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Em novembro, Produção Industrial cresce em oito dos 14 locais pesquisados

Em novembro, a produção regional da indústria apresentou um quadro de resultados positivos em oito das 14 áreas pesquisadas. Na comparação com novembro de 2004, o destaque foi o avanço registrado por Pernambuco (12,3%).

13/01/2006 07h31 | Atualizado em 13/01/2006 07h31

Em novembro, a produção regional da indústria apresentou um quadro de resultados positivos em oito das 14 áreas pesquisadas. Na comparação com novembro de 2004, o destaque foi o avanço registrado por Pernambuco (12,3%). As indústrias do Rio de Janeiro (4,0%), Minas Gerais (3,8%), Espírito Santo (1,5%), Bahia (1,1%) e Pará (0,9%) também mostraram crescimento superior ao do total do Brasil (0,6%). A região Nordeste (0,5%) e São Paulo (0,3%) assinalaram taxas positivas, porém abaixo da média nacional, enquanto os demais locais apontaram resultados negativos: Santa Catarina (-2,2%), Amazonas (-2,4%), Rio Grande do Sul (-3,4%), Goiás (-3,7%), Ceará (-6,2%) e Paraná (-10,4%).

No indicador acumulado para janeiro-novembro, frente a igual período de 2004, houve expansão em quase todas as regiões pesquisadas, exceto no Ceará (-1,1%) e no Rio Grande do Sul (-3,8%). Neste índice, a liderança do desempenho regional, em termos da magnitude do crescimento, permaneceu com Amazonas (13,5%). Com taxas acima da média nacional (3,1%) figuraram, ainda: Minas Gerais (6,4%), Pará (3,8%), São Paulo (3,7%), Bahia (3,5%) e Goiás (3,2%). Nestes locais confirmou-se o padrão de crescimento observado para o total da indústria brasileira ao longo do ano passado, uma vez que a estrutura industrial nesses estados tem forte presença dos segmentos de bens de consumo, tanto de duráveis quanto de semiduráveis e não duráveis, além da presença de setores tipicamente exportadores. Os demais locais registraram os seguintes resultados: região Nordeste e Pernambuco (ambos com 2,3%), Rio de Janeiro (1,9%), Espírito Santo (1,8%), Paraná (1,0%) e Santa Catarina (0,4%).

Amazonas

A produção industrial do Amazonas recuou 2,4% em novembro, em relação ao mesmo mês de 2004, após apresentar quinze resultados positivos consecutivos neste tipo de comparação. No entanto, os indicadores para períodos mais abrangentes seguiram com expressivas taxas de expansão: 13,5% no acumulado de janeiro a novembro e 13,6% no acumulado nos últimos doze meses.

O indicador mensal diminuiu 2,4% devido à queda observada em seis das 11 atividades pesquisadas. O principal destaque setorial, que contribuiu negativamente para a formação do índice geral, foi material eletrônico e equipamentos de comunicações (-13,6%). Vale também destacar os resultados negativos de refino de petróleo e produção de álcool (-25,7%) e de máquinas e equipamentos (-17,5%). Entre os que assinalaram taxas positivas, alimentos e bebidas (23,2%) exerceu o principal impacto.

No indicador acumulado de janeiro-novembro de 2005, frente a igual período do ano anterior, o crescimento de 13,5% na produção fabril amazonense refletiu, em grande parte, a expansão observada em oito das 11 atividades pesquisadas. Material eletrônico e equipamentos de comunicações, com avanço de 25,2%, sobressaiu como a principal contribuição positiva para o índice global, com destaque para telefones celulares e televisores. Vale também destacar alimentos e bebidas (12,2%) e outros equipamentos de transporte (9,5%). Em sentido oposto, borracha e plástico (-20,2%) figurou como a maior pressão negativa.

Pará

Em novembro, a indústria do Pará registrou ligeiro aumento de 0,9% na comparação com igual mês do ano anterior. Os indicadores para períodos mais abrangentes também apresentaram crescimento: 3,8% no acumulado no ano e 4,2% no acumulado nos últimos doze meses.

