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Em abril, indústria tem seis quedas e seis elevações nas 14 regiões pesquisadas

Santa Catarina (-10,2%), Amazonas (-9,0%), Rio Grande do Sul (-8,9%), Paraná (-6,3%), Goiás (-4,9%) e São Paulo (-1,2%) tiveram queda. Rio e Ceará mantiveram estabilidade, enquanto Pará (10,2%), Pernambuco (8,6%)...

09/06/2006 06h31 | Atualizado em 09/06/2006 06h31

O acumulado do ano, frente a igual período de 2005, mostra um predomínio de resultados positivos, que alcançam dez das quatorze áreas pesquisadas. Neste índice, a liderança do desempenho regional, em termos da magnitude do crescimento, permanece com Pará (12,0%), sustentada, sobretudo, pelo maior dinamismo observado na extração do minério de ferro. Com taxas acima da média nacional (2,9%) figuram, ainda: Ceará (7,8%), Bahia (6,3%), Minas Gerais (5,0%), Pernambuco (4,4%), Amazonas (3,9%), Rio de Janeiro (3,7%) e São Paulo (3,2%). Nestes locais confirma-se o padrão de crescimento observado para o total da indústria brasileira ao longo do ano, marcado pelo dinamismo de segmentos articulados com bens de consumo duráveis e bens de capital, e de setores com presença importante nas exportações. A região Nordeste (2,9%), com taxa idêntica à média nacional, e Espírito Santo (2,0%) também registram crescimento, enquanto os demais locais apresentam queda: Goiás (-0,3%), Santa Catarina (-1,6%), Rio Grande do Sul (-3,6%) e Paraná (-5,7%).

Amazonas tem primeira queda em três meses

Em abril, a produção industrial do Amazonas recuou 9,0% em relação ao mesmo mês do ano passado. No entanto, o acumulado no ano (3,9%) e o acumulado nos últimos doze meses (7,9%) continuam positivos.

Após três meses consecutivos com resultados positivos, a indústria amazonense mostrou retração no indicador mensal (-9,0%), com decréscimo em oito das onze atividades pesquisadas. Vale mencionar que este resultado sofre influência do menor número de dias úteis em abril deste ano (18) em comparação com igual mês do ano passado (20). A maior contribuição negativa para a taxa global veio de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-10,3%), devido, não só a menor produção de telefones celulares, mas também por uma base de comparação alta (abril de 2005), quando a produção para exportação era mais elevada.

O acréscimo de 3,9% no indicador acumulado no ano é explicado sobretudo pelo desempenho positivo de sete dos onze ramos pesquisados. As principais influências positivas vieram de material eletrônico e equipamentos de comunicações (6,1%) e outros equipamentos de transporte (17,8%). Em sentido contrário, as pressões negativas mais importantes no cômputo geral vieram de alimentos e bebidas (-7,5%) e de produtos químicos (-29,6).

Pará cresce pelo nono mês

Em abril, a indústria do Pará cresceu 10,2% na comparação com igual mês do ano anterior, a nona alta consecutiva neste confronto. Os indicadores para períodos mais amplos também assinalaram resultados favoráveis: 12,0% no acumulado no ano e 6,0% no acumulado nos últimos doze meses.

O avanço de 10,2% no indicador mensal da indústria paraense está sustentado tanto pela indústria extrativa (7,3%) como pela indústria de transformação (12,4%). Na primeira, a expansão está apoiada na performance favorável da extração de minérios de ferro. Na indústria de transformação, quatro dos cinco ramos pesquisados apresentam avanço na produção, sobressaindo o desempenho da metalurgia básica (23,6%). Destaque-se, ainda, o crescimento significativo de alimentos e bebidas (15,4%). Por outro lado, madeira (-10,9%) foi a única pressão negativa.

O acumulado no ano subiu 12,0%, em decorrência, principalmente, da indústria extrativa (21,4%), pressionada em grande parte pelo aumento na extração de minérios de ferro. Entre os quatro segmentos da indústria de transformação (5,1%) em alta, destacam-se metalurgia básica (11,1%) e alimentos e bebidas (6,6%). A única pressão negativa no cômputo geral veio novamente da madeira (-7,8%).

Nordeste cresce pelo sexto mês

A indústria do Nordeste, em abril, registrou acréscimo de 1,2% na comparação com igual mês do ano anterior, sexto resultado positivo consecutivo neste tipo de confronto. Também apresentaram crescimento os indicadores para períodos mais abrangentes: 2,9% no acumulado no ano e 1,2% no acumulado nos últimos doze meses.

