisadas. A principal contribuição positiva veio de Alimentos e Bebidas (4,4%), Celulose e Papel (21,8%) e de Metalurgia Básica (11,9%). Em sentido contrário, o maior impacto negativo veio de Vestuário (-14,5%).

Ceará

Em outubro, a produção industrial do Ceará ajustada sazonalmente recuou 0,9% em relação a setembro, após avançar 0,6% no mês anterior.

Em comparação com o mesmo período de 2005, observa-se expansão tanto frente a igual mês do ano anterior (12,4%) como no acumulado no ano (8,8%). O indicador acumulado nos últimos 12 meses mostrou aceleração no ritmo de crescimento na passagem de setembro (3,7%) para outubro (5,9%).

No indicador mensal, a indústria cearense apresentou expansão de 12,4%, com taxas positivas em oito das dez atividades industriais pesquisadas. As principais influências positivas vieram de Alimentos e Bebidas (26,1%). Produtos Químicos (40,1%), e Calçados e Artigos de Couro (13,3%). Em sentido contrário, os dois impactos negativos foram assinalados por Refino de Petróleo e Produção de Álcool (-33,9%) e Vestuário (-9,0%).

No indicador acumulado no ano, a produção industrial cearense cresceu 8,8%, com resultados positivos também em oito dos dez ramos investigados. A maior contribuição positiva foi observada na Indústria Têxtil (13,7%), vindo a seguir os desempenhos de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (91,0%) e de Produtos Químicos (31,5%). As duas únicas pressões negativas vieram de Vestuário (-13,6%) e de Minerais Não-Metálicos (-6,6%).

Pernambuco

Em outubro, a produção industrial de Pernambuco ajustada sazonalmente cresceu 0,6% frente a setembro, após ter avançado 3,1% no mês anterior.

Nas comparações com iguais períodos do ano anterior, os resultados continuaram positivos: 11,2% frente a outubro de 2005 e 5,3% no indicador acumulado no ano. O indicador acumulado nos últimos 12 meses também mostrou taxa positiva e acelerou o ritmo de crescimento entre os meses de setembro (5,0%) e de outubro (6,3%).

A indústria pernambucana, pelo 12o mês consecutivo, registrou expansão no indicador mensal. Para a formação da taxa de 11,2% contribuíram positivamente nove dos 11 setores industriais pesquisados, cabendo a Alimentos e Bebidas (22,9%). Vale citar também os desempenhos positivos vindos de Produtos Químicos (5,6%) e Celulose e Papel (25,8%). Por outro lado, as únicas taxas negativas vieram de Minerais Não-Metálicos (-14,3%) e de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (-15,3%).

No indicador acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a indústria pernambucana cresceu 5,3%, com taxas positivas em oito das 11 atividades fabris. Os principais impactos positivos vieram de Alimentos e Bebidas (10,7%), Metalurgia Básica (9,9%) e de Borracha e Plástico (30,3%). Em sentido oposto, as influências negativas foram assinaladas por Produtos Químicos (-9,6%); Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (-9,2%); e Refino de Petróleo e Produção de Álcool (-21,5%).

Bahia

Em outubro, a produção industrial da Bahia, descontados os efeitos sazonais, recuou 1,0% em relação a setembro, após apresentar queda de 0,4% no mês anterior. Na comparação com o mesmo período de 2005, as taxas foram positivas: 2,3% frente a outubro de 2005 e 4,0% no acumulado do período janeiro-outubro. O indicador acumulado no ano mostrou taxa de 4,2%, repetindo o ritmo de setembro.

No confronto outubro 2006/ outubro 2005, a indústria baiana ampliou sua produção em 2,3%, com taxas positivas em quatro dos nove ramos pesquisados. A maior contribuição positiva veio de Refino de Petróleo e Produção de Álcool (6,5%). Vale mencionar ainda os resultados positivos vindos de Alimentos e Bebidas (9,5%) e Metalurgia Básica (3,3%). Em sentido oposto, as principais pressões negativas foram observadas em Produtos Químicos (-1,2%) e em Veículos Automotores (-13,6%).

O indicador acumulado no ano mostrou expansão de 4,0%, com cinco dos nove setores investigados assinalando avanços na produção. Para a formação desse resultado, sobressaem os impactos positivos vindos de Celulose e Papel (24,6%); Refino de Petróleo e Produção de Álcool (5,4%) e de Metalurgia Básica (11,2%). Entre as atividades que apontaram taxas negativas, as maiores influências foram observadas em Alimentos e Bebidas (-1,8%) e em Veículos Automotores (-6,0%).

