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Em julho, produção industrial cresceu em nove dos 14 locais pesquisados

Na série com ajuste sazonal, em relação a junho, o maior crescimento foi no Amazonas (3,3%), com Ceará (2,2%) e RS (2,1%) a seguir. As quedas ocorreram em Santa Catarina (-0,7%), Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-1,0%), Paraná (-1,2%) e Bahia (-1,6%).

12/09/2006 06h31 | Atualizado em 12/09/2006 06h31

Na série com ajuste sazonal, em relação a junho, o maior crescimento foi no Amazonas (3,3%), com Ceará (2,2%) e RS (2,1%) a seguir. As quedas ocorreram em Santa Catarina (-0,7%), Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-1,0%), Paraná (-1,2%) e Bahia (-1,6%)

Em julho de 2006, os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente mostram um quadro positivo frente a junho, com nove dos quatorze locais apresentando crescimento. Amazonas (3,3%) aponta o maior acréscimo, após recuo de 5,2% no mês anterior. São Paulo (1,5%), parque fabril de maior peso no país, registra taxa acima da média nacional (0,6%) e permaneceu ligeiramente abaixo do seu patamar histórico. Santa Catarina (-0,7%), Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-1,0%), Paraná (-1,2%) e Bahia (-1,6%) são os locais que apresentam queda na passagem de junho para julho.



Na comparação julho 06/julho 05, os índices também são predominantemente positivos, com dez locais registrando aumento na produção. Os principais destaques ficam com Pará (22,8%), Espírito Santo (18,5%) e Ceará (13,1%) que assinalam crescimento de dois dígitos. São Paulo (5,0%) e Rio de janeiro (4,8%) completam o conjunto de locais que avançam acima da média nacional (3,2%). Os demais resultados positivos vieram de: Santa Catarina (3,0%), região Nordeste (2,6%), Pernambuco (2,5%), Minas Gerais (2,2%) e Goiás (1,9%). Por outro lado, os únicos locais que mostraram queda em julho foram: Rio Grande do Sul (-2,5%), Bahia e Amazonas (ambos com -1,7%) e Paraná (-1,0%).

Também no indicador acumulado no ano, dez locais registraram índices positivos, com Pará (14,8%), sustentado pelo desempenho da indústria extrativa (minério de ferro) e da metalurgia básica (óxido de alumínio), assinalando a taxa mais elevada neste tipo de comparação. Nos demais locais que assinalam acréscimo na produção, os resultados oscilam entre os 8,1% registrado pelo Ceará e o 1,6% de Goiás. Assim, observa-se que o estado de maior expansão nos primeiros sete meses do ano foi influenciado pela manutenção do dinamismo dos produtos tipicamente de exportação (commodities), fator que também impactou o comportamento positivo da atividade industrial do Espírito Santo (6,6%), Bahia (4,8%), Minas Gerais (4,2%) e Rio de Janeiro (3,5%). Por outro lado, os resultados negativos concentram-se nos estados da região Sul – Rio Grande do Sul (-3,7%), Paraná (-3,3%) e Santa Catarina (-0,4%) – e no Amazonas (-2,5%). Este último tem seu desempenho explicado sobretudo pelo recuo recente na produção de telefones celulares, fruto principalmente da redução observada nas vendas externas.



Em relação a junho , Amazonas cresceu 3,3%, a maior taxa regional na série ajustada

Em julho, a indústria do Amazonas volta a crescer em relação ao mês anterior (3,3%), na série livre de influências sazonais. Nos confrontos com o ano de 2005, os resultados permaneceram negativos: -1,7% em relação a julho do ano passado e -2,5% no indicador acumulado no ano. O indicador acumulado nos últimos doze meses mostra clara trajetória de desaceleração, uma vez que nos últimos três meses assinalou: 5,2% em maio, 0,9% em junho e -0,1% em julho, primeira taxa negativa desde o início da série (dezembro de 2003).

