Índice Nacional da Construção Civil foi 0,42%, em abril
O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, apresentou variação de 0,42% em abril. Em relação a março (0,20%), houve um avanço de 0,22 ponto percentual.
12/05/2006 06h31 | Atualizado em 12/05/2006 06h31
O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, apresentou variação de 0,42% em abril. Em relação a março (0,20%), houve um avanço de 0,22 ponto percentual. O acumulado no ano ficou em 1,36% e em 12 meses, 5,63%.
Na comparação com abril de 2005 (0,79%), o índice atual foi inferior em 0,37 ponto percentual.
O custo nacional por metro quadrado passou para R$ 550,51, sendo R$ 320,93 relativos aos materiais e R$ 229,58 à mão-de-obra.
A parcela dos materiais, em abril, manteve-se praticamente estável (0,02%); menor percentual verificado na série histórica, iniciada em 2001, o que significou desaceleração de 0,29 ponto percentual em relação a março (0,31%).
Ao contrário, a mão-de-obra, com variação de 0,97%, superou a taxa de março (0,04%) em 0,93 ponto percentual e influenciou fortemente o índice nacional (0,42%).
Quanto aos acumulados no ano, os materiais subiram 1,14%, bem abaixo do índice de igual período de 2005 (3,11%). Para a mão-de-obra, o acumulado foi de 1,66%, também abaixo de 2005 (2,00%).
Nos últimos 12 meses, foram observadas as seguintes variações: 4,36% (materiais) e 7,47% (mão-de-obra).
Regiões Nordeste e Sudeste registraram índices mais elevados
O Nordeste apresentou o maior índice regional em abril (0,61%), resultado pressionado pelos reajustes salariais ocorridos no Ceará e pelo repasse do complemento, previsto para abril, do reajuste salarial da Bahia, homologado em janeiro.
O índice da região Sudeste apresentou a segunda maior variação (0,57%), explicado também pelos reajustes salariais, neste caso no Rio de Janeiro. As demais variações regionais ficaram muito abaixo do índice nacional (0,42%), sendo 0,10% no Norte; 0,08% no Centro-Oeste e 0,04% no Sul.
Quanto às taxas acumuladas mais elevadas, destacam-se, no ano, o Nordeste (2,44%) e, em 12 meses, o Norte (6,84%). Os menores resultados nesses períodos ocorreram no Sul (0,57% e 4,73%, respectivamente).
Os custos regionais foram: R$ 588,34 (Sudeste); R$ 550,59 (Sul); R$ 531,61 (Norte); R$ 520,77 (Centro-Oeste) e R$ 509,89 (Nordeste).
Entre os estados, destaque para Rio de Janeiro e Ceará
Refletindo os reajustes salariais da mão-de-obra, os estados do Rio de Janeiro (3,17%) e Ceará (2,15%) registraram as maiores variações mensais em abril. A seguir, com percentual também expressivo (0,73%), ficou a Bahia, devido ao complemento do reajuste que foi aplicado em janeiro. Os demais índices estaduais, todos bem abaixo do resultado nacional (0,42%), foram de 0,00% em Santa Catarina a 0,19% no Amapá.