Minas Gerais

A produção industrial de Minas Gerais recuou 0,6% em outubro frente a setembro, após três meses consecutivos com resultados positivos, período em que acumulou crescimento de 2,8%, descontadas as influências sazonais. Na comparação com outubro de 2005 observou-se crescimento de 3,5%. O indicador acumulado nos dez primeiros meses do ano mostrou expansão de 4,1% e o acumulado nos últimos 12 meses (4,2%), ambos com ligeira desaceleração em relação ao resultado de setembro (4,2% e 4,4%, respectivamente).

Em relação a outubro de 2005, a produção industrial mineira avançou 3,5%, com crescimento registrado tanto na Indústria de Transformação (3,2%) como na Indústria Extrativa (5,5%). Esta última se destaca como a segunda maior contribuição para o indicador geral, com aumento, principalmente, na extração de minério de ferro. Na indústria de transformação, oito das 12 atividades pesquisadas apresentaram acréscimo, com destaque para os desempenhos de Veículos Automotores (9,7%), Produtos Químicos (10,9%) e Alimentos (5,2%). Entre os ramos que exerceram influência negativa, destacou-se a queda vinda da atividade Celulose e Papel (-46,6%), pressionada, sobretudo, pelo recuo no produto celulose, conseqüência, em grande parte, de parada técnica realizada por importante empresa do setor.

O indicador acumulado nos dez primeiros meses do ano apontou crescimento de 4,1%, apoiado na expansão tanto da Indústria Extrativa (8,5%), conseqüência, principalmente, de aumento na extração de minério de ferro, como da Indústria de Transformação (3,4%). Nesta última, nove dos 12 ramos pesquisados apresentaram resultados favoráveis. Os maiores impactos positivos vieram de Veículos Automotores (10,0%), Alimentos (4,4%) e Metalurgia Básica (2,9%). Por outro lado, a principal contribuição negativa veio de Produtos de Metal (-13,0%).

Espírito Santo

Em outubro, a produção industrial do Espírito Santo ajustada sazonalmente recuou 1,3% na comparação com setembro, após avançar 9,9% no mês anterior. Em relação a outubro do ano passado, houve uma expansão de 9,1%, décimo resultado positivo consecutivo. Com isso, o indicador acumulado no ano ficou em 7,0%, ligeiramente acima dos 6,8% acumulados até setembro. O indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao assinalar crescimento de 5,7%, prosseguiu mostrando aceleração no ritmo de crescimento desde maio (0,7%).

Em relação a outubro do ano passado, a produção industrial cresceu 9,1%, com a Indústria Extrativa (14,6%) sobressaindo como o principal impacto positivo na taxa global. A Indústria de Transformação avançou 7,0%, com resultados favoráveis em três dos quatro ramos pesquisados. Os principais destaques foram observados em Alimentos e Bebidas (19,5%) e Metalurgia Básica (5,9%). A única atividade que não assinalou resultado positivo foi a de Celulose e Papel (0,0%), que ficou estável frente a igual mês do ano passado.

No indicador acumulado no ano, a produção industrial capixaba apontou expansão de 7,0%, com os cinco setores pesquisados apresentando desempenho positivo. Os principais destaques ficaram com Metalurgia Básica (10,0%), Indústria Extrativa (8,0%) e Alimentos e Bebidas (12,6%).

Rio de Janeiro

A produção industrial do Rio de Janeiro, em outubro, mostrou resultados positivos nos diferentes tipos de comparação. Na série com ajustamento sazonal, o setor assinalou acréscimo de 1,7% na passagem de setembro para outubro, após recuar 2,0% no mês anterior. Em relação a outubro de 2005, houve uma expansão de 0,9%. Os indicadores acumulados, tanto nos dez meses do ano (2,4%) como nos últimos 12 meses (2,6%), foram positivos, porém, abaixo dos resultados de setembro (2,5% e 2,8%, respectivamente).