Em relação a julho de 2005, houve o quarto recuo consecutivo (-1,7%) com cinco das onze atividades mostrando redução na produção. A queda de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-17,8%) exerceu o impacto negativo mais importante na taxa geral. Neste segmento sobressai, sobretudo, o decréscimo na fabricação de telefones celulares, influenciado pela combinação entre redução das exportações neste ano e uma base de comparação elevada, por conta de uma maior produção em julho de 2005. Também vale citar as quedas em refino de petróleo e produção de álcool (-23,1%) e produtos químicos (-13,5%). Já produtos de metal, com crescimento atípico de 67,1%, e alimentos e bebidas (17,0%), exerceram as influências positivas mais relevantes na média global da indústria. Nestes segmentos, destacaram-se, respectivamente, aparelhos de barbear no primeiro, por conta do aumento nas exportações, e a maior fabricação de preparações em xarope e em pó para elaboração de bebidas, no segundo.

No acumulado no ano (-2,5%) houve quedas em cinco dos onze segmentos pesquisados, com o impacto mais relevante sendo observado em material eletrônico e equipamentos de comunicações (-9,3%), vindo a seguir produtos químicos (-31,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-14,4%). Os principais responsáveis pelo desempenho destas atividades foram, respectivamente: telefones celulares; filmes e papéis fotográficos; e gasolina. Em sentido contrário, outros equipamentos de transporte (15,7%) e produtos de metal (17,9%) exerceram as maiores contribuições positivas, impulsionados em grande parte pela maior produção de motocicletas e suas peças e acessórios; e aparelhos e lâminas de barbear.

Pará apresenta crescimento de 1,5% em relação a junho

Em julho, a produção industrial do Pará, ajustada sazonalmente, cresceu 1,5% em relação a junho, terceira taxa positiva consecutiva. Na comparação com igual mês do ano anterior houve alta de 22,8%. Assim, o setor acumulou 14,8% no ano em relação a igual período do ano anterior.

Na comparação com julho de 2005, a alta de 22,8% reflete o avanço dos seis segmentos pesquisados. O principal impacto positivo veio da indústria extrativa (22,6%), com a maior extração de minérios de ferro. Também merecem destaques os desempenhos da metalurgia básica (26,7%) e de alimentos e bebidas (32,3%), onde se sobressaíram os itens: óxido de alumínio; e crustáceos congelados, respectivamente.

A alta de 14,8%, no acumulado do ano, decorreu, sobretudo, do crescimento da indústria extrativa (18,9%). Na indústria de transformação (11,6%) o principal destaque veio da metalurgia básica (17,8%), na qual sobressaiu o aumento na fabricação de óxido de alumínio. A única contribuição negativa veio de madeira (-6,5%), que registrou recuo na produção, sobretudo, de madeira compensada e densificada.

Indústria nordestina cresce 1,9% em relação a junho

Em julho, a indústria do Nordeste cresceu 1,9% em relação a junho, na série livre dos efeitos sazonais, após dois meses assinalando taxas negativas. Na comparação com igual mês do ano anterior observa-se expansão de 2,6%. Os indicadores para períodos mais abrangentes também registraram avanços: 3,2% no acumulado no ano e 2,0% nos últimos doze meses, que mostra suave trajetória de crescimento nos últimos três meses.

A alta de 2,6% no indicador mensal decorreu, sobretudo, do desempenho positivo em seis dos onze setores pesquisados, cabendo os impactos mais expressivos a alimentos e bebidas (8,8%) e metalurgia básica (17,1%). Nestes segmentos sobressaíram os aumentos na produção dos itens: castanha de caju beneficiado, e refrigerantes; e vergalhões de aço ao carbono. Também vale destacar os avanços nas indústrias têxtil (9,3%) e de celulose e papel (16,9%). Por outro lado, as maiores pressões negativas vieram de produtos químicos (-4,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (-4,1%), que apresentaram recuos na produção, principalmente, de misturas de alquibenzenos; óleo diesel e querosene de aviação, respectivamente.

A expansão de 3,2% no acumulado do ano deveu-se aos resultados positivos em oito das onze atividades pesquisadas. Entre esses, os principais impactos vieram das indústrias de celulose e papel (27,9%), metalurgia básica (14,9%) e têxtil (9,2%), influenciadas, em grande parte, pelos aumentos na produção de celulose; barra, perfil e vergalhões de cobre; e tecidos de algodão, respectivamente. Já as contribuições negativas mais relevantes vieram de vestuário (-22,4%) e da indústria extrativa (-3,4%), com destaque para as quedas na fabricação de vestuário para uso profissional; e óleos brutos de petróleo, respectivamente.

