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Em agosto, Produção Industrial cresceu em 11 dos 14 locais pesquisados

Os índices regionais da atividade fabril apresentaram, em agosto, um quadro de resultados positivos em 11 das 14 áreas pesquisadas, na comparação com agosto de 2004.

11/10/2005 06h31 | Atualizado em 11/10/2005 06h31

Os índices regionais da atividade fabril apresentaram, em agosto, um quadro de resultados positivos em 11 das 14 áreas pesquisadas, na comparação com agosto de 2004. As indústrias do Amazonas e da Bahia, ambas com expansão de 10,4%, mostraram as taxas mais elevadas, seguidas por Goiás (5,0%), São Paulo (4,8%), Minas Gerais (4,7%) e Pernambuco (4,4%), que também cresceram acima da média nacional (3,8%). Os demais resultados positivos vieram de: Rio de Janeiro (3,6%), região Nordeste (2,9%), Espírito Santo (1,4%), Rio Grande do Sul (1,1%) e Pará (0,5%). Por outro lado, os únicos locais que tiveram queda em agosto foram: Ceará (-2,2%), Paraná (-3,4%) e Santa Catarina (-4,7%).

No indicador acumulado no ano, todos os locais, com exceção do Rio Grande do Sul (-3,3%), registraram índices positivos. Entre os 13 locais que apontaram crescimento, Amazonas, com 17,8%, registrou taxa de dois dígitos, sustentada, sobretudo, pelo avanço na produção da indústria de bens de consumo duráveis (telefones celulares e eletroeletrônicos). Minas Gerais (7,1%), Goiás (6,5%), São Paulo (5,4%) e Paraná (5,2%) completaram o conjunto de locais que cresceram acima da média nacional (4,3%). Os demais locais tiveram os seguintes resultados: Bahia (4,1%), região Nordeste (4,0%), Pará (3,8%), Ceará (3,1%), Santa Catarina (3,0%), Pernambuco (2,2%), Espírito Santo (1,6%) e Rio de Janeiro (1,2%).

Observou-se que as áreas de maior dinamismo nos primeiros oito meses do ano foram influenciadas por fatores relacionados à ampliação na fabricação de bens duráveis, em especial a produção de telefones celulares e automóveis; e de bens de consumo semiduráveis e não duráveis, principalmente por conta da maior produção da farmacêutica e do setor editorial e gráfica. Além desses fatores, destacou-se a continuidade do dinamismo de produtos tipicamente de exportação.

Amazonas

Em agosto, a produção industrial do Amazonas se expandiu 10,4% na comparação com igual mês do ano anterior, totalizando 13 meses consecutivos de crescimento neste indicador. Os confrontos para períodos mais abrangentes também tiveram resultados positivos: 17,8% no acumulado no ano e 15,1% no acumulado nos últimos doze meses.

O avanço de 10,4% no indicador mensal foi sustentado pela expansão de seis das 11 atividades pesquisadas, destacando-se como principal contribuição, material eletrônico e equipamentos de comunicações (22,7%). Também apresentaram contribuições relevantes os setores de outros equipamentos de transporte (11,6%) e de máquinas e equipamentos (47,1%). Por outro lado, o maior impacto negativo veio de alimentos e bebidas (-10,6%).

Em relação ao indicador acumulado no ano o crescimento de 17,8% refletiu a performance positiva de oito dos 11 ramos pesquisados. Material eletrônico e equipamentos de comunicações, com avanço de 37,5%, prosseguiu como a principal contribuição no índice global. Alimentos e bebidas (9,6%) e outros equipamentos de transporte (12,1%) também influenciaram positivamente. Entre as atividades com desempenho desfavorável sobressaiu borracha e plástico (-21,5%).

Pará

A indústria do Pará, em agosto último, assinalou aumento de 0,5% na comparação com agosto de 2004. Os indicadores para períodos mais abrangentes apresentaram crescimento mais expressivos: 3,8% no acumulado no ano e 6,6% no acumulado nos últimos doze meses.