No indicador mensal, a expansão de 1,2% foi determinada pelo avanço em sete dos onze segmentos pesquisados, cabendo a celulose e papel (34,4%), metalurgia básica (18,3%) e têxtil (9,4%) os principais destaques. Por outro lado, os maiores impactos negativos no cômputo geral vieram das indústrias de produtos químicos (-4,4%) e de alimentos e bebidas (-4,1%).

O acumulado no ano cresceu 2,9% em conseqüência, sobretudo, do aumento observado em sete das onze atividades pesquisadas. As maiores pressões positivas vieram de celulose e papel (30,3%), metalurgia básica (13,9%) e têxtil (9,0%), que registraram incremento na produção. A indústria de vestuário (-22,2%) exerceu a contribuição negativa mais relevante.

Indústria cearense fica estável

Em abril, a produção industrial do Ceará mostrou estabilidade (0,0%) contra abril de 2005, enquanto os indicadores para períodos mais abrangentes apresentaram resultados distintos: 7,8% no acumulado no ano e -1,1% no acumulado nos últimos doze meses.

O resultado de abril, após o forte avanço em março (12,7%), foi influenciado por quedas em quatro dos dez setores pesquisados. O principal impacto negativo veio de alimentos e bebidas (-17,2%). Vale citar também o recuo em vestuário (-32,2%) e em calçados e artigos de couro (-6,8%). As maiores pressões positivas vieram de têxtil (14,8%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (101,6%); e refino de petróleo e produção de álcool (30,9%).

O acumulado no ano cresceu 7,8%, com altas em sete das dez atividades investigadas. Os maiores impactos positivos vieram, novamente, de têxtil (13,5%), refino de petróleo e produção de álcool (42,5%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (79,1%). Por outro lado, as principais pressões negativas vieram de vestuário (-22,2%) e alimentos e bebidas (-3,3%).

Pernambuco cresce pelo sexto mês

Em abril, a indústria de Pernambuco apresentou acréscimo de 8,6% em relação a igual mês do ano anterior, sexto resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação. Os indicadores para períodos mais abrangentes prosseguem positivos: 4,4% no acumulado no ano e 3,6% no acumulado nos últimos doze meses.

A indústria pernambucana avançou no indicador mensal (8,6%) com resultados positivos em sete dos onze setores industriais pesquisados. A principal influência para a formação da taxa geral veio de produtos de metal (184,6%), em função da expansão atípica na produção de latas de alumínio para embalagem, influenciado pela baixa base de comparação, provocada pela concessão de férias coletivas em importante empresa em abril de 2005. Vale mencionar ainda o bom desempenho de borracha e plástico (80,3%) e alimentos e bebidas (5,7%). Entre as quatro atividades em retração, os maiores recuos vieram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-18,9%) e de produtos químicos (-7,6%).

No indicador acumulado no primeiro quadrimestre do ano, a indústria pernambucana cresceu 4,4%, com oito dos onze segmentos apresentando incremento. As principais influências positivas foram assinaladas por alimentos e bebidas (6,3%) e metalurgia básica (11,4%). Em sentido oposto, as maiores contribuições negativas foram observadas em produtos químicos (-14,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-42,7%).

Indústria baiana cresce há dez meses

Em abril, a produção industrial da Bahia cresceu 5,2% em relação a igual mês do ano passado, totalizando dez resultados positivos consecutivos neste tipo de comparação. Nos indicadores para períodos mais amplos, as taxas continuam positivas: 6,3% no acumulado no ano e 4,8% no acumulado nos últimos doze meses.

O indicador mensal da indústria baiana apresentou expansão de 5,2%, com contribuição positiva de sete das nove atividades industriais pesquisadas. O principal destaque positivo veio de celulose e papel, que assinala expansão de 42,9%, influenciado sobretudo pela paralisação para manutenção em uma grande empresa do setor em abril de 2005. Outras contribuições relevantes foram assinaladas por metalurgia básica (35,6%) e por refino de petróleo e produção de álcool (3,4%). Já as influências negativas foram observadas em produtos químicos (-3,8%) e veículos automotores (-19,9%).