Em relação a junho, Ceará cresceu 2,2%

Em julho de 2006, a produção industrial do Ceará cresceu 2,2% frente a junho, na série livre de influências sazonais. Em relação a 2005, os indicadores apresentaram taxas positivas: 13,1% na comparação com igual mês do ano anterior e 8,1% no acumulado no ano. O indicador acumulado nos últimos doze meses atingiu 0,8%, primeiro resultado positivo do ano.

No confronto julho de 2006/ julho de 2005, a indústria cearense avançou 13,1%, com seis das dez atividades industriais mostrando expansão. Os impactos positivos mais significativos vieram de têxtil (21,8%), por conta da maior fabricação de tecidos, de algodão e de malha de fibras artificiais; e de alimentos e bebidas (13,1%), decorrente do aumento da produção de castanha de caju beneficiada, e amendoim e castanha de caju torrados. Por outro lado, a maior influência negativa veio de calçados e artigos de couro (-11,1%), em função, principalmente, da queda na fabricação de calçados de plástico.

No indicador acumulado no ano, a produção industrial do Ceará mostrou expansão de 8,1%, com taxas positivas em seis dos dez ramos fabris investigados. Os impactos mais relevantes foram registrados pelas indústrias têxtil (16,9%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (92,5%); e de refino de petróleo e produção de álcool (35,6%). Os principais itens responsáveis pelo desempenho favorável dessas atividades foram, respectivamente: tecidos de algodão; transformadores; e óleo diesel. Em sentido contrário, a maior influência negativa veio de vestuário (-19,7%), por conta sobretudo da menor fabricação de vestuário para uso profissional e de calças compridas de uso feminino.

Pernambuco registra queda de 1,0%

A produção industrial de Pernambuco, em julho, com ajustes sazonais, recuou 1,0% em relação a junho de 2006, após crescer 2,2% no mês anterior. No entanto, nas comparações com 2005, os índices continuam positivos: 2,5% frente a julho do ano passado e 4,4% no indicador acumulado no ano. O indicador acumulado nos últimos doze meses (4,3%) prossegue em trajetória crescente desde março de 2006.

A indústria de Pernambuco, pelo nono mês consecutivo, registrou expansão no indicador mensal. Para a formação da taxa de 2,5% contribuíram positivamente sete das onze atividades industriais pesquisadas, com destaque para metalurgia básica (21,8%), impulsionada pelo aumento da produção de vergalhões de aço ao carbono, e chapas e tiras de alumínio. Vale citar também, o bom desempenho de alimentos e bebidas (5,0%) e borracha e plástico (22,2%), devido, respectivamente, aos itens, cachaça e refrigerantes; e filmes de plásticos. Em sentido oposto, as principais pressões negativas vieram de produtos químicos (-15,9%); e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-26,8%), em função, respectivamente da menor produção de borracha de estireno-butadieno e oxigênio; e pilhas e baterias elétricas.

No indicador acumulado no ano, a indústria pernambucana cresceu 4,4%, com taxas positivas em oito dos onze setores. Os maiores impactos positivos vieram de alimentos e bebidas (8,1%), em função do incremento na produção de cachaça; cerveja e chope; e de borracha e plástico (46,5%), em virtude da maior fabricação de filmes de plásticos; e tubos, canos e mangueiras de plástico. Em sentido contrário, a principal influência negativa foi assinalada por produtos químicos (-14,4%), em razão, sobretudo, do recuo na produção de borracha de estireno-butadieno e oxigênio.

Indústria da Bahia recuou 1,6% em relação a junho

Em julho de 2006, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente recuou 1,6% frente a junho, terceiro resultado negativo consecutivo, período em que acumula queda (-4,3%). Em relação a julho de 2005, após doze meses com taxas positivas consecutivas, houve queda (-1,7%), mas ainda há expansão nos sete primeiros meses do ano (4,8%).

