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Em agosto, IPCA variou 0,05%


Índice foi menor que o de julho (0,19%). Acumulados no ano (1,78%) e nos últimos doze meses (3,84%) também estão abaixo dos anteriores (3,59% e 3,97%, respectivamente).

06/09/2006 06h31 | Atualizado em 06/09/2006 06h31

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Em agosto, INPC variou – 0,02%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de -0,02% em agosto, abaixo do resultado de julho (0,11%). Com isso, o acumulado no ano (1,16%) ficou bem inferior ao do mesmo período do ano passado (3,31%). Já o acumulado nos últimos doze meses (2,85%) ficou próximo dos doze meses imediatamente anteriores (2,87%). Em agosto de 2005, o INPC havia permanecido estável (0,00%).

Os produtos alimentícios apresentaram queda (-0,27%), e os não alimentícios subiram 0,07% O maior índice regional foi registrado no Rio de Janeiro (0,26%). O menor resultado foi registrado em Belém (-0,50%).



O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de julho a 28 de agosto (referência) com os preços vigentes no período de 28 de junho a 28 de julho (base).

Índice foi menor que o de julho (0,19%). Acumulados no ano (1,78%) e nos últimos doze meses (3,84%) também estão abaixo dos anteriores (3,59% e 3,97%, respectivamente).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto teve variação de 0,05% e ficou abaixo do de julho (0,19%). Com este resultado, o acumulado no ano ficou em 1,78%, bem menor que o de igual período do ano passado (3,59%). Nos últimos doze meses, o IPCA acumulou 3,84%, um pouco menos do que nos doze meses imediatamente anteriores (3,97%). Em agosto de 2005 o IPCA havia variado 0,17%.

Para cálculo do índice de mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de julho a 28 de agosto (referência) com os preços vigentes no período de 28 de junho a 28 de julho (base).

A redução na taxa de um mês para o outro é atribuída, principalmente, à menor variação do grupo Transportes (de 0,37% em julho para -0,32% em agosto). A gasolina, cujos preços haviam subido 0,81% em julho, caiu 0,40%. No álcool, a taxa passou de 1,04% para -0,80%.

Ainda nos Transportes, foi menor o crescimento das tarifas dos ônibus interestaduais (de 6,64% para 1,02%) e dos intermunicipais (de 3,14% para 0,96%). Também foram destaques: multa (-16,46%), passagens aéreas (-1,97%), automóveis novos (-0,60%) e usados (-0,50%).

Outras quedas ocorreram em itens importantes como: TV e Som (-1,23%), telefone fixo (-0,54%), artigos de limpeza (-0,30%), artigos de higiene pessoal (-0,22%), energia elétrica (-0,16%) e remédios (-0,14%).

Houve alta nos salários de empregados domésticos (de 1,18% para 2,26%), refletindo parte do reajuste do salário mínimo vigente a partir de abril, conforme a metodologia de cálculo utilizada neste item. Apesar disso, o IPCA dos itens não alimentícios passou de 0,22% para 0,04%.

Já o grupo Alimentação e Bebidas continuou com certa estabilidade em agosto (0,07%), assim como ocorrera em julho (0,09%). Embora os preços de grande parte dos alimentos continuem caindo, as frutas (7,15%), o arroz (2,03%) e as carnes (1,52%) se destacaram pela alta.

Quanto aos índices regionais, o maior resultado foi registrado em Goiânia (0,38%), onde a gasolina teve alta de 3,14%. O menor ficou com a região metropolitana de Belém (-0,32%).