Segundo o indicador mensal, o aumento de 0,5% na produção da indústria paraense foi sustentado por três dos seis segmentos pesquisados. Na formação da taxa global, coube a alimentos e bebidas (15,7%) e metalurgia básica (5,9%) as maiores pressões positivas. Por outro lado, madeira (-16,1%) e celulose e papel (-6,9%) foram os principais recuos.

O crescimento de 3,8% no acumulado janeiro-agosto foi determinado, em grande parte, pelo desempenho da indústria extrativa (9,8%). Também apresentou crescimento a metalurgia básica (3,7%). Dentre os segmentos que assinalaram queda, destacaram-se minerais não-metálicos (-8,5%) e celulose e papel (-6,5%).

Nordeste

Em agosto, a produção da indústria do Nordeste registrou aumento de 2,9% na comparação com igual mês do ano anterior. Os indicadores para períodos mais abrangentes também assinalaram crescimento: 4,0% no acumulado no ano e 6,0% no acumulado nos últimos doze meses.

O aumento de 2,9% na comparação mensal foi determinado, em grande parte, pelo desempenho de refino de petróleo e produção de álcool (31,2%). Mais cinco dos 11 segmentos pesquisados registraram elevação. Dentre esses, os mais expressivos foram minerais não-metálicos (9,9%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (19,0%). Os maiores impactos negativos vieram de vestuário (-23,4%) e têxtil (-7,1%).

A indústria nordestina, segundo o indicador acumulado janeiro-agosto, exibiu crescimento de 4,0%, decorrente da influência positiva de oito das 11 atividades pesquisadas, com destaque para alimentos e bebidas (6,1%), minerais não-metálicos (17,6%) e produtos químicos (3,7%). O maior impacto negativo veio da indústria extrativa (-3,4%).

Ceará

Em agosto, a produção industrial do Ceará caiu 2,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os indicadores para períodos mais abrangentes, no entanto, continuaram positivos: 3,1% no acumulado no ano e 8,3% no acumulado nos últimos doze meses.

A indústria cearense, pelo segundo mês seguido, assinalou queda no indicador mensal. Para este resultado (-2,2%) contribuíram negativamente apenas quatro dos 10 setores industriais pesquisados. O principal impacto negativo veio de alimentos e bebidas (-8,8%), atividade de maior peso na indústria cearense. Vale citar ainda a retração em têxtil (-8,9%) e em vestuário (-21,1%). Do lado positivo, destacou-se o bom desempenho de produtos químicos (23,4%) e de calçados e artigos de couro (6,7%).

No indicador acumulado no ano a produção industrial cearense avançou 3,1%, com crescimento em sete dos 10 setores investigados. As maiores influências positivas vieram de minerais não-metálicos (33,1%). Em sentido contrário, as maiores pressões negativas vieram de metalurgia básica (-18,4%) e alimentos e bebidas (-0,9%).

Pernambuco

Em agosto, Pernambuco registrou expansão nos principais indicadores da produção industrial: 4,4% no indicador mensal e 2,2%, tanto no acumulado no ano como no acumulado nos últimos doze meses.

A indústria pernambucana, pelo quarto mês consecutivo, mostrou crescimento no indicador mensal, embora apenas cinco das 11 atividades industriais pesquisadas tenham obtido taxas positivas. O crescimento de 4,4% foi sustentado pelo desempenho atípico de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (42,5%). Também é relevante a contribuição vinda do setor de produtos químicos (15,0%). Vale mencionar ainda, o aumento em borracha e plástico (27,0%). Do lado negativo, as principais quedas vieram de têxtil (-27,3%) e metalurgia básica (-6,0%).

No indicador acumulado no ano, sete dos 11 setores industriais investigados apresentaram taxas positivas. As principais influências vieram de produtos químicos (11,4%) e de alimentos e bebidas (3,6%). Em sentido oposto, os maiores impactos negativos foram observados em produtos de metal (-15,6%) e têxtil (-27,2%).