O indicador mensal da indústria baiana mostrou retração de 1,7%, embora apenas três dos nove setores industriais pesquisados tenham assinalado taxas negativas. A contribuição mais significativa veio de produtos químicos (-9,0%), por conta da menor fabricação de misturas de alquilbenzenos e amoníaco. Também vale destacar o desempenho de refino de petróleo e produção de álcool (-4,5%), influenciado pela queda nos itens óleo diesel, e querosene de aviação. Em sentido contrário, o principal impacto positivo foi observado em celulose e papel (18,9%), seguido por metalurgia básica (7,6%), com destaque para o item vergalhões de aço ao carbono, e alimentos e bebidas (5,2%), por conta de cervejas e óleo de soja refinado.

No indicador acumulado em janeiro-julho, frente a igual período do ano anterior, a produção industrial baiana avançou 4,8%, apoiada sobretudo na expansão de seis das nove atividades investigadas. Entre essas, a maior contribuição veio de celulose e papel (32,4%), devido ao acréscimo na produção de celulose; vindo a seguir refino de petróleo e produção de álcool (6,9%), em função do item óleo diesel; e metalurgia básica (15,0%), por conta do incremento na fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre. Por outro lado, as principais pressões negativas vieram de alimentos e bebidas (-3,1%) e produtos químicos (-0,9%), influenciados, respectivamente, pela menor produção de farinha e "pellets" da extração do óleo de soja, e óleo de soja refinado; e policloreto de vinila (PVC) e etileno não-saturado.

Indústria de Minas Gerais cresceu 0,6%

Em julho de 2006, a produção industrial de Minas Gerais teve alta de 0,6% frente a junho, após recuo de 2,1% no mês anterior. Na comparação com julho de 2005 também houve alta (2,2%). Com isso, o acumulado no ano, contra igual período do ano anterior, cresceu 4,2%.

Em relação a julho de 2005, a produção industrial mineira cresceu 2,2%, com altas na indústria de transformação (1,6%) e na extrativa (5,9%), com destaque, nesta última, para a extração de minérios de ferro. Entre as doze atividades da indústria de transformação pesquisadas, sete cresceram, com metalurgia básica (9,6%), veículos automotores (10,3%) e alimentos (7,8%) exercendo os maiores impactos positivos. Os principais impactos positivos foram, respectivamente: tubos de aço sem costura, e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aço ao carbono; automóveis e peças para o sistema de motor de veículos; e iogurte e leite condensado. Entre os ramos que exerceram influência negativa, destacaram-se: produtos de metal (-28,2%), devido, em grande parte ao recuo de estruturas de ferro e aço; e produtos químicos (-20,3%), por conta da queda, sobretudo, na fabricação de adubos e fertilizantes.

No acumulado do ano, houve alta de 4,2%, devido, sobretudo, à expansão na indústria extrativa (9,6%), impulsionada, principalmente, pelo aumento na extração de minérios de ferro. A indústria de transformação (3,3%) também apresentou incremento, com resultados positivos em nove dos doze setores pesquisados. Os maiores impactos positivos vieram de veículos automotores (7,7%), alimentos (4,8%) e metalurgia básica (3,2%), influenciados, em grande parte, pela maior produção, respectivamente, de automóveis; iogurte; e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aço ao carbono. Por outro lado, a principal contribuição negativa veio produtos de metal (-12,3%), pressionado, sobretudo, pela queda em estruturas de ferro e aço.

Produção da indústria capixaba caiu 1,0%

Em julho, a produção industrial do Espírito Santo ajustada sazonalmente recuou 1,0% frente a junho, após crescer 5,1% no mês anterior. Na comparação com igual mês do ano anterior a indústria capixaba tebe alta de 18,5%, melhor resultado desde fevereiro de 2003 (18,9%). Com isso o acumulado no ano cresceu 6,6%.

A produção industrial de julho de 2006, frente a igual mês do ano anterior, cresce 18,5%, com resultados expressivos tanto na indústria extrativa (25,5%) como na indústria de transformação (15,5%). A primeira, que exerce impacto positivo relevante na média global, cresceu devido ao aumento nos itens petróleo e minérios de ferro. Na indústria de transformação todos ramos apresentaram expansão, com destaque para o crescimento atípico da metalurgia básica (41,7%), que mostra a principal influência na indústria geral. Neste segmento sobressai principalmente o avanço na fabricação de lingotes, blocos, tarugos de aço ao carbono.

