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Em maio, taxa de desocupação fica em 10,2%, e rendimento sobe 1,3%

A desocupação nas seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) continuou estável em maio. A queda de 0,2 ponto percentual na taxa de desocupação em relação a abril (10,4%)...

22/06/2006 06h31 | Atualizado em 22/06/2006 06h31

Na comparação com abril de 2006, a análise do rendimento médio dos trabalhadores por grupamento de atividade verificou o seguinte:

Alta em indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (1,7%); construção (5,9%); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação (5,3%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (0,8%); e serviços domésticos (1,7%).

Queda em comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-0,5%); e outros serviços (-3,0%).

No confronto com maio de 2005, verificou-se:

Alta em indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (8,4%); construção (7,9%); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (2,9%); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação (8,6%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (10,4%); serviços domésticos (7,5%); e outros serviços (2,3%).

 

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1Proporção de pessoas ocupadas em relação à população em idade ativa.

2Rendimento habitualmente recebido.

Análise dos resultados com relação aos principais grupamentos de atividade

Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água: 17,4% da PO. No total das seis regiões, em ambas as comparações, o número de ocupados apresentou estabilidade. O mesmo foi registrado em nível regional.

Construção: 7,3% da PO. Houve estabilidade para o total das seis regiões em ambas as comparações. No enfoque regional, na comparação mensal, foi registrada alteração apenas em São Paulo (8,8%). Em relação a maio de 2005, a região metropolitana de Recife foi a única a apresentar alteração (-20,0%), tendência que já vem se consolidando desde novembro do ano passado.

Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis: 19,5% da PO. O contingente de ocupados se manteve estável tanto em relação a abril quanto em relação a maio de 2005. Em nível regional, só houve movimentação em Recife (6,3%), em relação a abril, e em Salvador (-7,5%), na comparação com maio de 2005.

Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira: 14,2% da PO. Em relação a abril, foi registrada estabilidade no número de ocupados, mas houve crescimento de 6,3% em relação a maio de 2005. Entre as regiões metropolitanas, não foi registrada movimentação na comparação com abril. Em relação a maio do ano passado, só houve alteração no Rio de Janeiro (12,0%).

Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social: 15,9% da PO. No total das seis regiões, em ambas as comparações, houve estabilidade. No âmbito regional, frente a abril, só não foi constatada estabilidade em Porto Alegre (6,4%). Frente a maio de 2005, foi registrada alta na região metropolitana de Belo Horizonte (6,9%).

Serviços domésticos: 8,2% da PO. O número de ocupados se manteve estável em ambas as comparações. Entre as regiões pesquisadas, também houve estabilidade no confronto mensal, mas, na comparação anual, foi registrada queda em Recife (-17,9%).

Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais): 16,9% da PO. Não houve alteração na população ocupada em ambas as comparações tanto para o total das regiões pesquisadas como em nível regional.

Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado: 41,7% da PO. Em relação a abril, houve estabilidade. Frente a maio do ano passado, ocorreu variação de 3,8%, ou seja, aumento de aproximadamente 303 mil pessoas trabalhando com carteira assinada. Na análise regional, também houve estabilidade na comparação mensal. Em relação a maio de 2005, constatou-se variação nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (6,4%) e São Paulo (5,0%).

Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado: 14,5% da PO. Essa estimativa manteve-se estável em relação a abril e teve declínio em relação a maio de 2005 (-6,8%). Entre as regiões metropolitanas, também houve estabilidade na comparação mensal, mas, na comparação anual, registrou-se movimentação positiva em Recife (14,8%), enquanto Rio de Janeiro e São Paulo tiveram declínios de, respectivamente -8,5% e -10,9%.

Trabalhadores por conta própria: 19,1% da PO. Foi verificada estabilidade no contingente de trabalhadores nas comparações mensal e anual. Na esfera regional, o quadro foi de elevação em Belo Horizonte (7,9%) em relação a abril. Já no confronto com maio do ano passado, houve aumento na região metropolitana de Porto Alegre (11,2%).

RENDIMENTO MÉDIO REAL2

Em maio, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pela PME foi estimado em R$ 1.027,80, um aumento de 1,3% em relação a abril e de 7,7% na comparação com maio de 2005.

Em relação a abril, houve recuperação em todas as regiões: Recife (4,5%), Salvador (0,6%), Belo Horizonte (2,1%), Rio de Janeiro (0,5%), São Paulo (1,6%) e Porto Alegre (1,5%). O mesmo ocorreu no confronto anual: Recife (14,8%), Salvador (6,8%), Belo Horizonte (5,2%), Rio de Janeiro (6,3%), São Paulo (9,5%) e Porto Alegre (5,9%).

