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Em agosto, emprego na indústria varia -0,1%


Taxa foi negativa em relação a julho, na série com ajuste sazonal. Em relação a agosto de 2005, o emprego avançou 0,2% mas, no acumulado do ano e dos últimos 12 meses, retrocedeu 0,4%, em ambos os confrontos.

13/10/2006 06h31 | Atualizado em 13/10/2006 06h31

Taxa foi negativa em relação a julho, na série com ajuste sazonal. Em relação a agosto de 2005, o emprego avançou 0,2% mas, no acumulado do ano e dos últimos 12 meses, retrocedeu 0,4%, em ambos os confrontos. O número de horas pagas ante julho de 2006 subiu 0,3%, com ajustamento sazonal, mas ficou estável na comparação com agosto de 2005 (0,1%) e negativo no acumulado do ano e dos últimos 12 meses (-0,1% e -0,2%, respectivamente). A folha de pagamento real cresceu em todas as comparações: 1,1% (agosto 06/julho 06, ajustado sazonalmente), 0,8% (agosto 06/agosto 05), 0,7% (acumulado no ano) e 1,2% (acumulado nos últimos 12 meses).

Em agosto, o emprego industrial teve variação de - 0,1% em comparação com o mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Com esse resultado, o indicador de média móvel trimestral ficou estável (0,0%) entre os trimestres encerrados em agosto e julho.

Em relação a agosto do ano passado, houve variação positiva de 0,2% no pessoal ocupado assalariado na indústria, e resultados negativos nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses (-0,4% em ambos).

No confronto agosto 06/agosto 05, o contingente de trabalhadores na indústria cresceu em 11 dos 18 segmentos investigados e em oito dos 14 locais pesquisados. Setorialmente, os maiores ganhos, na média nacional, vieram de Alimentos e Bebidas (6,6%), Refino de Petróleo e Produção de Álcool (16,4%) e Máquinas, Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações (3,5%). O primeiro setor exerceu o principal impacto no emprego na região Norte e Centro-Oeste (9,4%) e em São Paulo (0,7%). Foram desses locais que vieram as principais contribuições para o acréscimo da taxa no total do país.

Em sentido inverso, as áreas que exerceram as maiores pressões negativas foram: Rio Grande do Sul (-7,7%) e Paraná (-1,7%). Entre os setores, as maiores influências negativas vieram de Calçados e Artigos de Couro (-12,3%), Vestuário (-7,7%) e Máquinas e Equipamentos (-4,3%).

No acumulado no ano (-0,4%), oito locais e 11 segmentos reduziram o pessoal ocupado na indústria, com Rio Grande do Sul (-8,9%) exercendo a principal pressão negativa, seguido pela região Nordeste (-2,0%) e Paraná (-2,8%). Entre os ramos industriais, as maiores influências negativas ocorreram em Calçados e Artigos de Couro (-13,0%), Máquinas e Equipamentos (-7,4%) e Madeira (-9,6%).

Ainda nesta comparação, houve influência positiva de Alimentos e Bebidas (8,3%), Máquinas, Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações (5,3%) e Refino de Petróleo e Produção de Álcool (12,7%). Destacaram-se as regiões Norte e Centro-Oeste (9,6%), além de São Paulo (0,8%) e Minas Gerais (1,3%).

Número de Horas Pagas

O número de horas pagas na indústria aumentou 0,3% no confronto mês/mês anterior (resultado ajustado sazonalmente). Mesmo com este resultado, o indicador de média móvel trimestral apresentou recuo de 0,2% entre os trimestres encerrados em agosto e julho.

Quando comparado a igual mês do ano anterior, o número de horas pagas manteve-se praticamente estável (0,1%), enquanto os indicadores acumulado no ano e acumulado nos últimos 12 meses registraram variações negativas, de -0,1% e -0,2%, respectivamente.

No indicador mensal (0,1%), oito dos 14 locais investigados e dez dos 18 ramos pesquisados contribuíram positivamente para a formação da taxa geral. Em termos setoriais, Alimentos e Bebidas (4,4%), Máquinas, Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações (6,9%) e Refino de Petróleo e Produção de Álcool (15,6%) exerceram as maiores pressões positivas. Por outro lado, os impactos negativos mais relevantes vieram de Vestuário (-7,5%) e Calçados e Artigos de Couro (-7,3%).