No indicador acumulado no primeiro quadrimestre do ano, a indústria baiana avançou 6,3%, com taxas positivas em seis dos nove setores investigados. As principais contribuições favoráveis vieram de celulose e papel (35,5%), refino de petróleo e produção de álcool (9,1%) e de metalurgia básica (16,0%). Por outro lado, os decréscimos mais relevantes foram assinalados por veículos automotores (-11,8%) e por alimentos e bebidas (-2,0%).

Minas Gerais cresce pelo trigésimo terceiro mês consecutivo

Em abril, a produção industrial de Minas Gerais apresentou, pelo trigésimo terceiro mês consecutivo, crescimento (1,2%) na comparação com igual mês do ano anterior. Em conseqüência, os resultados dos indicadores para períodos mais abrangentes também são positivos: 5,0% no acumulado no período janeiro-abril e 5,5% no acumulado nos últimos doze meses.

O crescimento de 1,2% no indicador mensal está sustentado, sobretudo, pelo desempenho da indústria extrativa (7,1%), devido, principalmente, ao aumento na extração de minérios de ferro. A indústria de transformação amplia ligeiramente a produção (0,2%), com resultados positivos em oito dos doze setores pesquisados. Neste segmento, os maiores impactos positivos vieram de máquinas e equipamentos (9,6%) e de refino de petróleo e produção de álcool (7,8%). Por outro lado, as principais pressões negativas foram observadas em veículos automotores (-6,0%) e em produtos de metal (-14,8%).

O crescimento de 5,0% no acumulado no ano, frente a igual período de 2005, reflete o acréscimo registrado tanto na indústria extrativa (11,9%) quanto na indústria de transformação (3,9%). Nesta última, os maiores impactos positivos vieram de veículos automotores (7,0%), alimentos (5,7%) e de máquinas e equipamentos (13,3%). Entre os ramos em queda, produtos de metal (-5,1%) exerceu a principal pressão.

Indústria capixaba cresceu 1,3%

A produção industrial do Espírito Santo, no mês de abril, cresceu 1,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Nos indicadores para períodos mais abrangentes os resultados são positivos: 2,0% no acumulado do primeiro quadrimestre do ano e 0,5% no acumulado nos últimos doze meses.

No crescimento de 1,3%, observado no índice mensal, destaca-se sobretudo o bom desempenho da indústria extrativa (6,3%) e da metalurgia básica (3,8%). Por outro lado, celulose e papel (-3,6%) e minerais não-metálicos (-6,2%) assinalam os dois únicos resultados negativos.

No indicador acumulado no ano, a indústria capixaba mostra expansão de 2,0%, frente ao mesmo período do ano passado, com a metalurgia básica (10,5%) exercendo o principal impacto positivo. Em sentido contrário, somente duas atividades reduzem a produção: indústria extrativa (-3,5%) e celulose e papel (-2,7%).

Indústria do Rio fica estável

Em abril, a produção industrial do Rio de Janeiro mostra variação nula (0,0%) frente a igual mês do ano anterior, interrompendo a seqüência de oito taxas positivas consecutivas neste tipo de comparação. O acumulado no ano ficou em 3,7%, mantendo o mesmo ritmo observado no último quadrimestre do ano passado (3,6%), enquanto o indicador acumulado nos últimos doze meses (2,6%) assinalou ligeiro recuo em relação a março (3,0%).

A estabilidade na atividade industrial fluminense (0,0%), observada na comparação com igual mês do ano passado, reflete a manutenção da performance favorável da indústria extrativa (5,2%) e a segunda taxa negativa consecutiva na indústria de transformação (-1,2%). Vale destacar que estes resultados são influenciados pelo menor número de dias úteis em abril deste ano (dezoito) frente a abril de 2005 (vinte). A indústria extrativa cresce há quatorze meses e o petróleo é o destaque. Na indústria de transformação, sobressaem as quedas na metalurgia básica (-14,0%), ainda influenciada pela paralisação de uma grande empresa, e em veículos automotores (-13,9%). Entre os quatro ramos com taxas positivas, as indústrias de alimentos (20,0%) e de refino de petróleo e produção de álcool (6,1%) respondem pelos maiores impactos positivos.

O acumulado do ano cresceu 3,7%, sobretudo pela alta de 14,1% na indústria extrativa. A indústria de transformação avança 1,4%, com seis dos doze ramos analisados expandindo a produção, ficando as maiores contribuições positivas com alimentos (16,7%) e bebidas (13,2%). Entre as atividades que reduzem a produção, destaca-se, também neste tipo de confronto, metalurgia básica, decréscimo de 11,7%.

