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Em agosto, o Índice Nacional da Construção Civil variou 0,28%

06/09/2006 06h31 | Atualizado em 06/09/2006 06h31

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, variou 0,28% em agosto, recuando 0,13 ponto percentual em relação a julho, quando registrou 0,41%, mantendo o comportamento de desaceleração observado desde junho. Na comparação com agosto de 2005 (0,34%) o índice atual ficou 0,06 ponto percentual abaixo, acumulando 3,82% no ano e 5,01% nos últimos 12 meses, taxas abaixo das observadas em iguais períodos de 2005 (5,77% e 9,60%).

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 562,30 para R$ 563,88, sendo R$ 325,63 relativos aos materiais de construção e R$ 238,25 à mão-de-obra. A parcela dos materiais variou 0,45%, ficando 0,17 ponto percentual acima do índice de julho (0,28%). Por outro lado, a mão-de-obra recuou 0,53 ponto percentual, passando de 0,58% em julho para 0,05% em agosto. No ano, os materiais acumulam 2,63%, ficando abaixo da taxa do mesmo período de 2005 (5,13%). Para a mão-de-obra, o percentual é 5,50%, também abaixo do de 2005 (6,67%). Nos últimos 12 meses, as variações são de 3,85% (materiais) e 6,64% (mão-de-obra).

Região Centro-Oeste registrou a maior variação

Pressionada pelos reajustes salariais no Mato Grosso, a região Centro-Oeste apresentou o maior índice (0,90%). A região Norte ocupou a segunda posição, com variação de 0,51%, devido ao acordo coletivo no Acre.

Os demais resultados regionais, todos menores que o índice nacional (0,28%), foram os seguintes: 0,26% no Nordeste; 0,26% no Sul e 0,13% no Sudeste. As taxas acumuladas mais elevadas no ano (4,62%) e em 12 meses (6,33%) continuam sendo registradas na região Nordeste. Os menores resultados nesses períodos são os observados no Sul (3,35% e 4,12% respectivamente).

Quanto aos custos regionais, os valores foram: R$ 602,07 (Sudeste); R$ 565,82 (Sul); R$ 544,75 (Norte); R$ 537,11 (Centro-Oeste) e R$ 520,73 (Nordeste).

Índices mais elevados no Acre e Mato Grosso

Devido aos reajustes salariais, o Acre com variação de 3,92% e Mato Grosso com 2,30%, foram os destaques em agosto. Em alguns estados, o custo da construção se manteve muito próximo da estabilidade, o que pode ser observado nos índices de Minas Gerais (0,05%) e Roraima (0,10%). Sergipe continua registrando o maior acumulado no ano (7,75%). Em 12 meses, o acumulado mais elevado é o do Piauí (9,23%).