Em julho, desocupação foi de 10,7%
O rendimento médio real (R$ 1.028,50) caiu 0,7% em relação a junho e subiu 3,4% acima do obtido em julho de 2005. A desocupação manteve-se estatisticamente estável em relação a junho (10,4%)...
24/08/2006 06h31 | Atualizado em 24/08/2006 06h31
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
O rendimento médio real (R$ 1.028,50) caiu 0,7% em relação a junho e subiu 3,4% acima do obtido em julho de 2005. A desocupação manteve-se estatisticamente estável em relação a junho (10,4%) mas subiu 1,3 ponto percentual em relação a julho de 2005 (9,4%).

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
POPULAÇÃO OCUPADA (PO)
Em julho, a População Ocupada (20,2 milhões) não se alterou em relação a junho e cresceu 2,1% em relação a julho de 2005. Os homens eram 55,8% dos ocupados, e as mulheres, 44,2%. A população de 25 a 49 anos representava 63,5% da PO, e os ocupados com 11 anos ou mais de estudo, 51,8%.
Era de 58,1% a proporção de pessoas trabalhando em empreendimentos com 11 ou mais pessoas, de 6,0% naqueles com entre 6 e 10 pessoas ocupadas, e de 35,9% os ocupados em empreendimentos com, no máximo, 5 pessoas ocupadas.
Em julho, 48,1% da PO cumpria uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 33,7%, acima de 45 horas. Em média, 66,4% da PO, nas seis regiões pesquisadas, tinha aquele trabalho há 2 anos ou mais; 11,4% há entre 1 e 2 anos; 19,9% há entre um mês e um ano e apenas 2,3% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês.
PO nos principais Grupamentos de Atividade
Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, (17,6% da PO). No total das seis regiões, em relação a junho, crescimento de 2,9%. Frente ao ano anterior, estabilidade. No enfoque regional, na comparação com junho, apenas a Região Metropolitana do Rio de Janeiro apresentou variação (7,8%). No confronto com julho de 2005, Belo Horizonte e Rio de Janeiro registraram altas (7,7% e 9,5%, respectivamente).
Construção (7,1% da PO). No total das seis regiões, em ambas as comparações, estabilidade. Regionalmente, sem alterações em junho. Frente a julho de 2005, queda (-15,8%) em Recife.
Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (19,5% da PO). Estabilidade tanto em relação a junho de 2006 quanto a julho de 2005. Regionalmente, sem movimentação em relação a junho. Em relação a julho do ano passado, variação apenas em Recife (10,5%).
Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (14,1% da PO). Estabilidade frente a junho e crescimento de 6,2% em relação a julho de 2005. Em nível regional, sem movimentação em relação a junho. No confronto com julho de 2005 houve alterações em Salvador (13,8%), Belo Horizonte (14,1%) e Porto Alegre (10,1%).
Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (15,9% da PO). No total das seis regiões, em ambas as comparações, estabilidade. No âmbito regional, frente a junho, estabilidade em todas as regiões. Na comparação anual , houve alta em Belo Horizonte (8,7%).
Serviços domésticos (8,4% da PO). Estabilidade nas comparações mensal e anual. No âmbito regional, movimentações em Recife (21,4%) e Salvador (-6,5%) em relação a junho, estabilidade nas seis RMs, na comparação anual.
Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (16,9% da PO). No total das seis regiões, estabilidade em ambas as comparações. No enfoque regional, houve queda de 8,5% em Porto Alegre, na comparação mensal, e alta de 11,7%, em Belo Horizonte, em relação a julho de 2005.

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
PO por forma de inserção no mercado de trabalho
Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado (41,4% da PO)
. Em relação a junho de 2006, estabilidade. Frente a julho, alta de 5,1% ou, aproximadamente, mais 408 mil pessoas com carteira assinada. Na análise regional, na comparação mensal, queda (-4,2%) em Recife. Em relação a julho de 2005, altas em Belo Horizonte (8,1%), Rio de Janeiro (8,2%) e São Paulo (5,4%).Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado (14,9% da PO). Na média das seis RMs, estabilidade em ambas as comparações. Regionalmente, na comparação mensal, estabilidade em todas as RMs. Na comparação com julho de 2005, movimentação em Belo Horizonte (10,5%).
Trabalhadores por conta própria (19,1% da PO). Na média das seis RMs, estabilidade em ambas as comparações. Na esfera regional, estabilidade em todas as regiões, na comparação mensal. Em relação a julho de 2005, alta em Belo Horizonte (8,1%) e Porto Alegre (7,8%).

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
PESSOAS DESOCUPADAS (PD)
Houve estabilidade no contingente de desocupados (2,4 milhões) em relação a junho. Em relação a julho de 2005, alta de 17,9%, ou mais 368 mil pessoas procurando trabalho no total das seis RMs pesquisadas.
Houve estabilidade em todas as regiões, na comparação com junho. Em relação a julho de 2005, houve estabilidade em Salvador e altas em Recife (26,9%), Belo Horizonte (21,2%), Rio de Janeiro (25,0%), São Paulo (18,3%) e Porto Alegre (29,2%).
Entre os desocupados, 55,1% eram mulheres, 8,2% tinham de 15 a 17 anos, 39,2% tinham de 18 a 24 anos, 45,9% de 25 a 49 anos e 6,2%, 50 anos ou mais. Além disso, 20,7% estavam em busca do primeiro trabalho e 25,8% eram os principais responsáveis pela família.
Com relação ao tempo de procura: 23,8% estavam em busca de trabalho por um período não superior a 30 dias; 47,6%, por um período de 31 dias a 6 meses; 9,1%, por um período de 7 a 11 meses; e 19,5%, por um período de pelo menos 1 ano.
Em julho de 2003, 40,3% dos desocupados tinham pelo menos o ensino médio concluído, em julho de 2004, 43,3%, percentual que chegou a 45,8% em julho de 2005, e, na última pesquisa, atingiu 47,7%.
TAXA DE DESOCUPAÇÃO
Em julho de 2006, a taxa de desocupação foi 10,7% para as seis áreas pesquisadas, mantendo-se estável em relação a junho (10,4%) e subindo 1,3 ponto percentual em relação a julho de 2005 (9,4%).

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
* menor taxa da série.
** menor taxa da série para o mês de julho.
RENDIMENTO MÉDIO REAL
Em julho de 2006, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido era de R$ 1.028,50, com queda de 0,7% em relação a junho e alta de 3,4% em relação a julho de 2005.
Em relação a junho, houve recuperação em Salvador (6,0%), Belo Horizonte (0,4%) e Porto Alegre (1,7%). Já Recife (-5,0%) e São Paulo (-2,0%) registraram queda, e Rio de Janeiro, estabilidade.
Na comparação anual, houve recuperação do rendimento em todas as regiões: Recife (2,3%), Salvador (6,7%), Belo Horizonte (3,3%), Rio de Janeiro (5,4%), São Paulo (2,8%) e Porto Alegre (3,6%).

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