O acumulado no ano subiu 6,6%, com todos os segmentos pesquisados exibindo taxas positivas. Entre essas, a maior contribuição veio da metalurgia básica (13,0%), seguida pela indústria extrativa (6,1%) e alimentos e bebidas (10,3%). Os principais itens responsáveis pelo desempenho favorável dessas atividades foram, respectivamente: lingotes, blocos, tarugos de aço carbono; petróleo; e bombons.

Indústria fluminense cresceu 0,6% em relação a junho

A produção industrial do Rio de Janeiro mostra, em julho, alta de 0,6% frente a junho, na série ajustada, após recuar 2,7% no mês anterior. Na comparação com julho de 2005, o índice subiu 4,8%. Com isso, o acumulado no ano fica em 3,5%, ligeiramente acima dos 3,3% verificados para o primeiro semestre do ano.

No confronto com igual período do ano anterior, o avanço de 4,8% no índice global foi influenciado pelo desempenho favorável da indústria de transformação (6,3%), uma vez que a indústria extrativa assinala seu segundo resultado negativo consecutivo (-0,6%). Entre as oito atividades da indústria de transformação que apresentaram taxas positivas, sobressai a expansão observada em refino de petróleo e produção de álcool (15,1%), favorecido não só pela baixa base de comparação, por conta da paralisação para manutenção em grande empresa do setor em julho de 2005, mas também pela maior fabricação de óleo diesel e gasolina. Vale destacar também a contribuição positiva vinda de alimentos (19,1%), metalurgia básica (9,5%) e de minerais não-metálicos (17,5%), pressionados, sobretudo, pelo acréscimo na produção de preparações e conservas de peixes; vergalhões de aços ao carbono; e cimento. Por outro lado, a indústria farmacêutica (-15,0%) exerceu a principal influência negativa na média global.

O indicador acumulado no ano da indústria fluminense assinala acréscimo de 3,5%, com expansão em sete dos treze ramos pesquisados. A indústria extrativa (6,5%), por conta da performance favorável ao longo dos primeiros meses de 2006, exerce o segundo maior impacto positivo no índice global. A indústria de transformação (2,9%) também registrou ampliação na produção, com alimentos (18,9%), por conta do avanço em preparações e conservas de peixe, respondendo pela maior contribuição positiva na indústria geral. Vale ainda citar a influência positiva registrada por refino de petróleo e produção de álcool (7,3%), impulsionado, sobretudo, pela maior fabricação de gasolina e óleo diesel. Entre os seis ramos com taxas negativas, o destaque é a metalurgia básica (-7,5%), refletindo ainda a paralisação de um alto forno em uma grande empresa ocorrida nos primeiros meses do ano. Neste segmento sobressaem os recuos na produção de folhas-de-flandres e bobinas ou chapas de aço ao carbono.

São Paulo registrou crescimento de 1,5% em relação a junho

Em julho, a produção industrial de São Paulo volta a crescer em relação ao mês imediatamente anterior (1,5%), na série com ajustamento sazonal, após recuar 2,1% em junho. Os índices na comparação com iguais períodos de 2005 foram positivos e acima da média nacional: 5,0% frente a julho do ano passado e 3,6% no acumulado no ano. O indicador acumulado nos últimos doze meses mostra ligeira aceleração na passagem de junho (2,4%) para julho (2,7%).

O indicador mensal, que assinala acréscimo de 5,0%, reflete a expansão em quatorze dos vinte ramos pesquisados. Os setores que mais influenciaram o desempenho global foram veículos automotores (10,9%) e alimentos (10,8%). No primeiro segmento, destaca-se a maior produção de automóveis e caminhão-trator; e no segundo, açúcar cristal e sucos concentrados de laranja. Em sentido contrário, material eletrônico e equipamentos de comunicações (-3,9%) e edição e impressão (-3,2%) exerceram as principais pressões negativas, por conta, principalmente, dos decréscimos assinalados na fabricação de aparelhos de comutação; tubos de imagem para receptores de TV; e livros, e impressos.