Segundo o indicador mensal, houve aumento em três dos seis segmentos pesquisados. Na formação da taxa global, alimentos e bebidas (25,4%) e indústria extrativa (4,0%) exerceram as maiores pressões positivas. Por outro lado, madeira (-20,9%) figurou como o principal impacto negativo.

O crescimento de 3,8% no acumulado janeiro-novembro foi determinado, em grande parte, pelo desempenho favorável da indústria extrativa (10,0%). Em seguida, vale destacar o impacto positivo vindo da metalurgia básica (2,8%). Entre os segmentos que assinalaram resultados negativos, as principais influências foram madeira (-8,0%) e minerais não-metálicos (-7,6%).

Nordeste

A produção industrial do Nordeste registrou, em novembro, suave expansão (0,5%) na comparação com igual mês do ano anterior. Os indicadores para períodos mais abrangentes também apresentaram crescimento: 2,3% no acumulado no ano e 2,9% no acumulado nos últimos doze meses.

Segundo o indicador mensal, houve expansão em cinco dos 11 segmentos pesquisados, cabendo a alimentos e bebidas (8,4%), celulose e papel (55,3%) e metalurgia básica (7,9%) as principais contribuições positivas. Por outro lado, os maiores impactos negativos vieram de produtos químicos (-8,4%) e de refino de petróleo e produção de álcool (-8,3%).

No indicador acumulado janeiro-novembro, houve crescimento em seis das 11 atividades pesquisadas. Os destaques setoriais positivos foram alimentos e bebidas (4,1%), minerais não-metálicos (14,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (3,8%). Entre os que assinalaram recuo, os principais impactos vieram da indústria extrativa (-3,8%) e de têxtil (-3,4%).

Ceará

Em novembro de 2005, a produção industrial do Ceará recuou 6,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No indicador acumulado no ano houve retração de 1,1%, enquanto o indicador acumulado nos últimos doze meses ainda registrou ligeira taxa positiva (0,4%).

A indústria cearense, pelo quinto mês consecutivo, apresentou queda no indicador mensal, embora somente quatro dos 10 setores industriais pesquisados tenham assinalado performance desfavorável. O principal impacto negativo para a formação da taxa de -6,2% veio do setor têxtil (-18,9%). Vale citar também o fraco desempenho de calçados e artigos de couro (-21,4%) e de alimentos e bebidas (-7,1%). Já as maiores contribuições positivas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (78,6%) e, em menor medida, de produtos químicos (6,2%).

No indicador acumulado no ano, frente a igual período de 2004, a indústria cearense recua 1,1%, com taxas negativas em quatro das 10 atividades investigadas. As principais pressões negativas foram observadas em calçados e artigos de couro (-7,8%) e em alimentos e bebidas (-3,7%). Em sentido oposto, os desempenhos positivos que mais influenciaram a média global vieram de minerais não-metálicos (23,2%) e de refino de petróleo e produção de álcool (11,9%).

Pernambuco

A indústria de Pernambuco apresentou, em novembro, expansão de 12,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os indicadores para períodos mais abrangentes continuaram positivos: 2,3% no acumulado no ano e 2,1% no acumulado nos últimos doze meses.

A indústria pernambucana registrou forte crescimento em novembro (12,3%), revertendo assim o resultado negativo obtido em outubro (-1,9%). Seis das 11 atividades industriais pesquisadas tiveram desempenho favorável, com destaque para alimentos e bebidas (18,6%). Outras contribuições positivas relevantes vieram de metalurgia básica (30,3%) e de borracha e plástico (26,7%). Em sentido contrário, os principais impactos negativos vieram de produtos de metal (-12,9%) e produtos químicos (-3,4%).

No indicador acumulado no ano, também seis dos 11 setores apresentaram taxas positivas, cabendo a alimentos e bebidas (3,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (19,3%) e produtos químicos (5,9%) as maiores contribuições positivas. Por outro lado, as principais influências negativas vieram de produtos de metal (-13,5%) e de têxtil (-18,8%).