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação MENSAL

Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado: Alta de 1,4%; rendimento médio de R$ 1.042,80. Houve recuperação nas regiões metropolitanas de Recife (8,4%), Salvador (2,1%), São Paulo (2,4%) e Porto Alegre (1,8%) e declínio em Belo Horizonte (-1,5%) e no Rio de Janeiro (-0,6%).

Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado: Queda de –3,6%; rendimento médio de R$ 634,40. O quadro foi de perda em todas as regiões metropolitanas: Recife (-3,0%), Salvador (-2,3%), Belo Horizonte (-2,3%), Rio de Janeiro (-2,6%), São Paulo (-4,1%) e Porto Alegre (-3,3%).

Trabalhadores por conta própria: Alta de 1,9%; rendimento médio de R$ 822,30. As regiões metropolitanas de Recife (1,3%), Salvador (3,4%), Belo Horizonte (12,1%), São Paulo (1,8%) e Porto Alegre (5,6%) tiveram ganho; enquanto a do Rio de Janeiro (-3,1%) registrou declínio.

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação ANUAL

Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado: Alta de 6,7%. Houve ganho nas regiões metropolitanas de Recife (9,3%), Salvador (4,3%), Rio de Janeiro (10,6%), São Paulo (7,4%) e Porto Alegre (4,1%). Na de Belo Horizonte, o quadro foi de estabilidade.

Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado: Alta de 2,6%. Os trabalhadores das regiões metropolitanas de Recife (3,6%), Belo Horizonte (1,8%), Rio de Janeiro (11,7%), São Paulo (3,6%) e Porto Alegre (3,8%) tiveram recuperação no rendimento. Em Salvador (-13,2%), houve perda.

Trabalhadores por conta própria: Alta de 12,4%. Houve recuperação em todas as regiões metropolitanas: Recife (10,3%), Salvador (11,1%), Belo Horizonte (26,9%), Rio de Janeiro (8,2%), São Paulo (11,1%) e Porto Alegre (20,3%).

Evolução, de maio de 2005 a maio de 2006, do rendimento médio real habitual da PO, para o total das seis regiões metropolitanas



A desocupação nas seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) continuou estável em maio. A queda de 0,2 ponto percentual na taxa de desocupação em relação a abril (10,4%) não denota variação estatisticamente significativa, segundo a orientação metodológica da pesquisa. Em relação a maio do ano passado, quando a taxa foi de 10,2%, o quadro também foi de estabilidade. Na mesma comparação, o contingente de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado cresceu cerca de 3,8% (303 mil pessoas). Nenhum grupamento de atividade apresentou alteração significativa na comparação com abril, mas, na comparação anual (maio 2006/ maio 2005), destaca-se o desempenho de Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, com crescimento de 6,3%. O poder de compra da população ocupada aumentou em maio: o rendimento médio real habitual (estimado em R$ 1.027,80) teve ganho real de R$ 13,57 em relação a abril (cerca de 1,3%). Em relação a maio de 2005, o aumento foi de 7,7% (ganho de R$ 60,18).

Taxa média de desocupação de abril de 2005 a maio de 2006, no total das seis regiões metropolitanas



Taxa média de desocupação para os anos de 2003 a 2006, no total das seis regiões metropolitanas



Regionalmente, na comparação com abril, foi observada variação significativa da taxa de desocupação apenas na região metropolitana de Recife (de 16,5% para 15,0%). No confronto com maio de 2005, duas regiões apresentaram alteração no indicador: Recife (de 12,8% para 15,0%) e, com movimento inverso, Salvador (de 15,9% para 13,5%). Nas demais regiões, o quadro foi de estabilidade. O quadro a seguir mostra a evolução da taxa média de desocupação por região metropolitana, desde janeiro de 2003.



* menor taxa da série ** menor taxa da série para o mês de maio.

POPULAÇÃO OCUPADA (PO)

O número de pessoas ocupadas, estimado em 20,0 milhões, apresentou estabilidade em ambas as comparações (maio/ abril e maio 2006/ maio 2005). Um primeiro sinal de crescimento nesse contingente veio das regiões metropolitanas de Belo Horizonte e Porto Alegre, onde, em relação a abril, houve aumento de, respectivamente, 3,1% e 2,1%. No confronto com maio de 2005, foi registrado incremento no número de pessoas ocupadas apenas na região metropolitana de Belo Horizonte (4,7%).

Considerando o nível da ocupação1 (50,6%), houve estabilidade na comparação mensal. No confronto com maio de 2005, porém, o quadro foi de queda (-0,6 ponto percentual). Em nível regional, na comparação mensal, houve alteração apenas em Belo Horizonte (1,5 ponto percentual). Já em relação a maio do ano passado, a região metropolitana de Belo Horizonte registrou expansão de 1,1 ponto percentual, enquanto na de São Paulo foi verificada queda de -1,5 ponto percentual.

Evolução, de maio de 2005 a maio de 2006, da população ocupada, para o total das seis regiões metropolitanas