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IPCA-15 de outubro teve variação de 0,56%


O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,56% em outubro, acumulando 4,66% no ano e 6,21% nos últimos doze meses (de novembro de 2004 a outubro de 2005).

21/10/2005 07h31 | Atualizado em 21/10/2005 07h31

Os combustíveis responderam por cerca de 70% do índice do mês (0,38 ponto percentual).

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,56% em outubro, acumulando 4,66% no ano e 6,21% nos últimos doze meses (de novembro de 2004 a outubro de 2005). Os preços para cálculo do mês foram coletados no período de 13 de setembro a 11 de outubro e comparados com os preços vigentes de 12 de agosto a 12 de setembro. Em setembro, a variação do IPCA-15 foi de 0,16%.

Os combustíveis, juntos, tiveram alta de 7,11% e responderam por cerca de 70% do índice do mês (0,38 ponto percentual). O principal impacto individual ( 0,31 ponto percentual) ficou por conta da gasolina. O efeito do reajuste de setembro, em 10% nos preços de venda da gasolina nas refinarias, foi absorvido quase que na totalidade nos postos de distribuição. Com isso, o litro ficou, em média, 7,17% mais caro. Entretanto, para os consumidores de Goiânia o litro ficou 0,69% mais barato. Nas demais regiões os percentuais de aumento variaram entre os 4,73% do Rio de Janeiro e os 12,24% de Salvador.

O álcool, também com alta no atacado, passou a custar 6,58% a mais e contribuiu com 0,06 ponto percentual, o segundo impacto depois da gasolina. Neste caso, a região metropolitana de Fortaleza apresentou queda de -0,46%. Já as demais regiões ficaram entre o ligeiro recuo de Salvador (-0,02%) e a significativa alta de São Paulo (11,91%). Quanto ao óleo diesel, normalmente computado nos índices de apenas três regiões metropolitanas, onde o consumo é expressivo, passou a custar 9,59% a mais, em média. O diesel foi reajustado, também, em setembro num percentual de 12% nas refinarias.

Quanto aos produtos alimentícios, mesmo em queda, influenciaram o aumento da taxa do IPCA-15 de um mês para o outro. No mês, os preços caíram menos, perdendo intensidade ao passarem de –0,60% (setembro) para –0,15% (outubro). Peixes (1,49%), carne (1,54%), café (2,19%) e frango (4,24%) foram destaques de alta. Por outro lado, produtos como feijão carioca (-9,46%) e leite pasteurizado (-3,15%) se mostraram em queda.

Outros itens que também influenciaram o índice do mês foram: condomínio (0,81%), plano de saúde (0,95%), automóveis usados (1,02%), empregado doméstico (1,12%), taxa de água e esgoto (1,17%), e passagens aéreas (4,28%).

Entre as regiões, o maior resultado foi registrado na região metropolitana de São Paulo (0,82%) em razão, principalmente, da alta de 0,24% nos alimentos e de 4,78% na taxa de água e esgoto (4,78%). O menor índice foi o do Rio de Janeiro (0,18%).

 



O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.