Bahia

A produção industrial da Bahia, em agosto, registrou expansão de 10,4% em relação a igual mês do ano passado. Nas demais comparações, para períodos mais amplos, as taxas prosseguiram positivas: 4,1% no acumulado no ano e 6,7% no acumulado nos últimos doze meses.

No indicador mensal, houve expansão em sete das nove atividades industriais pesquisadas. Este resultado deveu-se, sobretudo, à boa performance de refino de petróleo e produção de álcool (37,6%). Vale mencionar ainda, em menor medida, o aumento assinalado em celulose e papel (12,9%) e em veículos automotores (55,4%). Em sentido contrário, as duas únicas retrações vieram da indústria extrativa (-5,5%) e da metalurgia básica (-1,5%).

No indicador acumulado no ano, houve expansão em sete dos nove setores fabris investigados. As principais contribuições positivas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (4,9%) e de alimentos e bebidas (9,1%). Do lado negativo, as quedas foram assinaladas pela metalurgia básica (-5,2%) e pela indústria extrativa (-2,8%).

A produção industrial de Minas Gerais cresceu, em agosto, 4,7% na comparação com igual mês do ano anterior, marca superior à verificada em âmbito nacional (3,8%). Também observou-se expansão no indicador acumulado no ano e no acumulado nos últimos doze meses, de 7,1% e 6,6%, respectivamente.

Em relação a agosto de 2004, a produção industrial mineira se ampliou em 4,7%, com base no crescimento registrado tanto na indústria de transformação (3,8%) como na indústria extrativa (10,2%). Entre as 12 atividades da indústria de transformação, sete apresentaram aumento, destacando-se produtos de metal (59,3%), alimentos (7,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (8,3%). Por outro lado, sobressaíram as influências negativas da metalurgia básica (-2,7%) e de outros produtos químicos (-5,4%).

O crescimento de 7,1% no indicador acumulado no ano refletiu, sobretudo, o aumento observado em 10 das 13 atividades pesquisadas. Os principais destaques positivos foram indústria extrativa (13,7%), veículos automotores (13,9%) e produtos de metal (40,9%). Entre os que assinalaram resultados negativos, metalurgia básica (-4,7%) exerceu a principal pressão.

Espírito Santo

Os indicadores da produção industrial do Espírito Santo, em agosto, foram positivos nos principais tipos de comparação. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a produção avançou 1,4%, no acumulado no ano apontou expansão de 1,6% e no acumulado nos últimos doze meses, 3,5%.

O indicador mensal registrou 1,4% de crescimento após queda verificada nos meses de julho (-7,2%) e junho (-3,2%). A maioria dos ramos pesquisados apresentou comportamento positivo, valendo destacar como os principais impactos na composição da taxa global: minerais não-metálicos (14,2%), com a maior taxa do ano neste tipo de comparação, setor extrativo (3,6%) e metalúrgica básica (2,7%), recuperando-se das significativas quedas verificadas em julho (-26,7%) e junho (-17,9%). Celulose e papel foi a única atividade que mostrou recuo na produção (-11,2%).

A produção, sob a ótica do indicador acumulado no ano, evoluiu 1,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, mantendo o mesmo ritmo produtivo do acumulado até julho (1,6%). Na decomposição por ramos, exibiram crescimento: alimentos e bebidas (4,8%), indústrias extrativas (2,1%) e fabricação de celulose e papel (2,5%). Em sentido oposto, metalurgia básica (-2,6%) foi a única atividade cuja produção decresceu.

Rio de Janeiro

O setor industrial do Rio de Janeiro alcançou em agosto expansão de 3,6% em relação a igual mês do ano anterior, revertendo a seqüência de dois meses com resultados negativos neste tipo de comparação. Nos indicadores para períodos mais abrangentes a indústria fluminense também obteve taxas positivas, ainda que abaixo da média nacional: 1,2% no acumulado no ano e 1,8% nos últimos doze meses.