Bahia

Em novembro de 2005, a produção industrial da Bahia mostrou expansão de 1,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os indicadores para períodos mais abrangentes prosseguiram positivos: 3,5% no acumulado no ano e 4,2% no acumulado nos últimos doze meses. Todas as três taxas superaram a média nacional.

O avanço de 1,1% no indicador mensal foi influenciado, em grande parte, pelo aumento em seis dos nove setores industriais pesquisados. A maior contribuição positiva veio de celulose e papel (77,9%). Vale mencionar também alimentos e bebidas (8,7%) e metalurgia básica (9,0%). Em sentido contrário, os principais impactos negativos vieram de produtos químicos (-8,8%) e de refino de petróleo e produção de álcool (-10,4%).

No indicador acumulado para janeiro-novembro, também seis das nove atividades investigadas apresentaram crescimento. As maiores influências positivas vieram de celulose e papel (15,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (4,2%). Já as principais quedas vieram de produtos químicos (-0,8%) e indústria extrativa (-3,3%).

Minas Gerais

A produção industrial de Minas Gerais apresentou, em novembro, pelo vigésimo oitavo mês consecutivo, expansão nos três indicadores pesquisados: 3,8% na comparação com igual mês do ano anterior, 6,4% no acumulado no período janeiro-novembro e 6,1% no acumulado nos últimos doze meses.

O crescimento de 3,8% no indicador mensal da indústria mineira foi sustentado, sobretudo, pelo desempenho da indústria extrativa (9,7%). A indústria de transformação ampliou em 2,8% a produção, com resultados positivos em nove dos 12 setores pesquisados. Neste segmento, os maiores impactos positivos vieram da metalurgia básica (4,9%) e de produtos de metal (17,5%). Por outro lado, a principal pressão negativa foi observada em outros produtos químicos (-16,3%).

No indicador acumulado no ano, frente a igual período de 2004, o crescimento refletiu o desempenho favorável tanto na indústria extrativa (12,7%) quanto na indústria de transformação (5,4%). A primeira, que se destacou como principal contribuição para o índice geral, foi favorecida pelo desempenho positivo da extração de minérios de ferro, e a segunda foi influenciada pelo crescimento de 10 das 12 atividades pesquisadas. Nesta última, as maiores contribuições positivas vieram de veículos automotores (11,3%) e de produtos de metal (32,2%). Entre os ramos que assinalaram resultados negativos, metalurgia básica (-2,8%) exerceu a principal pressão.

Espírito Santo

A produção industrial do Espírito Santo apresentou expansão de 1,5%, em novembro de 2005, na comparação com igual mês do ano anterior, sendo este o quarto resultado positivo consecutivo neste tipo de confronto. Os indicadores para períodos mais abrangentes também apontaram crescimento: 1,8% no acumulado no ano e 2,5% no acumulado nos últimos doze meses.

O indicador mensal da produção industrial capixaba se expandiu 1,5%, embora somente dois entre os cinco setores pesquisados tenham apresentado aumento: metalurgia básica (9,6%) e minerais não-metálicos (9,8%). Por outro lado, as principais contribuições negativas vieram de celulose e papel (-4,3%) e indústria extrativa (-2,6%).

O crescimento de 1,8% no acumulado de janeiro a novembro, frente a igual período de 2004, deveu-se, principalmente, ao desempenho positivo de quatro dos cinco ramos pesquisados. As atividades em expansão que mais contribuíram para a formação do índice global foram: celulose e papel (3,1%), minerais não-metálicos (5,7%) e indústria extrativa (1,7%). O único ramo que apresentou queda foi metalurgia básica (-0,5%).

Rio de Janeiro

Em novembro, a indústria do Rio de Janeiro mostrou taxas positivas nos principais indicadores. No confronto com novembro de 2004, a produção avançou 4,0%, registrando, assim, o quarto resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação. Com isso, na comparação para períodos mais abrangentes, a indústria fluminense permaneceu apresentando expansão, 1,9% no acumulado no ano e 2,1% nos últimos doze meses.