Para a formação da taxa de 0,9%, observada na comparação com igual mês do ano passado, a principal contribuição favorável veio da Indústria Extrativa (4,4%), impulsionada pela boa performance da extração de petróleo. Na Indústria de Transformação, que mostrou ligeira variação de 0,1%, a maior influência positiva coube à indústria farmacêutica (29,7%), seguida por edição e impressão (10,1%) e outros produtos químicos (5,4%). Por outro lado, Refino de Petróleo e Produção de Álcool, com queda de 16,6%, respondeu pelo maior impacto negativo, pressionado pelo recuo observado na maior parte dos produtos do setor, com destaque para os decréscimos nos itens óleo diesel e óleos lubrificantes básicos.

A produção acumulada em janeiro-outubro de 2006 mostrou expansão de 2,4%, com taxas positivas em sete dos 13 ramos pesquisados. A Indústria Extrativa (5,5%), por conta da performance favorável ao longo dos primeiros meses de 2006, liderou, em termos de impacto positivo, o índice global. A Indústria de Transformação (1,7%) também registrou ampliação, com Alimentos (15,2%) respondendo pela maior contribuição positiva na média geral. Outros impactos positivos relevantes vieram de edição e impressão (8,8%) e das indústrias farmacêuticas (4,0%) e de bebidas (5,3%). Entre as atividades que mostraram queda, a de maior relevância foi a Metalurgia Básica (-4,9%), influenciada, em grande parte, pelos recuos observados nos primeiros meses do ano, vindo a seguir borracha e plástico (-7,6%) e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-9,6%).

São Paulo

Em outubro, a produção industrial de São Paulo ajustada sazonalmente avançou 1,5% frente a setembro, após recuar 1,7% no mês anterior. Nos confrontos com o ano de 2005, os resultados também foram positivos: 5,9% na comparação com outubro do ano passado e 3,7% no indicador acumulado no ano. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses (3,4%), registrou aceleração frente aos resultados de setembro (2,9%) e de agosto (2,6%).

O aumento observado no indicador mensal (5,9%) atingiu a maioria (dezessete) dos 20 ramos pesquisados, com destaque para Máquinas e Equipamentos (16,3%), Veículos Automotores (12,1%) e Edição e Impressão (15,9%). Em sentido contrário, Refino de Petróleo e Produção de Álcool (-15,1%), Outros Equipamentos de Transporte (-12,3%) e Alimentos (-2,0%) exerceram as três pressões negativas.

No indicador acumulado no ano, a indústria paulista cresceu 3,7%, com 16 dos 20 ramos apresentando taxas positivas. Os maiores impactos positivos vieram de Veículos Automotores (6,6%), em função principalmente do incremento na produção de automóveis; Máquinas para Escritório e Equipamentos de Informática (42,7%), por conta da maior fabricação de computadores; e de Alimentos (4,5%), devido ao açúcar cristal. As principais influências negativas vieram de Produtos de Metal (-3,6%), Outros Equipamentos de Transporte (-3,9%) e Outros Produtos Químicos (-0,6%).

Paraná

A produção industrial do Paraná ajustada sazonalmente avançou 2,3% na passagem de setembro para outubro, após recuar 2,5% no mês anterior. Na comparação com outubro de 2005, houve uma expansão de 2,8%. Os indicadores acumulados, tanto nos dez meses do ano (-2,9%) como nos últimos 12 meses (-3,4%), prosseguiram apresentando resultados negativos, porém, com redução no ritmo de queda.

O crescimento de 2,8% em outubro frente ao mesmo mês do ano anterior deveu-se aos resultados positivos de nove dos 14 setores pesquisados. As principais contribuições para a formação da taxa global foram: Alimentos (21,1%) e Edição e Impressão (34,3%). Por outro lado, Veículos Automotores, com queda de 25,5%, exerceu o impacto negativo mais significativo.

O indicador acumulado nos dez primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, mostrou redução de 2,9%, com metade dos 14 ramos investigados apresentando queda. A principal contribuição negativa para a formação do índice geral veio de Veículos Automotores (-22,5%). Outros setores com resultados negativos relevantes foram: Madeira (-12,7%) e Máquinas e Equipamentos (-3,0%). Por outro lado, o maior impacto positivo foi observado em Alimentos (6,2%).

Santa Catarina

Em outubro, a produção industrial de Santa Catarina ajustada sazonalmente recuou 0,4% frente a setembro, sua quinta taxa negativa consecutiva, período em que acumulou perda de 1,9%.

