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Em maio, taxa de desocupação fica em 10,2%, a primeira queda significativa do ano

Com taxa de desocupação de 10,2% em maio, a PME registra a primeira queda significativa no ano. Em relação a abril (10,8%), a queda foi de 0,6 ponto percentual e, frente a maio de 2004 (12,2%), a redução chegou a 2,0 pontos percentuais.

23/06/2005 06h31 | Atualizado em 23/06/2005 06h31

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação mensal

No total das seis regiões, houve estabilidade no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (R$ 955,90). Para a categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, o registro foi de queda (-0,9%), com o rendimento médio passando de R$ 609,89 para R$ 604,50. A categoria dos trabalhadores por conta própria também apresentou variação negativa (-3,3%), com o rendimento médio passando de R$ 739,72 para R$ 715,30.

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação anual

Para o total das seis regiões, houve queda no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (-1,7%): de R$ 972,28 para R$ 955,90. Na categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado também foi verificado movimento de queda (-2,6%): de R$ 620,70 para R$ 604,50. A categoria dos trabalhadores por conta própria apresentou variação de -4,2%, com o rendimento médio passando de R$ 746,97 para R$ 715,30.





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1 Foram classificadas como desocupadas por não estarem trabalhando, estarem disponíveis para trabalhar na semana de referência e terem tomado alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos 30 dias anteriores à semana em que responderam a pesquisa.

2 Proporção de pessoas ocupadas em relação à população em idade ativa.

3 Exclusive trabalhador doméstico, militar, funcionário público ou estatutário e outros empregados do setor público.

4 As estimativas de valores absolutos foram calculadas incorporando a nova projeção de população, segundo metodologia divulgada pelo IBGE em outubro de 2004.

5 Para o cálculo do rendimento real, o deflator utilizado para cada área é o Índice de Preços ao Consumidor – INPC da respectiva região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa, o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões. A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.

Pessoas economicamente ativas (PEA)

O número de pessoas voltadas para o mercado de trabalho manteve-se estável em relação ao mês de abril e cresceu 1,4% na comparação com maio de 2004. A taxa de atividade (proporção de pessoas economicamente ativas em relação ao número de pessoas de 10 anos ou mais de idade) foi estimada em 57,0%. Este resultado permaneceu estável em ambas as comparações.

Os homens representavam, em maio de 2005, a maioria da população economicamente ativa (54,6%), e as mulheres, 45,4%. Salvador foi a região metropolitana com maior participação feminina no mercado de trabalho (47,0%).

Por faixa etária, o resultado em maio foi o seguinte: 0,3% estavam na faixa de 10 a 14 anos de idade; 2,4%, de 15 a 17 anos; 18,6%, de 18 a 24 anos; 61,8%, de 25 a 49 anos; e 16,8%, de 50 anos ou mais. O grupo de jovens de 16 a 24 anos, população alvo do Programa do Primeiro Emprego, representava, em maio de 2005, 20,6% da PEA.

Entre as regiões, na comparação com abril de 2005, houve variação significativa da PEA apenas em Belo Horizonte (2,2%) e Porto Alegre (2,4%). Em relação a maio de 2005, houve aumento nas em Salvador (5,1%), Belo Horizonte (3,0%) e Porto Alegre (3,2%). Nas demais regiões, o quadro foi de estabilidade.

População não economicamente ativa (PNEA)

A população inativa, não classificada pela pesquisa como ocupada e nem como desocupada, foi estimada, para o total seis regiões metropolitanas investigadas em maio de 2005, em 16,7 milhões. Este indicador apresentou estabilidade em relação a abril. Na comparação com maio de 2004, houve aumento de 2,8%, ou seja, 461 mil pessoas.

Na PNEA, 64,5% eram mulheres e 35,5%, homens, enquanto que entre os economicamente ativos, as mulheres representavam 45,4% e os homens 54,6%.

As pessoas com menos de 18 anos e com 50 anos ou mais de idade representavam 32,0% e 35,6%, respectivamente, da população não economicamente ativa. Entretanto, apenas 2,7% e 16,8%, respectivamente, da PEA.

No contingente da PNEA, 16,4% gostariam de trabalhar e estavam disponíveis para assumir um trabalho se o conseguissem. Entretanto, somente 5,7% trabalharam ou procuraram trabalho no ano anterior (marginalmente ligados à PEA). Cabe registrar, ainda, que 0,1% dos inativos declararam ter desistido de procurar trabalho por não ter encontrado qualquer tipo de trabalho; ou trabalho com remuneração adequada; ou de acordo com as suas qualificações. Em relação à escolaridade, 72,3% não tinham o segundo grau completo.

RENDIMENTO MÉDIO REAL5

Em maio, o rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas, para o total das seis regiões metropolitanas, ficou em R$ 932,80, o equivalente a cerca de 3,1 salários mínimos. Em relação a abril, houve queda de 1,5% e, na comparação com maio de 2004, o quadro foi de estabilidade.