No confronto com igual mês do ano anterior, a produção industrial fluminense se ampliou (3,6%), sobretudo com base no desempenho bastante favorável registrado na indústria extrativa (13,7%). Nesta atividade, que revelou o sexto resultado positivo consecutivo, o principal destaque veio da extração de petróleo e gás natural. A indústria de transformação voltou a se expandir (1,6%) após três meses assinalando taxas negativas, cabendo à indústria farmacêutica (30,8%) e a de bebidas (24,5%) as maiores contribuições positivas. Das seis atividades que reduziram a produção, sobressaíram metalurgia básica (-8,7%), borracha e plástico (-25,9%), outros produtos químicos (-10,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,2%).

No indicador acumulado janeiro-agosto, frente igual período de 2004, a indústria fluminense cresceu 1,2%, com seis dos 13 ramos pesquisados apontando aumento na produção. A performance positiva do setor extrativo (13,8%) ao longo do ano, apoiado sobretudo na extração de petróleo e gás natural, foi o principal determinante para a manutenção do índice global. Na indústria de transformação, que assinalou recuo de 1,4%, a metalurgia básica (-10,6%) e borracha e plástico (-24,5%) responderam pelos impactos negativos mais importantes. Por outro lado, as maiores contribuições positivas continuaram vindo de minerais não-metálicos (26,6%) e veículos automotores (17,3%).

São Paulo

Em agosto, a indústria de São Paulo registrou resultados positivos e acima da média nacional. Nas comparações com o ano passado, os índices foram os seguintes: 4,8% em relação a agosto de 2004, 5,4% no acumulado no ano e 7,1% no acumulado nos últimos doze meses. A indústria foi impulsionada, principalmente, por alguns ramos ligados à fabricação de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

No confronto agosto 05/ agosto 04, a indústria paulista apresentou a vigésima segunda taxa positiva consecutiva. São Paulo apresentou a terceira maior taxa entre os locais pesquisados (Amazonas e Bahia alcançaram variações iguais a 10,4% e Goiás 5,0%). Onze das 20 atividades aumentaram a produção, com destaque, em termos de influência no cômputo geral, para farmacêutica (31,5%), edição e impressão (23,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (8,0%). Por outro lado, os principais impactos negativos foram observados em material eletrônico e equipamentos de comunicações (-10,8%) e têxtil (-11,4%).

No período acumulado janeiro-agosto, houve expansão em 15 segmentos, sendo que farmacêutica (26,3%), edição e impressão (20,8%) e máquinas e equipamentos (9,8%) foram as principais contribuições. Em sentido contrário, os ramos que representaram as principais influências negativas neste tipo de comparação foram material eletrônico e equipamentos de comunicações (-5,2%) e têxtil (-7,7%).

Paraná

A atividade industrial do Paraná, em agosto, recuou 3,4% contra igual mês do ano anterior. Com isso, os indicadores para períodos mais abrangentes reduziram o ritmo de crescimento. O acumulado de janeiro-agosto cresceu 5,2% contra 6,7% no período janeiro-julho e o acumulado nos últimos doze meses avançou 8,2% em agosto contra 10,3% até julho.

Em relação a agosto do ano passado, a indústria paranaense teve a segunda taxa mensal negativa consecutiva. O principal impacto negativo veio de máquinas e equipamentos (-27,1%). A indústria de alimentos (-6,0%) exibiu a segunda maior pressão negativa sobre a taxa global, seguida pelo segmento de madeira (-20,7%). Entre os que contribuíram positivamente, os três resultados mais significativos foram verificados em celulose e papel (10,7%), veículos automotores (4,1%) e edição e impressão (7,3%).

O indicador acumulado no ano apontou expansão de 5,2%, perdendo ritmo frente aos meses de julho (6,7%) e junho (8,0%). O desempenho desse mês deveu-se, principalmente, a veículos automotores (24,7%), refino de petróleo e produção de álcool (22,2%) e edição e impressão (32,5%). Do lado oposto, as maiores pressões negativas verificaram-se em outros produtos químicos (-25,9%) e madeira (-9,0%).

