No segundo trimestre de 2005, foram abatidos 7,257 milhões de cabeças de bovinos, indicando aumentos de 12,48% sobre o primeiro trimestre de 2005 e de 12,94% em relação ao segundo trimestre de 2004.

Neste período, o número de bois abatidos representou 46% do total de animais, vacas 38% e novilhos 17%. O peso total das carcaças de bovinos foi de 1,649 bilhão de quilos, registrando um aumento de 12,32% em relação ao segundo trimestre de 2004 e de 13,42% sobre o primeiro trimestre de 2005.

Os estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás apresentaram o maior número de animais abatidos. Na Região Norte, Pará e Rondônia registraram aumento na participação.

Em relação aos suínos, foram abatidos 5,840 milhões de cabeças, o que representou variações positivas de 8,01% sobre o segundo trimestre de 2004 e de 9,54% frente ao primeiro trimestre de 2005. Houve também aumento no peso de carcaças: 15,97% sobre o segundo trimestre de 2004 e 12,19% sobre o primeiro trimestre de 2005.

Em relação às Unidades da Federação, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais lideraram o abate de animais.

Foram abatidas 949,581 milhões de aves, representando aumentos de 5,01% sobre o primeiro trimestre de 2005 e de 9,48% sobre o segundo trimestre de 2004. O aumento do peso da carcaça foi de 12,68% com relação ao segundo trimestre do ano anterior e de 7,87% sobre o primeiro trimestre de 2005.

Os principais Estados que abateram frangos foram: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Ainda no segundo trimestre de 2005, verificou-se aumento do volume exportado e valor em relação ao mesmo período do ano anterior.

No segundo trimestre de 2005, os estabelecimentos industriais inspecionados adquiriram 3,853 bilhões de litros de leite, o que representa um aumento de 17,38% sobre o segundo trimestre de 2004 e uma variação negativa de 2,82% sobre o primeiro trimestre de 2005.

Minas Gerais foi responsável por quase 30% da produção do leite nacional, seguido de São Paulo e Goiás.

Em relação ao primeiro trimestre de 2005, foi verificado no segundo trimestre um aumento no volume exportado de leite "in natura", indicando no mês de maio o maior volume exportado no período. Ainda na mesma comparação, foi verificada uma queda tanto em volume com em valor para o leite em pó exportado.