Ainda no confronto agosto 06/agosto 05, os locais que exerceram as maiores contribuições positivas foram: região Norte e Centro-Oeste (8,7%), São Paulo (1,1%) e Rio de Janeiro (3,1%). Por outro lado, as influências negativas mais significativas vieram do Rio Grande do Sul (-7,2%) e do Paraná (-3,9%).

No acumulado no ano (-0,1%), oito locais e dez setores mostraram recuo, com Rio Grande do Sul (-8,0%), Paraná (-4,8%) e Santa Catarina (-3,3%) respondendo pelas principais influências negativas. Em sentido contrário, as pressões positivas mais relevantes foram registradas na região Norte e Centro-Oeste (9,3%) e em São Paulo (2,0%). Setorialmente, Madeira (-11,9%) e Máquinas e Equipamentos (-6,2%) exerceram as maiores contribuições negativas, enquanto Alimentos e Bebidas (6,0%) e Máquinas, Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações (9,1%) exibiram os impactos positivos mais significativos.

Folha de Pagamento Real

Em agosto de 2006, o valor real da folha de pagamento da indústria avançou 1,1% (série ajustada sazonalmente), revertendo a queda observada em julho/06 (-0,4%). As comparações contra iguais períodos do ano passado foram positivas: 0,8% em relação a agosto/05, 0,7% no acumulado do ano e 1,2% no acumulado nos últimos 12 meses. O indicador de média móvel trimestral mostrou pequeno aumento em agosto (0,3%), após virtual estabilidade em julho (0,1%).

Na análise do índice mensal (0,8%), a folha de pagamento real cresceu em dez dos 14 locais investigados. O maior impacto positivo veio de Minas Gerais (10,5%), atribuído, principalmente, à alta em Metalurgia Básica (15,6%), Máquinas, Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações (54,9%) e Máquinas e Equipamentos (22,6%). Também merecem destaque a região Norte e Centro-Oeste (4,4%), sobretudo, por conta da influência positiva vinda de Alimentos e Bebidas (5,7%), Produtos Químicos (35,1%) e Máquinas, Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações (10,6%); e Rio de Janeiro (4,3%), em razão dos ganhos salariais observados em Alimentos e Bebidas (21,1%), Indústria Extrativa (14,2%) e Meios de Transporte (18,1%). Em sentido oposto, as pressões negativas mais relevantes vieram do Rio Grande do Sul (-9,3%) e do Paraná (-5,8%), por conta, respectivamente, da redução salarial em Calçados e Artigos de Couro (-20,0%) e Alimentos e Bebidas (-9,0%); e Alimentos e Bebidas (-13,8%) e Madeira (-16,1%).

Ainda nesta comparação, oito das 18 atividades aumentaram o valor da folha de pagamento real, sendo que as maiores influências positivas foram de Produtos Químicos (12,9%), Máquinas, Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações (15,1%) e Meios de Transporte (3,0%). Por outro lado, as maiores perdas salariais vieram de Máquinas e Equipamentos (-15,4%) e Calçados e Artigos de Couro (-10,3%).

No indicador acumulado janeiro-agosto 06/janeiro-agosto 05, o valor real da folha de pagamento mostrou avanço de 0,7%, com taxas positivas em 11 dos 14 locais pesquisados. Os impactos positivos mais significativos vieram de Minas Gerais (8,0%), em razão de Meios de Transporte (14,0%) e Metalurgia Básica (6,9%); região Norte e Centro-Oeste (7,5%), influenciada por Alimentos e Bebidas (10,5%) e Máquinas, Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações (22,3%); e de São Paulo (0,5%), por conta de Produtos Químicos (30,7%) e Máquinas, Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações (13,1%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-8,4%) e Paraná (-5,2%) exerceram as principais pressões negativas influenciados, respectivamente, pelos setores de Calçados e Artigos de Couro (-22,5%) e Produtos Químicos (-12,8%); e Alimentos e Bebidas (-10,2%) e Madeira (-17,2%).

Setorialmente, no total do país, sete das 18 atividades ampliaram a massa salarial. As principais contribuições positivas vieram de Produtos Químicos (13,6%) e Máquinas, Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações (12,3%), enquanto Máquinas e Equipamentos (-12,3%) e Calçados e Artigos de Couro (-12,7%) foram os impactos negativos mais significativos.