O indicador acumulado no ano cresceu 3,6% sustentado nos resultados positivos observados em quatorze dos vinte setores pesquisados. Veículos automotores (7,9%); alimentos (6,6%); e máquinas para escritório e equipamentos de informática (38,5%) lideraram com as maiores contribuições positivas na média geral da indústria. A expansão destes ramos se deve, em grande parte, à maior fabricação dos itens: automóveis; açúcar cristal; e computadores, respectivamente. Entre os segmentos que assinalaram taxas negativas, produtos de metal (-5,0%) foi o que exerceu a principal pressão adversa, influenciado principalmente pelo decréscimo nos itens: molas e folhas de molas de ferro/aço; e latas de ferro, aço e de folhas-de-flandres.

Produção da indústria do Paraná recuou 1,2%

A produção industrial do Paraná ajustada sazonalmente recuou 1,2% na passagem de junho para julho, segunda queda consecutiva, acumulando perda de 6,0%. Na comparação com julho de 2005, também se observa taxa negativa (-1,0%). Com isso, o indicador acumulado nos sete primeiros meses do ano permanece mostrando resultado negativo (-3,3%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, mantém ligeira variação negativa na passagem de junho (-4,2%) para julho (-4,3%).

A queda de 1,0% em julho, frente ao mesmo mês do ano anterior, deve-se, principalmente, aos decréscimos em de seis dos quatorze setores pesquisados. A principal contribuição negativa para a formação da taxa global veio de veículos automotores (-28,9%), por conta do recuo na fabricação de bombas injetoras para veículos, e automóveis. Também aparecem com quedas importantes produtos químicos (-16,7%) e madeira (-12,8%), em grande parte, pela diminuição na produção de adubos ou fertilizantes e folhas para folheados, respectivamente. Por outro lado, alimentos (11,5%) exerce a principal pressão positiva, influenciado sobretudo pelo acréscimo nos itens açúcar cristal e óleo de soja refinado.

O acumulado do ano, em relação ao mesmo período de 2005, teve queda (-3,3%), com metade dos quatorze ramos investigados apresentando recuo. A principal contribuição negativa para a formação do índice geral veio de veículos automotores (-17,9%), com queda, principalmente, em bombas injetoras para veículos, e automóveis. Também vale citar as quedas registradas em madeira (-12,6%) e em máquinas e equipamentos (-7,8%), com destaque, respectivamente, para a menor produção de madeira compensada, e máquinas para trabalhar matéria-prima para fabricar pasta de celulose. Já o maior impacto positivo foi em alimentos (4,4%), pressionado pelo aumento na fabricação de açúcar cristal e óleo de soja refinado.

Santa Catarina registra recuo de 0,7% na produção industrial de junho

O índice da produção industrial de Santa Catarina ajustado sazonalmente recua 0,7% frente a junho, segunda taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 1,0% neste período. Em relação a julho de 2005 o setor cresceu 3,0%, mas o indicador acumulado para os sete primeiros meses do ano aponta recuo de 0,4%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, atenua a trajetória de desaceleração observada nos últimos meses, ao passar de -3,4% em junho para -2,5% em julho.

A expansão de 3,0% na taxa global, em relação a julho de 2005, resulta sobretudo do acréscimo observado em seis das onze atividades industriais investigadas. O desempenho favorável de máquinas e equipamentos (31,8%) e veículos automotores (57,9%), impulsionados pela maior produção destinada ao mercado externo, responde pelos maiores impactos positivos na média geral da indústria. Nestes segmentos, sobressaem os itens compressores, e refrigeradores e congeladores, na primeira atividade; e carrocerias para caminhões e ônibus, na segunda. Por outro lado, a contribuição negativa mais relevante veio de alimentos (-11,0%), que tem a maior parte dos seus produtos assinalando queda. Os principais itens responsáveis por este desempenho foram carnes e miudezas de aves, e óleo de soja em bruto. Também vale destacar os recuos observados em vestuário (-13,5%) e madeira (-16,1%), pressionados, respectivamente, pela menor produção de conjunto e camisas de malha; e folhas de compensados.