Indústria paulista recua 1,2%

A indústria de São Paulo apresentou, em abril, recuo de 1,2% na comparação contra igual mês do ano anterior. O acumulado para o primeiro quadrimestre do ano (3,2%) e o acumulado nos últimos doze meses (3,0%) cresceram. Nos três confrontos, os resultados foram superiores à média nacional: -1,9%, 2,9% e 2,6%, respectivamente.

No índice mensal, a redução de 1,2%, primeiro resultado negativo desde setembro de 2005 (-1,5%), foi influenciada sobretudo pelos recuos observados em quatorze dos vinte segmentos pesquisados. O maior impacto negativo no veio da indústria farmacêutica (-21,2%), seguido, em menor medida, por produtos de metal (-9,2%) e máquinas e equipamentos (-4,0%). Em contraposição, os principais impactos positivos foram assinalados por refino de petróleo e produção de álcool (18,8%) e edição e impressão (13,0%).

A expansão de 3,2% no acumulado do ano, em relação a igual período de 2005, reflete o comportamento positivo de doze das vinte atividades pesquisadas, com destaque para veículos automotores (7,8%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (19,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (8,7%). Em sentido oposto, produtos de metal (-6,6%) e metalurgia básica (-3,2%) sobressaem com os maiores impactos negativos. Avaliando-se os índices por quadrimestre observa-se em 2006 que a indústria paulista aumenta o ritmo de crescimento em relação ao terceiro quadrimestre de 2005.

Produção da indústria paranaense cai 6,3%

Em abril de 2006, a produção industrial do Paraná recua 6,3%, na comparação com igual período do ano anterior, décimo resultado negativo consecutivo neste tipo de comparação. O acumulado no ano e o acumulado nos últimos doze meses também caíram: -5,7% e -2,0%, respectivamente.

A queda de 6,3% no índice mensal reflete o comportamento desfavorável de oito dos quatorze ramos pesquisados. O setor que mais contribuiu negativamente para o índice global foi veículos automotores (-21,4%). Em outros setores também houve quedas relevantes: refino de petróleo e produção de álcool (-7,4%) e madeira (-9,8%). Por outro lado, o ramo de edição e impressão (26,4%) deu a maior contribuição positiva.

O acumulado do ano, frente a igual período de 2005, recuou 5,7%, com oito segmentos assinalando queda. Os principais destaques negativos vieram de veículos automotores (-18,2%), máquinas e equipamentos (-15,1%) e edição e impressão (-14,7%). Por outro lado, entre os ramos que mostram crescimento, sobressaem celulose e papel (8,9%) e borracha e plástico (16,8%).

Santa Catarina cai 10,2%

O setor industrial de Santa Catarina, após crescer em março, volta a mostrar queda no indicador mensal em abril deste ano (-10,2%). Nos indicadores para períodos mais amplos os resultados são negativos: -1,6% no acumulado para o primeiro quadrimestre do ano e -2,9% no acumulado nos últimos doze meses.

A queda de 10,2%, no confronto abril 06/abril 05, menor taxa desde maio de 2003 neste tipo de comparação, teve perfil generalizado atingindo oito dos onze ramos industriais pesquisados. Vale mencionar aqui a influência do menor número de dias úteis em abril deste ano (dezoito) comparado com o mesmo mês de 2005 (vinte). A principal contribuição negativa na formação da média global veio de alimentos (-17,8%). Em seguida, vale destacar os resultados negativos observados em madeira (-30,0%), máquinas e equipamentos (-9,2%), têxtil (-10,3%) e vestuário (-16,6%). Por outro lado, veículos automotores (8,5%) exerce a principal pressão positiva.

O setor fabril catarinense mostrou, nestes quatro primeiros meses do ano (-1,6%), desaceleração no ritmo de queda em relação ao último quadrimestre do ano passado (-5,4%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Na formação do indicador acumulado no ano, seis dos onze ramos pesquisados assinalaram recuo, com destaque para a performance adversa das indústrias de alimentos (-9,3%) e madeira (-21,6%). Entre as atividades que registraram resultados positivos, sobressaem veículos automotores (22,7%) e borracha e plástico (16,8%).

Rio Grande do Sul cai 8.9%

Em abril, frente a igual mês de 2005, a indústria do Rio Grande do Sul apresentou forte queda (-8,9%). Os indicadores para períodos mais abrangentes, acumulado no ano e acumulado nos últimos doze meses, também registraram decréscimo, exibindo ambos o mesmo resultado (-3,6%).