Na comparação novembro 05/ novembro 04, a maior parte (nove) dos 13 ramos pesquisados tiveram índices positivos. A performance favorável da indústria extrativa (21,2%) manteve a seqüência de nove resultados positivos e exerceu a principal contribuição para a formação da taxa global. Na indústria de transformação, que por sua vez também registrou aumento na produção (0,7%), os destaques setoriais foram: alimentos, com crescimento de 13,4%; edição e impressão (9,8%) e veículos automotores (12,4%). Dos quatro ramos que apontaram resultados negativos, as principais influências vieram de borracha e plástico (-29,1%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-31,0%) e metalurgia básica (-5,5%).

No indicador acumulado janeiro-novembro de 2005, frente a igual período de 2004, a indústria extrativa (14,7%), apoiada na extração de petróleo e gás natural, exerceu o maior impacto sobre o índice geral, uma vez que a indústria de transformação recuou 0,7%. Neste último segmento, cinco dos 12 ramos analisados expandiram a produção, ficando as maiores contribuições positivas na composição do resultado global com minerais não-metálicos (22,0%) e veículos automotores (16,2%). Entre as atividades que reduziram a produção, destacaram-se, neste confronto, metalurgia básica, com decréscimo de 7,6%, e borracha e plástico (-24,9%).

São Paulo

A indústria de São Paulo mostrou, em novembro, ligeira variação positiva (0,3%) frente a igual mês de 2004. Neste tipo de comparação, os últimos três meses assinalaram os resultados mais baixos desde fins de 2003. Com isto, o acumulado para janeiro-novembro ficou em 3,7%, abaixo dos 4,1% observados em outubro. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, acentuou a trajetória de desaceleração observada nos últimos meses, passando de 5,1% em outubro para 4,3% em novembro.

No confronto novembro 05/novembro 04, mesmo apresentando predomínio (12) de atividades com resultados negativos, a produção industrial paulista apontou ligeiro aumento de 0,3%. A principal contribuição positiva na formação da taxa global ficou com a indústria farmacêutica (35,7%). Em seguida, vale destacar os avanços observados em veículos automotores (3,3%), edição e impressão (4,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (3,8%). Entre os ramos que assinalaram queda na produção, os que mais pressionaram a média da indústria foram: material eletrônico e equipamentos de comunicações (-10,0%), máquinas e equipamentos (-5,7%), vestuário (-17,9%) e metalurgia básica (-8,2%).

No indicador acumulado janeiro-novembro, frente a igual período de 2004, o crescimento total da indústria (3,7%) foi ligeiramente inferior ao de outubro (4,1%), com 14 atividades apontando aumento de produção. A indústria farmacêutica (25,3%) manteve a liderança em termos de impacto sobre o índice geral. Outras contribuições positivas relevantes vieram de edição e impressão (17,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (15,1%) e máquinas e equipamentos (5,9%). Em sentido oposto, entre as seis atividades com queda, as de maior pressão sobre a taxa global continuaram sendo material eletrônico e equipamentos de comunicações (-6,9%) e têxtil (-8,4%).

Paraná

A produção industrial do Paraná recuou 10,4% em novembro de 2005, na comparação com igual período do ano anterior, sendo este o quinto resultado negativo consecutivo neste tipo de comparação. Nos índices acumulado no ano e acumulado nos últimos doze meses, observaram-se taxas positivas: 1,0% e 2,0%, respectivamente.

A queda de 10,4% no confronto mensal refletiu, sobretudo, o comportamento desfavorável de oito dos 14 ramos pesquisados. Os setores que mais contribuíram negativamente para a formação do índice global foram: edição e impressão (-31,6%), alimentos (-13,8%) e máquinas e equipamentos (-22,0%). Por outro lado, os setores que se destacaram com as maiores contribuições positivas foram máquinas, aparelhos e materiais elétricos (55,2%) e celulose e papel (10,9%).

