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Vendas do comércio crescem 0,59% em maio, e receita tem aumento de 0,38%


Variações positivas são em relação a abril, na série com ajuste sazonal. Nas demais comparações (sem ajuste), as taxas para o volume de vendas foram de 7,32% sobre maio de 2005...

18/07/2006 06h31 | Atualizado em 18/07/2006 06h31

No corte regional, 26 dos 27 estados tiveram resultados positivos no volume de vendas em relação a maio de 2005, com as maiores variações em Roraima (37,55%), Tocantins (27,07%), Amapá (24,57%), Acre (23,69%) e Maranhão (23,15%). A única queda ocorreu em Mato Grosso (-14,12%). Quanto à participação na composição da taxa do varejo, os destaques, pela ordem, foram São Paulo (5,25%), Minas Gerais (13,61%), Rio de Janeiro (9,10%), Bahia (9,67%) e Paraná (5,62%).

Os resultados com ajuste sazonal para as vendas apontam, em relação a maio de 2005, o seguinte quadro: 23 estados com variações positivas e 4 com queda. Os maiores acréscimos ocorreram em Tocantins (14,04%), Amapá (8,07%), Sergipe (7,73%) e Acre (4,97%). Houve reduções em Mato Grosso (-2,17%), Bahia (-1,03%), Rio Grande do Sul (-1,00%) e Santa Catarina (-0,06%).

Para o comércio varejista ampliado (varejo mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção), as variações em relação a maio de 2005 foram de 8,57% para o volume de vendas e de 10,17% na receita nominal. Nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses, o setor cresceu, respectivamente, 4,59% e 3,54% para o volume de vendas e 6,99% e 7,39% para a receita.

Veículos, motos, partes e peças apresentou crescimento de 12,48% nas vendas na comparação mensal. Nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses, as variações foram de 2,98% e 1,38% respectivamente. Já o segmento de Material de construção voltou a ter resultado mensal positivo (3,52% sobre maio de 2005). Em termos acumulados, porém, as taxas foram de -1,80% no ano e de -4,90% para os últimos 12 meses.

Ainda em relação ao varejo ampliado, as maiores taxas de desempenho no volume de vendas ocorreram no Maranhão (33,87%), Amapá (30,94%), Acre (29,12%), Piauí (26,25%) e Roraima (23,02%). Em termos de impacto no resultado global do setor, os destaques foram São Paulo (5,33%), Minas Gerais (13,81%), Rio de Janeiro (8,86%), Bahia (13,92%) e Paraná (7,49%).







Variações positivas são em relação a abril, na série com ajuste sazonal. Nas demais comparações (sem ajuste), as taxas para o volume de vendas foram de 7,32% sobre maio de 2005; 6,00% no acumulado do ano; e de 5,44% no acumulado dos últimos 12 meses. Já a receita nominal teve crescimento de 8,24% em relação a maio do ano passado; 8,10% em 2006; e 8,73% nos últimos 12 meses.

A variação de 0,59% no volume de vendas em maio indica a manutenção do crescimento dos negócios do varejo em relação a abril. Mas, ainda na análise da série ajustada, calculada para quatro das oito atividades que compõem o setor, somente Móveis e eletrodomésticos teve resultado positivo (5,61%). As demais atividades apresentaram as seguintes variações: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, -0,40%; Tecidos, vestuário e calçados, -0,09%; e Combustíveis e lubrificantes, -0,62%. O segmento Veículos, motos, partes e peças, que faz parte do comércio varejista ampliado, cresceu 3,47% sobre abril.

Na relação maio 2006/ maio 2005 (sem ajuste sazonal), sete das oito atividades do varejo registraram aumento no volume de vendas, cujas taxas, por ordem de importância no resultado global, se estabeleceram em 7,36% para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 14,97% para Móveis e eletrodomésticos; 19,02% para Outros artigos de uso pessoal e doméstico; 9,26% para Tecidos, vestuário e calçados; 44,55% para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; 5,50% para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 4,91% para Livros, jornais, revistas e papelaria; e -11,92% para Combustíveis e lubrificantes.



O crescimento de 7,36% nas vendas de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo é justificado pelo aumento de 7,70% no rendimento médio real em relação a maio de2005, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), motivado pelo reajuste do salário mínimo, além da melhora nos níveis de ocupação. Por ser esse o segmento de maior peso na estrutura da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), ele é determinante na formação da taxa global do setor, respondendo por quase metade do resultado do varejo. O volume de vendas acumulado nos cinco primeiros meses deste ano cresceu 7,40% em relação a igual período de 2005 e, no acumulado dos últimos 12 meses, 4,72%.

O comportamento de Móveis e eletrodomésticos, segundo maior impacto em maio (variação de 14,97% no volume de vendas), é explicado basicamente pela continuidade de condições favoráveis de crédito ao consumo e dos empréstimos consignados em folha de pagamento. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2006 sobre igual período do ano anterior, o aumento atingiu 10,29%; e, nos últimos 12 meses, a variação foi da ordem de 12,57%.

A variação de 19,02% para as vendas de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, terceiro maior impacto em maio, deve-se provavelmente ao reajuste do salário mínimo, uma vez que a atividade engloba lojas de departamento e uma variedade de outros produtos sensíveis à renda. As taxas de crescimento foram de 15,29% e de 15,65% no ano e nos últimos 12 meses respectivamente.

Quarto maior impacto no resultado do varejo em maio, o segmento de Tecidos, vestuário e calçados teve no mês a maior taxa de variação desde outubro de 2005 (9,26%). Contribuiu para o resultado o Dia das Mães, facilitado pelo aumento do rendimento médio do trabalho e pelas condições favoráveis de crédito. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2006 sobre igual período do ano anterior, o aumento atingiu 4,25%; e, nos últimos 12 meses, a variação foi da ordem 6,60%.

A atividade de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (crescimento de 44,55% no volume de vendas), além de influenciada pela valorização do Real, conta com a melhoria nos níveis de emprego e rendimento. Em termos de resultados acumulados no ano e em 12 meses, as taxas são as seguintes: 43,64% e de 55,94% respectivamente.

A atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, sexto maior impacto na taxa global do varejo (5,50%), cresceu 4,90% neste ano e 6,96% nos últimos 12 meses. Ainda na comparação maio 06/ maio 05, a atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria (variação de 4,91% no volume de vendas) teve pouca influência no resultado final do varejo. No acumulado no ano, houve um pequeno crescimento de 0,49%; e, nos últimos 12 meses, variação de 0,83%.

Apresentou resultado negativo no volume de vendas, na relação maio 2006/ maio 2005, a atividade de Combustíveis e lubrificantes (-11,92%). As variações foram de -9,54 e -8,52%, respectivamente, para o acumulado do ano e dos últimos 12 meses.

A tabela a seguir mostra os resultados para a receita nominal segundo os grupos de atividades do varejo e do varejo ampliado.