Santa Catarina

A produção industrial de Santa Catarina mostrou, em agosto, recuo de 4,7% frente a igual mês do ano anterior, sendo esta a segunda taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação. Com isto, o indicador acumulado no ano ficou em 3,0%, abaixo dos 4,2% observados em julho. O indicador acumulado nos últimos doze meses manteve a trajetória de desaceleração no ritmo de crescimento, ao passar de 8,0% em julho para 5,8% em agosto.

No confronto agosto 05 / agosto 04, o recuo de 4,7% no resultado global da indústria refletiu, principalmente, o comportamento adverso em cinco dos 11 ramos investigados. Este índice negativo foi influenciado, em grande parte, pela redução em vestuário (-23,6%) e em máquinas e equipamentos (-14,4%). Vale citar também a contribuição negativa, embora em menor escala, vinda de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com queda de 21,0%. Por outro lado, os desempenhos de veículos automotores (11,5%) e de têxtil (4,5%) responderam pelos impactos positivos mais significativos.

Na produção acumulada de janeiro-agosto, frente a igual período de 2004, a expansão alcançou oito das 11 atividades investigadas. Os principais destaques positivos continuaram vindo de veículos automotores (57,7%) e alimentos (4,2%). Também vale destacar a performance favorável da indústria têxtil, com aumento de 7,3%. Em contraposição, as três atividades que mostraram queda foram máquinas e equipamentos (-7,9%), vestuário (-10,0%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-12,4%).

Rio Grande do Sul

Em agosto, a produção física da indústria do Rio Grande do Sul, em relação a igual mês do ano anterior, apresentou expansão de 1,1% após sete resultados negativos consecutivos neste tipo de comparação. Já os indicadores para períodos mais abrangentes continuaram registrando quedas: -3,3% no acumulado no ano e -1,5% no acumulado nos últimos doze meses.

O aumento de 1,1% no indicador mensal refletiu, sobretudo, o desempenho positivo de sete das 14 atividades pesquisadas na indústria gaúcha. Dentre essas, as mais expressivas foram fumo (37,3%), refino de petróleo e produção de álcool (30,8%) e veículos automotores (9,9%). Por outro lado, máquinas e equipamentos (-16,8%) e calçados e artigos de couro (-10,1%) exerceram as maiores pressões negativas.

O acumulado no ano apresentou recuo de 3,3% em conseqüência da desaceleração de nove setores pesquisados. As maiores contribuições negativas no cômputo geral vieram de máquinas e equipamentos (-19,5%) e outros produtos químicos (-6,3%). As atividades de alimentos (3,1%) e produtos de metal (3,7%) sobressaíram entre as cinco que aumentaram a produção.

Goiás

Os indicadores industriais de Goiás, em agosto, revelaram resultados positivos em suas principais comparações. Em relação a agosto de 2004, a produção cresceu 5,0%. No acumulado no ano avançou 6,5% e no acumulado nos últimos doze meses, 9,0%.

O crescimento de 5,0% ante o mesmo mês do ano passado, se comparado às taxas de julho (6,3%) e junho (10,6%), apresentou relativa perda de ritmo. Quatro dos cinco setores pesquisados elevaram a produção, valendo ressaltar que o maior impacto positivo no resultado global veio de alimentos e bebidas (4,7%), seguido por metalurgia básica (18,3%). O único setor com recuo na produção foi o extrativo (-3,4%).

No que se refere ao indicador acumulado no ano, o índice de agosto apontou expansão de 6,5%, mantendo-se praticamente no mesmo nível dos últimos três meses. Neste tipo de comparação, a atividade de maior impacto positivo foi alimentos e bebidas (8,0%), seguida de metalurgia básica (13,2%) e as indústrias extrativas (6,5%). A única pressão negativa veio de produtos químicos (-5,7%).