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IPCA de junho foi – 0,02%

Taxa foi a menor desde junho de 2003 e permaneceu praticamente estável, depois de subir 0,49% em maio.

08/07/2005 06h31 | Atualizado em 08/07/2005 06h31

Taxa foi a menor desde junho de 2003 e permaneceu praticamente estável, depois de subir 0,49% em maio. Alimentos e combustíveis foram a principal causa da redução do IPCA, que acumulou 3,16% em junho e 7,27% nos últimos doze meses.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA de junho teve variação de – 0,02%, indicando que, na média, os preços dos itens de consumo das famílias se mantiveram praticamente estáveis após terem subido 0,49% em maio. A taxa de – 0,02% foi a menor desde junho de 2003, quando o IPCA havia ficado em – 0,15%.

Com o resultado de junho o IPCA acumulou 3,16% no ano, percentual inferior ao de 3,48% registrado em igual período de 2004. Nos últimos doze meses o índice acumulou 7,27%, percentual menor que o dos doze meses imediatamente anteriores (8,05%). Em junho de 2004, a taxa mensal foi de 0,71%.

Houve forte e generalizada desaceleração nas taxas de crescimento dos preços no varejo, incluindo queda em itens que detêm larga fatia das despesas do consumidor. O IPCA saiu de 0,49% para –0,02% em razão, principalmente, dos alimentos e combustíveis. O álcool combustível – responsável pelo principal impacto negativo individual no índice do mês (0,09 ponto percentual) – ficou 8,79% mais barato, devido à redução das cotações da cana-de-açúcar e à concorrência entre postos distribuidores. Nenhuma região pesquisada mostrou aumento, e em Curitiba o álcool chegou cair 21,42%. Assim, o álcool mais barato e a concorrência levaram a gasolina a cair 1,51%, o que representa uma contribuição de - 0,06 ponto percentual sobre o IPCA, a segunda mais baixa.

No grupo Alimentação e Bebidas, a queda de 0,67% deveu-se ao aumento na oferta de várias lavouras. Alguns produtos como batata-inglesa (-18,74%), cenoura (-16,89%) e tomate (-10,79%) ficaram bem mais baratos do que em maio. Outros produtos tiveram queda significativa, a exemplo das hortaliças (-7,79%), do óleo de soja (-5,21%), do arroz (-4,84%) e do açúcar refinado (- 4,69%). Exceto Recife, que teve pequena alta nos alimentos (0,11%), as demais regiões se apresentaram em queda.

Os artigos de higiene pessoal, em função de promoções, também estiveram em queda, no mês de junho, -0,63%. Os destaques ficaram com o papel higiênico e sabonetes, cujos preços caíram 2,03% e 0,75%, respectivamente. Além disso, os remédios caíram 0,10%.

Os artigos de vestuário, já mostrando sinais das liquidações, subiram 0,38%, contra uma alta de 1,45% em maio. Da mesma forma, preços de outros itens como eletrodomésticos (de 1,67% para 0,97%) e artigos de limpeza (de 0,69% para 0,47%) reduziram sua taxa de crescimento mensal.

Já os itens administrados não sofreram reajustes expressivos e as tarifas de energia elétrica e ônibus urbanos permaneceram estáveis. No telefone fixo, o reajuste de 7,99% autorizado pela ANATEL (ligações de fixo para móvel) não foi aplicado em algumas regiões, e o resultado médio ficou em 0,73%.

Em seis das regiões pesquisadas houve queda e a mais intensa foi em Curitiba (–0,52%) com as reduções de 21,42% no álcool e de 8,49% na gasolina. Das cinco com taxas positivas, as maiores foram em Salvador (0,32%) e Goiânia (0,35%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas, além do município de Goiânia e de Brasília. Em junho foram comparados os preços coletados de 31 de maio a 27 de junho (referência) com os preços vigentes entre 29 de abril e 30 de maio (base).

INPC foi – 0,11%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC teve variação de –0,11% em junho e ficou abaixo da taxa de 0,70% de maio.

Com o resultado de junho o INPC acumulou 3,28% no ano, pouco acima dos 3,14% registrados em igual período de 2004. Nos últimos doze meses o índice acumulou 6,28%, taxa inferior à dos doze meses imediatamente anteriores (6,93%). Em junho de 2004, o INPC tivera variação de 0,50%.

Os menores índices regionais foram registrados em Curitiba (-0,46%) e Brasília (-0,43%). Apenas Goiânia (0,28%), Salvador (0,16%) e Fortaleza (0,04%) tiveram altas.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas, além do município de Goiânia e de Brasília.

Para cálculo do índice de abril foram comparados os preços coletados de 31 de maio a 27 de junho (referência) com os preços vigentes entre 29 de abril e 30 de maio (base).