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Em outubro, IPCA-15 variou 0,29%

Resultado ficou bem acima da variação de setembro (0,05%), principalmente devido a elevações nos preços dos alimentos. No ano, o IPCA-15 acumulou variação de 2,22%, e nos últimos doze meses, de 3,41%.

24/10/2006 06h31 | Atualizado em 24/10/2006 06h31

Resultado ficou bem acima da variação de setembro (0,05%), principalmente devido a elevações nos preços dos alimentos. No ano, o IPCA-15 acumulou variação de 2,22%, e nos últimos doze meses, de 3,41%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,29% em outubro, bem acima do resultado de 0,05% de setembro. Assim, o acumulado no ano passou a 2,22% e o dos últimos doze meses, a 3,41%.

Com elevação de 0,47% em outubro (contra -0,06% em setembro), os alimentos foram os principais responsáveis pela alta na taxa do IPCA-15. Em período de entressafra, as carnes, ficaram 3,00% mais caras, enquanto o quilo do frango subiu ainda mais: 7,12%. Mas o tomate passou a custar 21,46% a mais do que em setembro. Outras altas em destaque foram o feijão-carioca (4,85%) e a batata-inglesa (3,89%). Mesmo assim, outros alimentos como açúcar cristal (-5,36%) e refinado (-2,72%), feijão-preto (-3,32%) e cenoura (-6,50%) se mantiveram em queda.

O item cigarro variou 0,92%, em setembro e 2,91% em outubro, pois seus preços foram reajustados, a partir de 7/10, em algumas regiões. Além disso, houve alta em artigos de vestuário (de 0,12% para 0,80%), com a nova coleção no mercado, e na taxa de água e esgoto (de 1,19% para 1,08%), com o reajuste ocorrido na região metropolitana de São Paulo desde 31 de agosto. O índice continuou sendo pressionado pelos salários dos empregados domésticos (1,39%), que mostraram variação inferior à de setembro (1,97%).

Quanto aos combustíveis, continuaram em queda: gasolina (-0,43%) e álcool (-4,77%).

O maior resultado regional foi em Belém (0,67%), onde os alimentos subiram 1,37% em outubro, e o menor, em Brasília (0,04%).

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados de 13 de setembro a 11 de outubro e comparados com os vigentes de 15 de agosto a 12 de setembro. O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta dos preços. Já o IPCA-E, é o IPCA-15 acumulado em cada trimestre do ano.