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PIB varia 0,5% no segundo trimestre em relação ao primeiro

O Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2006 apresentou crescimento de 0,5% na comparação com o primeiro trimestre do ano (série com ajuste sazonal). Em relação ao segundo trimestre de 2005, houve elevação de 1,2%.

31/08/2006 06h31 | Atualizado em 31/08/2006 06h31

O Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2006 apresentou crescimento de 0,5% na comparação com o primeiro trimestre do ano (série com ajuste sazonal). Em relação ao segundo trimestre de 2005, houve elevação de 1,2%. O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2006 cresceu 1,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. No 1º semestre de 2006, houve crescimento de 2,2%, em relação a igual período de 2005.



Dentre os setores que compõem o PIB, a Agropecuária obteve o melhor desempenho (0,8%) no segundo trimestre de 2006, na comparação com o primeiro trimestre. Em seguida, vieram os Serviços (0,6%); enquanto a Indústria registrou queda de 0,3%.

Em relação aos componentes da demanda, destacou-se a queda de 5,1% das Exportações de Bens e Serviços, após 12 trimestres consecutivos de crescimento - menor taxa desde o primeiro trimestre de 2003 (-8,2%). As Importações de Bens e Serviços ficaram estáveis (-0,1%), após um crescimento de 10,4% no primeiro trimestre em comparação com o quarto trimestre de 2005. Considerando a demanda interna, o destaque foi o Consumo das Famílias (1,2%), seguido pelo Consumo do Governo (0,8%). Por outro lado, a Formação Bruta de Capital Fixo teve taxa negativa de 2,2% no segundo trimestre deste ano, comparada com a alta base do primeiro trimestre, quando houve aumento de 3,7% contra o quarto trimestre de 2005.

Setor de Serviços cresce mais na comparação com 2º trimestre de 2005

O PIB cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2006, em relação a igual período de 2005. O Valor Adicionado a preços básicos apresentou aumento de 1,0%; e os Impostos sobre Produtos, elevação de 2,3% - principalmente em razão do desempenho das Importações de Bens e Serviços, que levaram a um aumento no volume do Imposto sobre Importação. Dentre os setores que contribuem para a geração do Valor Adicionado, o de Serviços teve o maior crescimento (1,9%), seguido pela Agropecuária (1,0%) e pela Indústria (0,5%).

A taxa da Agropecuária pode ser explicada pelo movimento da safra de produtos relevantes no segundo trimestre. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA-IBGE) de julho, as produções de café (18,8%) e soja (2,9%) estão crescendo, enquanto outros produtos, como o algodão (-23,2%) e o arroz (-12,4%), estão registrando queda no ano. Outro fator importante foi o desempenho da Pecuária: as aves e o leite registraram queda de produção no segundo trimestre.

Na Indústria, o destaque ficou com a Construção Civil (2,6%). A Extrativa Mineral teve crescimento de 1,5%, inferior às taxas do primeiro trimestre de 2006 e do quarto trimestre de 2005 (12,6% e 12,1% respectivamente). Essa redução pode ser explicada, em grande parte, pela baixa taxa de crescimento da Extração de Petróleo e Gás (0,8%), já que a Produção de Minério de Ferro cresceu 9,1%. Os Serviços Industriais de Utilidade Pública registraram 1,5% de crescimento. Já a Indústria de Transformação apresentou queda de 0,4%.

No setor de Serviços (1,9%), os maiores destaques foram para Outros Serviços (2,9%), seguido por Comércio (2,4%). Os outros subsetores tiveram os seguintes desempenhos: Aluguéis (2,3%), Administração Pública (2,0%), Instituições Financeiras (1,5%) e Transporte (0,8%). Comunicações teve queda de 3,0%, explicada pelo declínio da Telefonia Fixa e pela estabilidade da Telefonia Móvel.

Dentre os componentes da demanda interna, o Consumo das Famílias cresceu 4,0% - o 11º crescimento consecutivo nessa comparação (2º tri 2006/ 2º tri 2005). O Consumo do Governo, por sua vez, cresceu 1,8%. A Formação Bruta de Capital Fixo registrou crescimento de 2,9%, inferior ao do primeiro trimestre (9,0%).

Pelo lado do Setor Externo, as Exportações de Bens e Serviços, que vinham com taxas positivas desde o quarto trimestre de 2003, caíram 0,6% em relação ao segundo trimestre de 2005. Já as Importações de Bens e Serviços continuaram crescendo (12,1%).

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2006 apresentou crescimento de 1,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

No ano, PIB chega a 2,2%

No primeiro semestre de 2006, o PIB teve crescimento de 2,2%, em relação a igual período de 2005, como as seguintes variações por setor: Indústria (2,6%), Serviços (2,3%) e Agropecuária (0,3%).

Todos os quatro subsetores da Indústria tiveram taxas positivas, sendo que o destaque foi para a Extrativa Mineral (6,7%). Construção Civil e Serviços Industriais de Utilidade Pública apresentaram crescimento de 4,7% e 2,8% respectivamente. Já a Indústria da Transformação cresceu 1,0%.No setor de Serviços, as maiores elevações foram no Comércio (3,6%) e nos Outros Serviços (2,9%). Também cresceram os subsetores de Aluguéis (2,4%), Instituições Financeiras e Transportes (2,2%) e Administração Pública (2,0%). Comunicações foi o único subsetor a cair (-1,5%)