Índice nacional da construção civil de agosto foi 0,34%
O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, variou 0,34% em agosto, recuando 0,18 ponto percentual em relação a julho (0,52%) e mantendo uma desaceleração observada desde junho.
23/09/2005 06h31 | Atualizado em 23/09/2005 06h31
O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, variou 0,34% em agosto, recuando 0,18 ponto percentual em relação a julho (0,52%) e mantendo uma desaceleração observada desde junho. No ano, o acumulado foi 5,77%, e 9,60% nos últimos doze meses, taxas abaixo daquelas observadas em iguais períodos de 2004 (7,07% e 9,76%). O custo nacional por metro quadrado passou para R$ 536,97, dos quais R$ 313,55 relativos aos materiais e R$ 223,42 à mão-de-obra.
Na comparação com agosto de 2004 (1,07%), houve queda de 0,73 ponto percentual.
A parcela dos materiais subiu 0,50% e ficou 0,08 ponto percentual acima do índice de julho (0,42%). Já a mão-de-obra recuou 0,54 ponto percentual, indo de 0,65% em julho para 0,11% em agosto.
No ano, os materiais acumularam 5,13%, ficando abaixo da taxa de igual período de 2004 (8,45%).Para a mão-de-obra, a alta foi de 6,67% contra 5,21% de 2004. Nos últimos doze meses, as variações foram 10,44% (materiais) e 8,45% (mão-de-obra).
A região Norte registrou o maior índice
Como já havia acontecido em julho, a região Norte apresentou o maior índice (0,59%), desta vez pressionado pelos reajustes salariais em Tocantins. A região Sudeste ocupa a segunda posição com índice de 0,35%. Os demais resultados regionais, todos abaixo do índice nacional (0,34%), foram, em ordem decrescente: 0,32% no Nordeste; 0,31% no Centro-Oeste e 0,20% no Sul.
Quanto às taxas acumuladas no ano, o Norte ficou com a mais alta (7,08%) e o Centro-Oeste com o menor resultado (5,38%).
Nos acumulados dos últimos doze meses, quem saiu na frente foi o Nordeste (10,88%). O Centro-Oeste ficou com o menor resultado (8,26%).
Os custos regionais foram: R$ 576,01 (Sudeste); R$ 543,43 (Sul); R$ 514,86 (Norte); R$ 513,79 (Centro-Oeste) e R$ 489,74 (Nordeste).
Tocantins e Sergipe registraram os índices mais elevados
Devido aos reajustes salariais, Tocantins, com variação de 3,53%, e Sergipe, com 2,60%, foram os destaques em agosto.
Em alguns estados, o custo da construção se manteve muito próximo da estabilidade, o que pode ser observado nos índices do Piauí (0,05%) e Minas Gerais (0,07%).
AGOSTO/05
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.
NOTA:
estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.