Na comparação com abril, Recife (-3,1%), Salvador (-3,9%), Belo Horizonte (-1,0%) e Rio de Janeiro (-3,2) tiveram queda no rendimento médio real do trabalhador. Em São Paulo (-0,3%) e Porto Alegre (-0,3), não houve, praticamente, alteração.

Frente a maio de 2004, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores em Salvador (-3,0%) e São Paulo (-0,9%) caiu. Em Recife (7,5%), Belo Horizonte (6,5%) e Porto Alegre (1,3%) houve recuperação no rendimento. No Rio de Janeiro, o quadro não se modificou.



(Atualizado em 23/06/2005 às 10:02)

Com taxa de desocupação de 10,2% em maio, a PME registra a primeira queda significativa no ano. Em relação a abril (10,8%), a queda foi de 0,6 ponto percentual e, frente a maio de 2004 (12,2%), a redução chegou a 2,0 pontos percentuais.

A taxa de atividade (57,0%) manteve-se estável na comparação mensal.

O nível da ocupação subiu em quase todas as regiões pesquisadas e, em relação a abril, este indicador apresentou a maior variação mensal positiva (0,7 ponto percentual) na nova série da pesquisa.

Em relação a abril, o contingente de pessoas trabalhando com carteira de trabalho assinada cresceu 1,8%, representando um aumento de 141 mil pessoas nas seis regiões.

Entre os grupos de atividade, frente a abril, os destaques positivos foram a indústria, que teve aumento de 101 mil postos, e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (2,3%), cujo crescimento de 4,8% no Rio de Janeiro foi o que mais colaborou nesta movimentação.

O rendimento médio real habitual da população ocupada, estimado em R$ 932,80, apresentou a segunda queda consecutiva do ano: -1,5% frente a abril. Segundo a pesquisa, esta perda foi conseqüência da redução de 1,2% no rendimento dos empregados no setor público, além da perda no poder de compra nos rendimentos dos trabalhadores por conta própria (-3,3%) e empregadores (-2,2%). O rendimento dos empregados no setor privado, por sua vez, não se alterou.



Taxa de desocupação

 Em maio de 2005, a taxa de desocupação foi de 10,2%, o mais baixo resultado do ano. Esta taxa foi 0,6 ponto percentual inferior a de abril (10,8%). Em relação a maio de 2005, quando a taxa foi de 12,2%, a queda foi de 2,0 pontos percentuais.

Regionalmente, na comparação com abril de 2005, a única região com alteração foi São Paulo, que apresentou queda de 0,9 ponto percentual. Frente a maio de 2004, as regiões que tiveram movimentação significativa foram Belo Horizonte (de 10,9% para 8,9%), Rio de Janeiro de (9,6% para 8,5%), São Paulo (de 13,6% para 10,5%) e Porto Alegre (de 9,7% para 7,7%). Nas demais regiões, o quadro foi de estabilidade.

Veja abaixo a evolução da taxa de desocupação por região metropolitana



Pessoas desocupadas1 (PD)

A PME registrou, na comparação mensal, no total das seis regiões pesquisadas, queda de 5,1% no contingente de desocupados. Em relação a maio de 2004, também houve queda (-15,6%), o que representou uma redução de 414 mil pessoas.

Entre as regiões, na comparação com abril, houve alteração apenas em São Paulo (-8,5%). Frente a maio de 2004, houve redução no contingente de desocupados em Belo Horizonte (-16,2%), Rio de Janeiro (-11,8%), São Paulo (-22,4%) e Porto Alegre (-18,7%). Em Recife e Salvador, houve estabilidade.

Segundo os resultados de maio de 2005, as mulheres continuam sendo a maioria dos desocupados, representando 51,8% em maio de 2002; 54,4% em maio de 2003; 56,2% em maio de 2004; e, 57,1% em maio de 2005.

Entre os desocupados, 20,2% procuravam seu primeiro trabalho

Entre os desocupados, 20,2% estavam em busca de seu primeiro trabalho e 25,4% eram os principais responsáveis pela família. Em relação ao tempo de procura, 21,4% estavam em busca de trabalho por um período não superior a 30 dias; 46,1%, por um período de 31 dias a 6 meses; 7,6%, por um período de 7 a 11 meses; e 25,0%, por um período de pelo menos 1 ano. Em maio de 2003, 40,4% dos desocupados tinham, pelo menos, o ensino médio concluído, percentual que chegou a 43,6% em maio de 2004, e, em maio de 2005, atingiu 47,5%.

População ocupada

Em maio, o contingente de pessoas trabalhando foi estimado em 19,8 milhões. Em relação a abril, houve crescimento de 1,2% e, na comparação com maio de 2004, o aumento foi de 3,8%, o que representa um aumento de 719 mil pessoas.

Em nível regional, na comparação mensal, as regiões metropolitanas de Recife (2,5%), Belo Horizonte (2,9%) e Porto Alegre (2,8%) apresentaram alteração significativa no contingente de ocupados. Em relação a maio de 2004, houve aumento em Salvador (5,5%), Belo Horizonte (5,4%), São Paulo (4,6%) e Porto Alegre (5,6%). Nas demais regiões, o quadro foi de estabilidade.

