Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Em maio, IPCA variou 0,10%


A queda nos preços do álcool influenciou na redução do IPCA de maio. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo teve variação de 0,10% e ficou abaixo da taxa de 0,21% de abril.

08/06/2006 06h31 | Atualizado em 08/06/2006 06h31

Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 28 de abril a 29 de maio (referência) com os preços vigentes no período de 29 de março a 27 de abril (base).O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Em maio, INPC variou 0,13%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,13% em maio, resultado próximo ao de abril (0,12%). O acumulado do ano ficou em 1,13%, bem menos do que em igual período do ano passado (3,39%). No acumulado dos últimos doze meses, a taxa ficou em 2,75%, também abaixo dos 3,34% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em maio de 2005, o índice havia ficado em 0,70%.

Em maio, os produtos alimentícios apresentaram variação negativa de 0,12%, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,23%. Sobre as regiões pesquisadas, o maior índice foi registrado em Salvador (0,48%). O menor resultado, com deflação, foi verificado em Fortaleza (-0,48%) e Belo Horizonte (-0,11%).



Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de abril a 29 de maio (referência) com os preços vigentes no período de 29 de março a 27 de abril (base).O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Atenção: Conforme comunicado em dezembro de 2005, o cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC do mês de referência julho de 2006 irá incorporar os resultados dos gastos de consumo da Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada de julho de 2002 a agosto de 2003. O IPCA e o INPC de julho de 2006, com coleta de 28 de junho a 28 de julho e com divulgação no dia 11 de agosto, serão os primeiros índices a usarem a nova estrutura de ponderações. Veja nota técnica (01/2006), com todas as informações, sobre Atualização das Estruturas de Ponderações a partir da POF 2002-2003, no portal do IBGE em Destaques.

A queda nos preços do álcool influenciou na redução do IPCA de maio

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de maio teve variação de 0,10% e ficou abaixo da taxa de 0,21% de abril. O índice acumulado no ano situou-se em 1,75%, inferior a igual período do ano passado (3,18%). Nos últimos doze meses, o acumulado ficou em 4,23%, também abaixo da taxa de 4,63%, registrada nos doze meses imediatamente anteriores. Em maio de 2005, o índice havia ficado em 0,49%.O recuo na taxa de um mês para o outro se deve, principalmente, à intensa queda nos preços do álcool e à pequena variação nos medicamentos, artigos de vestuário, tarifas de energia elétrica e condomínio.

A mais baixa contribuição individual do mês de maio, de -0,16 ponto percentual, foi a do álcool. O preço do litro, como resultado da colheita e comercialização da safra de cana-de-açúcar, ficou 11,06% mais barato. O produto vinha subindo desde julho do ano passado e chegou a atingir alta de 12,85% em março. Mesmo com a intensa queda em maio, em relação a dezembro do ano passado, o litro teve aumento de 13,35%. Já a gasolina, passou a custar 0,44% a mais em relação ao mês anterior, com alta localizada nas regiões metropolitanas de Recife (4,46%), Curitiba (4,33%) e Goiânia (2,43%). Veja as variações de gasolina e álcool no mês de maio e acumuladas no ano.



A variação nos preços dos remédios, mesmo com aumento de 1,41% e contribuição individual de 0,06 ponto percentual no mês, influenciou o baixo resultado do IPCA de maio. Em abril, os remédios tiveram variação de 2,03%. Da mesma forma, os artigos de vestuário, embora mostrando alta sazonal decorrente da mudança de estação, tiveram crescimento menor do que no mês anterior (de 1,18% para 0,90%). Assim como a energia elétrica (de 1,23% para 0,24%) e o condomínio (de 1,25% para 0,74%), que também cresceram menos.

Desta forma, os produtos não alimentícios passaram de 0,34% em abril para 0,14% em maio, mesmo com a alta verificada nos seguintes itens: gás de botijão (de 0,67% para 1,26%), plano de saúde (1,04% nos dois meses) e automóvel novo (de -0,16% para 0,77%).

Nos alimentos, apesar de vários produtos em queda, o resultado do grupo ficou perto de zero e mostrou crescimento em relação a abril ao passar de -0,27% para -0,03%. É que os preços do frango reagiram e o produto chegou a ficar 8,42% mais caro para o consumidor (-5,93% em abril), com contribuição de 0,06 ponto percentual. Além do frango, subiram os preços das carnes (de -1,33% para 1,17%). Já o leite pasteurizado (de 3,21% para 1,40%), mesmo em alta, mostrou desaceleração em relação ao mês anterior.

Quanto aos índices regionais, o maior foi registrado em Salvador (0,50%) em razão, principalmente, da alta nos remédios (2,26%), energia elétrica (1,75%), artigos de limpeza (1,41%), condomínio (1,30%) e álcool (1,11%). O menor foi o de Fortaleza (-0,30%), que apresentou deflação, assim como Brasília (-0,25%), Goiânia (-0,10%) e São Paulo (-0,01%).