No indicador acumulado no período janeiro-novembro, frente a igual período de 2004, sete segmentos registraram aumento. Os principais destaques positivos foram veículos automotores (22,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (11,8%). Por outro lado, entre os ramos que recuaram, sobressaíram alimentos (-6,1%) e outros produtos químicos (-19,6%).

Santa Catarina

Em novembro de 2005, a indústria de Santa Catarina apresentou redução de 2,2% frente a igual período do ano anterior, sendo esta a quinta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. Entretanto, os indicadores acumulado no ano (0,4%) e nos últimos doze meses (1,5%) prosseguiram positivos, contudo menos elevados que nos meses anteriores.

No confronto novembro 05/novembro 04, a produção industrial catarinense se reduziu com base no comportamento desfavorável de seis dos 11 ramos industriais investigados. A principal contribuição negativa se manteve com máquinas e equipamentos (-8,6%). Em seguida, vale destacar o recuo observado em vestuário (-9,9%). Em contrapartida, veículos automotores (7,7%), têxtil (3,8%) e celulose e papel (6,3%) foram as principais pressões positivas.

O indicador acumulado de janeiro-novembro, frente igual período de 2004, mesmo crescendo a uma taxa moderada (0,4%), manteve perfil generalizado de crescimento. A assimetria nos desempenhos setoriais explica o resultado global próximo de zero. Houve expansão em oito das 11 atividades pesquisadas, com destaque para veículos automotores (42,7%). Vale ressaltar a performance positiva das indústrias de alimentos (2,9%), têxtil (5,3%) e celulose e papel (7,0%). Por outro lado, as indústrias de máquinas e equipamentos (-12,1%), vestuário (-12,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-13,7%) foram as únicas que mostraram queda.

 

Rio Grande do Sul

A indústria do Rio Grande do Sul apresentou, em novembro, queda de 3,4%, na comparação com igual mês do ano anterior. Também registraram decréscimos os indicadores para períodos mais abrangentes: -3,8% no acumulado no ano e -3,4% nos últimos doze meses.

O recuo de 3,4% no indicador mensal refletiu os desempenhos adversos de 10 das 14 atividades pesquisadas na indústria gaúcha, cabendo a calçados e artigos de couro (-18,7%), máquinas e equipamentos (-12,9%) e outros produtos químicos (-12,6%) os principais destaques negativos. Já os maiores impactos positivos no cômputo geral vieram de refino de petróleo e produção de álcool (29,4%) e de alimentos (14,3%).

No indicador acumulado no período janeiro-novembro, frente a igual período de 2004, o recuo de 3,8% refletiu o comportamento negativo da maioria (11) dos 14 setores pesquisados. Máquinas e equipamentos (-19,3%), calçados e artigos de couro (-5,0%) e outros produtos químicos (-5,9%) exerceram as maiores pressões negativas. Alimentos (3,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (5,0%) sobressaíram entre as atividades que apresentaram crescimento.

Goiás

A indústria de Goiás, em novembro, registrou retração de 3,7% em comparação à igual mês de 2004. No entanto, os indicadores para períodos mais amplos prosseguiram positivos: 3,2% no acumulado no ano e 4,5% no acumulado nos últimos doze meses.

Pelo terceiro mês consecutivo, a produção industrial goiana recuou no indicador mensal, com taxas negativas em quatro dos cinco setores industriais. A maior influência negativa veio da indústria extrativa (-30,2%). Vale mencionar ainda, o decréscimo observado em produtos químicos (-10,6%) e minerais não-metálicos (-4,7%). Em sentido oposto, metalurgia básica (12,1%) foi a única atividade que assinalou resultado positivo.

No indicador acumulado no ano, frente a igual período de 2004, houve crescimento em três dos cinco segmentos investigados. Entre os que assinalaram resultados positivos, destacaram-se alimentos e bebidas (5,7%) e metalurgia básica (14,3%). Por outro lado, os setores que mais pressionaram negativamente foram produtos químicos (-11,0%) e indústria extrativa (-3,0%).