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Em novembro, vendas do comércio tiveram variação de 0,26%

Receita nominal cresceu 0,18%. Ambas as comparações são com ajuste sazonal em relação a outubro. Na série sem ajuste e em relação a novembro de 2004, as vendas cresceram 4,87% e a receita nominal 8,78%.

17/01/2006 07h31 | Atualizado em 17/01/2006 07h31

Em relação a novembro de 2004, o volume de vendas cresceu em sete das oito atividades do varejo: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,40%); Móveis e eletrodomésticos (14,47%); Tecidos, vestuário e calçados (8,02%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,95%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (59,40%); Livros, jornais, revistas e papelaria (3,44%); e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (16,32%). A queda (- 8,53%) ocorreu em Combustíveis e lubrificantes.

O maior impacto positivo sobre o volume de vendas de novembro coube, mais uma vez, à atividade de Móveis e eletrodomésticos (14,47%). O setor interrompeu uma seqüência de cinco meses de taxas positivas decrescentes na relação mês/igual mês do ano anterior (gráfico 5). A taxa acumulada no ano desse setor atingiu 17,13% e nos últimos 12 meses, 17,92%. O crédito, como já ocorrera em 2004, continuou o principal fator de elevação das vendas da atividade em 2005.

A atividade de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foi a segunda maior influência na formação da taxa global do varejo, com 2,40% de aumento no volume de vendas sobre igual mês de 2004. Embora superando o resultado do mês anterior (1,42%), o segmento continuou com desempenho inferior à média mensal do terceiro trimestre de 2005 (3,96%). Esta desaceleração e a elevação da taxa desse mês estão de acordo com o comportamento anualizado do rendimento médio real do trabalho, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, cujas taxas diminuíram, entre agosto e outubro, de 3,7% para 1,8%, voltando a se elevar-se em novembro (2,1%). Os acumulados do ano e dos últimos 12 meses, em novembro, foram 3,25% e 4,15%, respectivamente.



O segmento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico exerceu, em novembro, o terceiro maior impacto sobre o Comércio Varejista, ao registrar variação de 16,32% no volume de vendas em relação a novembro de 2004. Contemplando segmentos como lojas de departamentos, óticas, artigos esportivos, brinquedos, etc., que são sensíveis também ao crédito ao consumidor, o grupo vem obtendo desempenho acima da média, acumulando no ano taxa de 14,55% em relação aos onze primeiros meses de 2004.

Ainda na relação novembro05/novembro04, o quarto maior impacto no Comércio coube a Tecidos, vestuário e calçados: 8,02% no volume de vendas. Devido ao desempenho menor que a média em 2004 (4,71% contra os 9,25% do varejo), a magnitude das taxas mensais que a atividade vem registrando no segundo semestre deste ano é justificada em parte pelo efeito-base. Já os acumulados no ano e nos últimos 12 meses ainda giram em torno do resultado geral do varejo: 5,36% e 5,27%, respectivamente.

Com 10,95% no volume de vendas sobre novembro/04, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria foi a quinta maior contribuição sobre a taxa global. O acumulado do ano foi de 5,83%.

Apresentam-se com resultados mensais positivos, ainda, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação e Livros, jornais revistas e papelaria: 59,40% e 3,44% com relação a novembro/04, respectivamente. O acumulado do ano ficou em 48,50% para Equipamentos e em 2,08% para Livros. O crescimento do primeiro segmento deve-se, basicamente, à valorização do real frente ao dólar, que vem tornando os produtos de informática relativamente mais baratos.

A única queda em volume de vendas, em relação a novembro de 2004 coube, novamente, a Combustíveis e lubrificantes: -8,53%, sua décima primeira queda consecutiva. O comportamento retraído da receita deflacionada (proxi do volume de vendas) se explica pela elevação dos preços dos combustíveis, bem acima da média, o que vem estimulando a substituição do produto mais caro (gasolina) pelos mais baratos (álcool e GNV). Nos onze primeiros meses de 2005, o segmento registra queda de -7,36% sobre igual período de 2004, acumulando em 12 meses taxas de - 6,48% de variação.