No confronto com outubro de 2005, o setor industrial catarinense cresceu 1,6%, mantendo a seqüência de quatro meses com resultados positivos nesse tipo de comparação. Com isso, o indicador acumulado no ano, mesmo com taxa próxima da estabilidade (0,4%), ficou acima dos índices assinalados nos últimos meses. Entretanto, o indicador acumulado nos últimos 12 meses prosseguiu com taxa negativa (-0,2%), embora com redução no ritmo de queda em relação aos meses anteriores.

Na comparação com outubro do ano passado, a expansão de 1,6% foi reflexo, sobretudo, do desempenho favorável de cinco dos 11 ramos investigados. A fabricação de Máquinas e Equipamentos (11,8%) permaneceu exercendo o principal impacto positivo sobre a média geral da indústria. Outras contribuições positivas relevantes vieram de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (23,9%) e de Veículos Automotores (12,8%). Entre as atividades que mostraram queda, Vestuário (-12,5%) foi a que mais pressionou a taxa global, seguida por Madeira (-11,6%), Alimentos (-1,2%) e Metalurgia Básica (-9,3%).

A produção acumulada de janeiro-outubro mostrou variação positiva de 0,4%, com seis dos 11 segmentos pesquisados assinalando expansão. As contribuições positivas mais relevantes vieram de Máquinas e Equipamentos (13,3%) e de Veículos Automotores (27,9%), que prosseguiram como os setores de maior dinamismo no parque industrial catarinense. Também cabe mencionar a boa performance vinda de Borracha e Plástico (11,6%). Por outro lado, os desempenhos adversos de Alimentos (-9,1%) e de Madeira (-18,5%) responderam pelos impactos negativos mais significativos.

Rio Grande do Sul

Em outubro, a indústria do Rio Grande do Sul recuou 2,8% frente a setembro, na série livre dos efeitos sazonais, após crescer três meses consecutivos, período em que acumulou um acréscimo de 4,8%. Na comparação com igual mês do ano anterior houve expansão de 1,5%. Os indicadores para períodos mais abrangentes, acumulados no ano e nos últimos 12 meses, prosseguiram apresentando redução, ambas de 2,5%.

O indicador mensal da indústria gaúcha mostra crescimento de 1,5%, apoiado nos desempenhos positivos de nove dos 14 ramos pesquisados. Os principais impactos positivos vieram de Alimentos (9,2%), Refino de Petróleo e Produção de Álcool (14,4%) e de Veículos Automotores (9,0%). As maiores contribuições negativas na média geral da indústria foram observadas em Máquinas e Equipamentos (-12,8%) e em Calçados e Artigos de Couro (-6,3%).

A indústria gaúcha, no indicador acumulado janeiro-outubro, apresentou queda de 2,5%, com retração em oito das 14 atividades pesquisadas, das quais destacaram-se Máquinas e Equipamentos (-17,8%), Calçados e Artigos de Couro (-8,3%) e Produtos de Metal (-11,4%). Entre os ramos com expansão, Alimentos (6,3%) e Veículos Automotores (4,3%) exerceram as maiores pressões positivas.

Goiás

Em outubro, a produção industrial de Goiás cresceu 5,1% frente a setembro, na série livre de influências sazonais, após assinalar queda de 7,1% no mês anterior. Na comparação com outubro do ano passado, observa-se uma expansão de 5,6%. Com isso, o indicador acumulado no ano ficou em 2,2%, acima do 1,7% acumulado até setembro. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses (1,7%), registrou aceleração frente aos resultados de setembro (0,9%) e agosto (0,5%).

O crescimento de 5,6% na produção industrial goiana em outubro, contra igual mês do ano passado, deveu-se sobretudo aos resultados favoráveis de três dos cinco ramos pesquisados. Os maiores impactos positivos vieram de Produtos Químicos (22,7%) e da Indústria Extrativa (48,1%). Por outro lado, Minerais Não-Metálicos (-6,9%) figurou como a maior influência negativa.

O indicador acumulado nos dez primeiros meses do ano mostrou crescimento de 2,2%, apoiado no avanço da Indústria de Transformação (3,1%), uma vez que a indústria extrativa assinalou queda de 8,4%. Na primeira, os quatro ramos pesquisados registram taxas positivas, cabendo os principais destaques para Produtos Químicos (14,3%), Alimentos e Bebidas (0,9%) e Metalurgia Básica (7,8%).