No indicador mensal, o recuo de 8,9% decorre em grande parte do desempenho adverso observado na maioria (onze) dos quatorze ramos pesquisados. Os maiores impactos negativos vieram de fumo (-23,1%), calçados e artigos de couro (-16,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (-19,9%). Por outro lado, as principais influências positivas na média geral vieram de celulose e papel (14,9%) e metalurgia básica (11,7%).

No indicador acumulado no primeiro quadrimestre do ano, a indústria gaúcha assinala queda de 3,6%, com nove dos onze segmentos pesquisados mostrando decréscimo. Máquinas e equipamentos (-16,3%), calçados e artigos de couro (-6,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (-8,0%) respondem pelos impactos negativos mais relevantes no índice geral da indústria. Em sentido contrário, alimentos (3,0%) e bebidas (9,2%) exerceram as principais pressões positivas.

Indústria goiana cai 4,9%

O setor industrial de Goiás, após registrar resultado positivo por quatro meses consecutivos, aponta recuo (-4,9%) na comparação contra igual mês do ano anterior. O indicador acumulado no ano também assinala ligeiro decréscimo (-0,3%), enquanto o indicador acumulado nos últimos doze meses apresenta expansão (1,0%).

Em relação a abril do ano passado, a indústria goiana recuou 4,9%, com queda em três dos cinco setores pesquisados. O principal destaque negativo foi alimentos e bebidas (-9,3%). Outra contribuição negativa relevante na média geral veio da indústria extrativa (-20,6%), devido à queda na fabricação de amianto. Entre os ramos que mostram crescimento, produtos químicos, com expansão de 34,5%, revela a maior influência positiva impulsionado principalmente pelo avanço na fabricação de medicamentos.

No índice acumulado no período janeiro-abril, contra igual período do ano anterior, a indústria goiana apresentou ligeira variação negativa (-0,3%), com a indústria extrativa (-24,1%) exercendo o principal impacto negativo. A indústria de transformação, por sua vez, assinala expansão (2,2%). Por outro lado, o único ramo em queda foi alimentos e bebidas (-1,1%).

Santa Catarina (-10,2%), Amazonas (-9,0%), Rio Grande do Sul (-8,9%), Paraná (-6,3%), Goiás (-4,9%) e São Paulo (-1,2%) tiveram queda. Rio e Ceará mantiveram estabilidade, enquanto Pará (10,2%), Pernambuco (8,6%), Bahia (5,2%), Espírito Santo (1,3%), Minas Gerais (1,2%) e a região Nordeste (1,2%) apresentaram expansão. A ausência de dois dias úteis em relação a abril do ano passado influiu na comparação.

Em abril, os índices regionais da produção industrial apresentam equilíbrio no confronto com abril de 2005. Dos quatorze locais pesquisados, seis mostram crescimento e seis registram queda. Rio de Janeiro e Ceará mantêm estabilidade. Pará (10,2%), Pernambuco (8,6%), Bahia (5,2%), Espírito Santo (1,3%), Minas Gerais (1,2%) e região Nordeste (1,2%) mostram taxas positivas enquanto Santa Catarina (-10,2%), Amazonas (-9,0%), Rio Grande do Sul (-8,9%), Paraná (-6,3%), Goiás (-4,9%) e São Paulo (-1,2%) apontam queda. Ressalte-se, nessa comparação, a influência da diferença de dias úteis entre abril de 2006 (18) e abril de 2005 (20).

Ainda na comparação mensal, os resultados regionais de abril contrastam com o ritmo de crescimento de março, quando apenas dois locais apresentaram queda. A desaceleração entre março e abril atinge a maioria (treze) das quatorze regiões investigadas. Essa perda de ritmo no indicador mensal também foi apontada no índice nacional que registrou crescimento de 5,3% em março e queda de 1,9% em abril. Esse movimento foi mais intenso no Amazonas (de 7,4% em março para -9,0% em abril), Ceará (de 12,7% para 0,0%) e em Santa Catarina (de 2,0% para -10,2%). O único local que mostra aceleração na produção, entre março e abril, foi Pernambuco (de 3,9% para 8,6%), resultado influenciado pelo crescimento atípico em produtos de metal, por conta de concessão de férias coletivas em abril de 2005, em uma importante empresa do setor.