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IBGE mapeia, pela primeira vez, as reentrâncias maranhenses

Começou no dia 16 de novembro e vai até 9 de dezembro, o levantamento de campo para o mapeamento dos municípios litorâneos maranhenses de Apicum-Açu, Cedral, Cururupu, Mirinzal e Porto Rico do Maranhão.

21/11/2005 08h01 | Atualizado em 21/11/2005 08h01

Começou no dia 16 de novembro e vai até 9 de dezembro, o levantamento de campo para o mapeamento dos municípios litorâneos maranhenses de Apicum-Açu, Cedral, Cururupu, Mirinzal e Porto Rico do Maranhão. Feito em escala 1:100.000 e com o uso de imagens de satélite, o mapeamento dá continuidade ao projeto de cobertura cartográfica da chamada Pré-Amazônia brasileira, desenvolvido pela Coordenação de Cartografia do IBGE. A área a ser mapeada está em uma das regiões menos conhecidas e mais notáveis do Brasil, a chamada Área de Proteção Ambiental (APA) das Reentrâncias Maranhenses, declarada de interesse mundial pela Convenção de Ramsar, realizada no Irã em 1971 e ratificada pelo Brasil em 1993. Reentrâncias são curvas que se formam ao longo do litoral por influência das marés.

Reconhecendo a importância para o país das Reentrâncias Maranhenses e com o objetivo de proteger os meios de subsistência tradicionais das populações locais e o uso sustentável dos recursos naturais, o Governo Federal criou, em 2004, a Reserva Extrativista de Cururupu, com mais de 46.000 hectares de manguezais.



O trabalho do IBGE faz parte do Projeto de Mapeamento do Vazio Cartográfico do Pará/Maranhão, que cobre uma área de cerca de 55.000 km² e sobre a qual não há informação cartográfica em detalhe. Além de proporcionar o recobrimento de áreas pouco conhecidas, o projeto tem como objetivo melhorar a Base Territorial do IBGE, identificando, de forma minuciosa, a malha setorial rural da região. Estima-se que as primeiras informações sobre a região estejam disponíveis num prazo de quatro meses e, tão logo sejam divulgadas, passem a fazer parte das pesquisas do IBGE que utilizam bases territoriais.