Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

IPCA-15 de julho teve variação de 0,11%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,11% em julho, acumulando 3,62% no ano e 6,84% nos últimos doze meses (de agosto de 2004 a julho de 2005).

22/07/2005 06h31 | Atualizado em 22/07/2005 06h31

Aumento nas contas de telefone fixo representou 70% do IPCA-15 de julho

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,11% em julho, acumulando 3,62% no ano e 6,84% nos últimos doze meses (de agosto de 2004 a julho de 2005). Os preços para cálculo do mês foram coletados no período de 14 de junho a 12 de julho e comparados com os preços vigentes de 13 de maio a 13 de junho. Foi o telefone fixo que, sozinho, com 0,08 ponto percentual de impacto no mês, fez o IPCA de julho se aproximar do resultado de junho. Responsável por cerca de 70% do IPCA do mês, a despesa com a conta de telefone aumentou 2,41%, tendo em vista o reajuste de 7,27% concedido a partir do dia 3 de julho.

Já os alimentos caíram 0,86% sob influência de vários produtos. As carnes, 1,64% mais baratas, representaram o principal impacto negativo no mês (-0,05 ponto percentual). Os preços da batata-inglesa chegaram a cair 26,76%. Também foram grandes as quedas observadas no tomate (-7,63%), hortaliças (-4,77%), arroz (-4,35%), óleo de soja (-3,28%) e açúcar refinado (-3,10%). Com alta relevante, destacou-se apenas o feijão carioca (4,40%). Todas as regiões pesquisadas mostraram os alimentos em queda, variando entre -0,62% (Recife) e -1,14% (Porto Alegre).

O litro do álcool passou a custar - 3,98% e o da gasolina, -0,50%. Juntos, o álcool, com -0,04 ponto e a gasolina, com -0,02, foram responsáveis por 0,06 ponto percentual de impacto negativo no mês. Outros itens importantes na despesa das famílias apresentaram queda de preços, como por exemplo artigos de higiene pessoal (-0,56%), remédios (-0,10%) e ônibus urbanos (-0,09%). No caso dos ônibus, a queda foi provocada por redução ocorrida desde o final de junho nas tarifas (-1,70%) cobradas na região metropolitana de Curitiba. Em São Paulo, foi a conta de energia elétrica (-088%) que passou a custar menos a partir do dia 4 de julho. No entanto, aumentos registrados em Recife (4,95%), Goiânia (2,28%) e Curitiba (2,15%) levaram o item a uma variação média de 0,13%. Quanto ao grupo vestuário, a taxa ficou em 0,70% em razão, principalmente, da alta de 1,22% nos calçados. Enquanto isto, as roupas tiveram 0,45% de variação.

Entre as regiões, o maior índice foi registrado em Goiânia (0,63%), seguido de Recife (0,56%), onde ocorreram aumentos nas contas de energia elétrica (2,28% e 4,95%, respectivamente) e no preço da gasolina (3,73% e 4,27%). Os resultados mais baixos, negativos, foram registrados em Fortaleza (-0,09%), Belém (-0,02%) e Rio de Janeiro (-0,01%).

O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.