Houve altas no volume de vendas de vinte e cinco dos 27 estados, em ralação a novembro de 2004, e as maiores foram em Tocantins (46,42%); Sergipe (38,93%); Maranhão (34,78%); Rio Grande do Norte (30,23%); Acre (29,96%); e Piauí (27,64%). As quedas ocorreram no Paraná (-2,70%) e Rio Grande do Sul (-4,23%). A maiores influências sobre a taxa do varejo vieram de São Paulo (2,59%); Rio de Janeiro (5,35%); Minas Gerais (4,44%); Distrito Federal (13,69%); e Ceará (19,66%).

Os resultados com ajuste sazonal para o volume de vendas, na comparação mês/mês anterior, mostram dezoito estados em alta e nove em queda. As maiores taxas foram no Acre (7,44%); Tocantins (6,05%); Maranhão (1,97%); Rio Grande do Sul (1,38%); e Rio Grande do Norte (1,27%) e as maiores quedas, em Sergipe (-4,15%); Pará (-1,64%); Alagoas (-1,60%); e Roraima (-1,08%).

Para o Comércio varejista ampliado (varejo mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção), as variações na relação novembro05/novembro04 foram de 3,55% para o volume de vendas e de 7,63% na receita nominal. No acumulado de janeiro até novembro de 2005, sobre igual período do ano anterior, o setor cresceu 3,09% em volume de vendas e 10,01% em receita nominal.

Em volume de vendas, a atividade de Veículos, motos, partes de peças apresentou crescimento de 2,74% sobre novembro/04, depois de um bimestre de resultados mensais negativos. Já nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses as variações foram de 1,64% e de 3,06% respectivamente. Por outro lado, o segmento de Material de construção segue em queda: - 4,34% na relação novembro05/novembro04 e de -6,09% no acumulado dos onze primeiros meses de 2005 sobre o mesmo período do ano passado.

Ainda em relação ao varejo ampliado, as maiores taxas no volume de vendas ocorreram em Sergipe (36,49%); Acre (33,46%); Tocantins (33,14%); Rio Grande do Norte (29,67%); e Maranhão (29,36%). Os destaques no resultado global do setor foram São Paulo (2,73%); Distrito Federal (16,54%); Pernambuco (15,16%); Ceará (18,84%); Pará (24,37%); e Espírito Santo (15,21%).



 





Receita nominal cresceu 0,18%. Ambas as comparações são com ajuste sazonal em relação a outubro. Na série sem ajuste e em relação a novembro de 2004, as vendas cresceram 4,87% e a receita nominal 8,78%.

Em novembro de 2005, o comércio varejista do País cresceu 0,26% em volume de vendas e 0,18% em receita nominal, na relação mês/mês anterior com ajuste sazonal. Nas demais comparações (das séries sem ajustamento), as taxas para o volume de vendas foram de 4,87% sobre novembro/04; 4,82% no acumulado do ano e 5,53% no acumulado dos últimos 12 meses. Já a receita nominal subiu 8,78% em relação a igual mês de 2004; 10,51% no acumulado do ano e 11,38% no acumulado dos últimos 12 meses (Tabelas 1 e 2).

A variação de 0,26% no volume de vendas de novembro de 2005 representa pequena elevação em relação ao mês anterior, depois de um trimestre oscilando entre queda e estabilidade. Ainda neste indicador, calculado para quatro das oito atividades do varejo, cresceu o volume de vendas de Móveis e eletrodomésticos (3,56%) e Combustíveis e lubrificantes (0,27%). As demais atividades tiveram quedas: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,52%) e Tecidos, vestuário e calçados (-0,02%). O segmento de Veículos, motos, partes e peças que faz parte do varejo ampliado, cresceu 3,66%.