O acumulado do ano caiu 0,4%, com cinco das onze atividades mostrando resultados negativos. O recuo mais importante foi em alimentos (-10,8%), por conta da menor produção de carnes e miudezas de aves, vindo a seguir madeira (-20,3%) e vestuário (-7,3%). Entre os setores em alta, veículos automotores, com expansão de 33,2%, exerceu o principal impacto na formação do índice geral. Também merecem destaque as contribuições positivas vindas de máquinas e equipamentos (9,1%) e borracha e plástico (13,4%). Estes setores foram influenciados pelo avanço na fabricação, respectivamente, dos itens: carrocerias para caminhões e ônibus; refrigeradores e congeladores; e peças e acessórios plásticos para automóveis.

Indústria do RS cresceu 2,1% em relação a junho

Em julho, a indústria do Rio Grande do Sul avançou 2,1% frente a junho, na série livre dos efeitos sazonais. No confronto com julho de 2005, a produção recuou 2,5%, décima-primeira taxa negativa consecutiva Com isso, o indicador acumulado no ano se mantém em queda (-3,7%). A taxa anualizada, o indicador acumulado nos últimos doze meses, mostra ligeira redução no ritmo de queda na passagem de junho (-3,9%) para julho (-3,4%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria gaúcha apresentou queda de 2,5% em decorrência, sobretudo, do desempenho negativo em seis dos quatorze ramos pesquisados. Entre esses, os de impactos mais relevantes foram: máquinas e equipamentos (-18,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-15,1%) e produtos de metal (-17,2%). Nestas indústrias sobressaíram, respectivamente, os recuos na produção dos itens: máquinas para colheita e aparelhos de ar condicionado; gasolina e naftas para petroquímica; e partes e peças de metal. Por outro lado, as maiores influências positivas no cômputo geral vieram de alimentos (7,1%), que apresentou aumento na produção, principalmente, de carnes bovinas e suínas; e de bebidas (25,9%), com destaque para a maior fabricação de refrigerantes.

No indicador acumulado no ano, a indústria gaúcha mostrou redução de 3,7% determinada, principalmente, pelo recuo em sete dos quatorze ramos pesquisados. As maiores contribuições negativas vieram de máquinas e equipamentos (-18,3%), calçados e artigos de couro (-8,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-9,0%), que registraram, respectivamente, decréscimo na produção, principalmente, de máquinas para colheita; tênis de couro; e naftas para petroquímica. Em sentido contrário, alimentos (4,8%) e veículos automotores (3,3%) exerceram as maiores pressões positivas, influenciados pelos acréscimos na fabricação, sobretudo, de carnes bovinas; e carrocerias para ônibus.

Indústria de Goiás permaneceu praticamente estável, com variação de 0,1%

A produção industrial de Goiás ajustada sazonalmente fica praticamente estável (0,1%) na passagem de junho para julho, após recuar 2,9% no mês anterior. Na comparação com igual mês do ano anterior observa-se acréscimo de 1,9%. Assim, o indicador acumulado janeiro-julho, frente ao mesmo período do ano anterior, prossegue registrando expansão (1,6%). O indicador acumulado nos últimos anos mostra redução no ritmo de crescimento na passagem de junho (0,8%) para julho (0,4%).

Em relação a julho de 2005, a produção industrial goiana avançou 1,9%, com apenas dois dos cinco setores pesquisados assinalando resultados positivos. A principal contribuição positiva ficou com produtos químicos (35,8%), impulsionado pela maior fabricação de medicamentos, seguido por metalurgia básica (3,5%, por conta do acréscimo na produção de ferronióbio. Entre os três ramos que mostraram recuo na produção, alimentos e bebidas (-2,0%) foi o que exerceu o impacto mais relevante, pressionado sobretudo pela queda no item molhos de tomates.

No acumulado do ano houve alta de 1,6%, com quatro atividades apresentando crescimento. A principal pressão positiva fica com produtos químicos (15,7%), influenciado pela maior produção de medicamentos, seguido por metalúrgica básica (10,1%), apoiado pelo aumento no item ferronióbio. Por outro lado, a única queda foi observada na indústria extrativa (-16,5%), devido, em grande parte, a redução na extração de amianto. Assim, a indústria de transformação assinala expansão de 3,4%.