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Em julho, o índice nacional da construção civil variou 0,41%

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, variou 0,41% em julho, recuando 0,11 ponto percentual em relação a junho (0,52%).

08/08/2006 06h31 | Atualizado em 08/08/2006 06h31

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, variou 0,41% em julho, recuando 0,11 ponto percentual em relação a junho (0,52%). Na comparação com julho de 2005 (0,52%), o índice caiu 0,11 ponto percentual, acumulando 3,53% no ano e 5,07% nos últimos doze meses.

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 560,03 para R$ 562,30, sendo R$ 324,16 relativos aos materiais e R$ 238,14 à mão-de-obra.

A mão-de-obra teve alta de 0,58%, por conta de reajustes ocorridos em dois estados, e manteve resultado próximo ao de junho (0,61%). Já os materiais, com taxa de 0,28%, revelaram forte desaceleração em relação a junho (0,46%), e sua variação ficou bem abaixo da ocorrida na mão-de-obra.

No ano, a parcela dos materiais acumula taxa de 2,16% e nos últimos doze meses, de 3,90%. Para a mão-de-obra, as variações acumuladas foram 5,45% e 6,71%, respectivamente.

Regiões Sul e Norte destacam-se por causa de reajustes salariais

O Sul apresentou a maior alta (0,92%) em virtude do acordo coletivo do Paraná. A variação de 0,83% no Norte resultou da pressão exercida pela taxa do Amazonas, também pressionada por acordo.

Os demais resultados regionais, todos abaixo do índice nacional (0,41%), foram, em ordem decrescente: 0,32% no Nordeste, 0,27% no Centro-Oeste e 0,23% no Sudeste.

As taxas acumuladas mais elevadas no ano (4,35%) e em 12 meses (6,39%) continuam sendo registradas na região Nordeste. Os menores resultados nesses períodos são os observados no Centro-Oeste (2,92% e 3,94%, respectivamente).

Os custos regionais foram de R$ 601,26 (Sudeste); R$ 564,37 (Sul); R$ 542,01 (Norte); R$ 532,34 (Centro-Oeste) e R$ 519,38 (Nordeste).

Percentuais mais altos no Amazonas e Paraná

Devido aos reajustes salariais das categorias profissionais da construção civil, em julho, o estado do Amazonas registrou a maior variação mensal (2,42%), seguido do Paraná (1,95%).

Os menores resultados no mês ocorreram no Espírito Santo (0,10%); Rio de Janeiro (0,15%) e Distrito Federal (0,16%). O Sergipe continua registrando os maiores acumulados no ano (7,48%) e em doze meses (10,81%).