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Índice Nacional da Construção Civil, em março, foi 0,20%

06/04/2006 06h31 | Atualizado em 06/04/2006 06h31

 O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, teve variação de 0,20%, recuando 0,11 ponto percentual frente a fevereiro (0,31%), sendo este o menor resultado desde setembro de 2005 (0,14%).

No ano, o acumulado foi de 0,94% e em doze meses, 6,02%.

Na comparação com março de 2005 (0,47%), o resultado atual foi inferior em 0,27 ponto percentual. Os acumulados atuais também situaram-se abaixo das taxas observadas em iguais períodos do ano passado (1,85% e 10,65%).

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 547,14 (fevereiro) para R$ 548,22 (março), dos quais R$ 320,85 relativos aos materiais e R$ 227,37 a mão-de-obra.

A parcela dos materiais avançou 0,06 ponto percentual, passando de 0,25% em fevereiro para 0,31% em março. No ano, teve alta de 1,12% e em doze meses, 5,23%.

A mão-de-obra ficou praticamente estável, oscilando apenas 0,04%, com recuo de 0,34 ponto percentual em relação a taxa de fevereiro (0,38%). Este comportamento acabou influenciando o índice nacional (0,20%). No ano, a parcela da mão-de-obra subiu 0,68% e nos últimos doze meses, o acumulado foi 7,15%.

Regiões Norte e Nordeste tiveram o índice mais elevado

O Norte e o Nordeste registraram o mesmo percentual, em março, (0,24%), bem próximo dos resultados do Sul (0,21%) e Centro-Oeste (0,20%). O Sudeste, com índice de 0,16%, ficou abaixo da média nacional (0,20%).

Quanto às taxas acumuladas mais elevadas, destacam-se, no ano, o Nordeste (1,82%) e em 12 meses, o Norte (7,20%). Os menores resultados nesses períodos ocorreram no Sul (0,53% e 5,35%, respectivamente).





Os custos regionais foram: R$ 585,01 (Sudeste); R$ 550,36 (Sul); R$ 531,06 (Norte); R$ 520,37 (Centro-Oeste) e R$ 506,80 (Nordeste).

Entre os estados, Bahia apresentou o percentual mais elevado

Em março, apesar da forte homogeneidade observada nos resultados estaduais, Bahia registrou a maior taxa (0,31%), seguida de Rondônia e Roraima (0,29%). Com percentuais bem próximos também podemos destacar o Rio de Janeiro (0,28%); Acre, Amazonas e Distrito Federal (0,26%). As menores variações ocorreram no Espírito Santo (0,10%); Piauí e São Paulo (0,13%); Goiás (0,15%) e Santa Catarina (0,16%).