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Em três anos, PME mostra população ocupada maior, mais velha e mais instruída

26/01/2006 07h31 | Atualizado em 26/01/2006 07h31

Em dezembro de 2005 o rendimento foi estimado em R$ 995,40. Na comparação das médias anuais dos rendimentos dos três últimos anos, houve recuperação efetiva de 2005 frente a 2003 e 2004.

A integra do estudo a partir das informações coletadas na nova fase da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE encontra-se no alto desta página, no link Retrospectiva dos três anos da nova PME.



Entre 2004 e 2005, na nova série da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, a população ocupada das seis principais Regiões Metropolitanas do País cresceu, em média, 3,0%. No mesmo período, o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu, em média anual, 5,6%. Entre 2003 e 2005, os jovens diminuíram sua participação no mercado de trabalho, e os trabalhadores com 50 anos ou mais aumentaram sua participação, em média anual, de 16,8% para 18% da PO. Já os trabalhadores com 11 anos ou mais de estudo, que representavam 46,7% da PO em 2003, aumentaram sua participação para 50,3% em 2005.Essas são algumas das informações do estudo sobre os três anos da nova série da PME.

A Pesquisa Mensal de Emprego mostrou que em 2005, em relação a 2004, a População Ocupada (PO) cresceu, em média 3,0% no conjunto das seis Regiões Metropolitanas investigadas (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre).

Em 2005 a população desocupada nessas seis áreas oscilou em um patamar bem abaixo do observado em 2003 e 2004, e manteve a tendência de queda, chegando a 1,8 milhões de pessoas em dezembro de 2005. Foi a primeira vez, desde o início da pesquisa, que a PD ficou abaixo dos 2 milhões pessoas.



Em quase todas as regiões metropolitanas investigadas, a maior parte do crescimento da População Ocupada ocorreu pelo aumento do emprego com carteira assinada: entre 2004 e 2005, houve um crescimento médio de 5,6% no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado.

Entre 2004 e 2005, a população jovem - com entre 10 e 24 anos de idade - diminuiu sua participação na População Ocupada. Já os ocupados com 50 anos ou mais de idade ampliaram sua participação na PO nas seis Regiões Metropolitanas investigadas e, no 2º semestre de 2005, superaram, inclusive, o contingente médio mensal dos ocupados com entre 10 e 24 anos.



Os trabalhadores mais escolarizados (com 11 anos ou mais de estudo) equivaliam a 50,3% da População Ocupada (média anual) de 2005, sendo o único segmento da escolaridade que, nos dois últimos anos, ampliou sua participação na PO.

Em 2004 e 2005, foram dois os grupamentos que cresceram mais do que o aumento médio da PO, ampliando sua participação média: Intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados à empresa e os Serviços Domésticos.



Aumentou, entre os desocupados, a participação daqueles com idade entre 18 e 24 anos, bem como daqueles com 11 anos ou mais de estudo e, também, das mulheres.



Em dezembro de 2005, a taxa de desocupação foi estimada em 8,3%, a menor desde março de 2002. A média anual desta estimativa (9,8%) em 2005 também foi menor que em 2003 e 2004.