Considerando o nível da ocupação2 (51,2%), houve aumento no mercado de trabalho frente a abril (0,7 ponto percentual), e a maio de 2004 (0,9 ponto percentual). Entre as regiões, no que se refere à comparação mensal, Recife (0,9 ponto percentual), Salvador (0,8 ponto percentual), Belo Horizonte (1,5 ponto percentual) e Porto Alegre (1,3 ponto percentual) tiveram alteração. Frente a maio de 2004, houve aumento em Salvador (1,5 ponto percentual), Belo Horizonte (1,4 ponto percentual), São Paulo (1,4 ponto percentual) e Porto Alegre (1,6 ponto percentual). Nas demais regiões, o nível de ocupação manteve-se estável.

A taxa de ocupação (população ocupada/população economicamente ativa), estimada em 89,8% em maio de 2005, aumentou tanto em relação a abril (0,6 ponto percentual), quanto a maio de 2004 (2,0 pontos percentuais).

Em maio de 2005, os homens representavam 56,0% da população ocupada, e as mulheres, 44,0%. A população de 25 a 49 anos representava 63,7% do total de ocupados. A pesquisa revelou também que o percentual de pessoas ocupadas em maio de 2005 com 11 anos ou mais de estudo era de 50,2%.

O tamanho do empreendimento é outra característica observada pela pesquisa, que estimou em 56,7% a proporção de pessoas trabalhando em empreendimentos com 11 ou mais pessoas. Nos empreendimentos de 6 a 10 pessoas ocupadas, esta proporção era de 6,5%, enquanto naqueles com no máximo 5 pessoas ocupadas, a proporção era de 36,8%.

Em maio de 2005, 47,3% da população ocupada cumpria uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 34,2%, mais de 45 horas semanais.

Em média, 67,5% dos trabalhadores, nas seis regiões pesquisadas, tinham o mesmo trabalho há, pelo menos, 2 anos; 11,1% entre 1 ano e menos de 2 anos; 19,4% entre 1 mês e 1 ano; e apenas 2,0% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês.

Análise dos principais grupamentos de atividade:

  • Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (17,6% da PO). No total das seis regiões, na comparação com abril, o contingente de ocupados deste grupamento cresceu 3,0%, ou seja, um aumento de aproximadamente 101 mil pessoas. Na comparação anual, o quadro foi de estabilidade. Entre as regiões, nas duas comparações, o quadro só não foi de total em estabilidade em Salvador, que apesar de manter-se igual na comparação mensal, teve alteração de 11,6% na comparação anual.

  • Construção (7,2% da PO). Nas seis regiões, na comparação com abril, esta estimativa não apresentou alteração. Entretanto, no confronto anual, foi observada alteração de 6,2%. No enfoque regional, o quadro foi de estabilidade em todas as regiões em ambas as comparações.

  • Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (19,8% da PO). Esta atividade manteve-se estável tanto em relação abril de 2005 quanto em relação a maio de 2004. No âmbito regional, frente a abril, o quadro foi de estabilidade em todas as regiões pesquisadas. Na comparação anual, verificou-se alteração apenas em Belo Horizonte (12,1%).

  • Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (13,4% da PO). Houve estabilidade no contingente de ocupados tanto em relação a abril quanto frente a maio de 2004. Em nível regional, não houve alteração em nenhuma das regiões pesquisadas nas duas comparações.

  • Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (16,0% da PO). Houve variação de 2,3% na comparação com abril e de 4,5% frente a maio de 2004. No âmbito regional, apenas Rio de Janeiro (4,8%) apresentou variação significativa frente a abril. Na comparação anual, Recife (9,7%) e Rio de Janeiro (8,1%) variaram.

  • Serviços domésticos (8,4% da PO). Na comparação com abril de 2005, para o total das seis áreas, não foi verificada variação significativa. Frente a maio de 2004, entretanto, a variação foi de 10,8%. No âmbito regional, o quadro foi de estabilidade em todas as regiões pesquisadas na comparação mensal. Em relação a maio de 2004, houve alteração em Salvador (23,0%) e São Paulo (15,4%).

  • Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (16,8% da PO). Houve, para o total das seis áreas, estabilidade em ambas as comparações. No recorte regional, na comparação mensal, apenas Belo Horizonte apresentou variação (7,6%). Frente a maio de 2004, houve variação somente em Porto Alegre (12,9%).

Análise segundo a forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho:

    • Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado3 (40,5% da PO). No total das seis regiões, em relação a abril, o contingente de trabalhadores no mercado de trabalho aumentou 1,8%. Frente a maio de 2004, a variação chegou a 7,1%. Na análise regional, na comparação mensal, não houve alteração em nenhuma região. Em relação a maio de 2004, houve variação em Recife (8,8%), Belo Horizonte (12,1%), São Paulo (9,1%) e Porto Alegre (9,3%).

    • Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado3 (15,7% da PO). Houve estabilidade tanto em relação a abril de 2005 quanto em relação a maio de 2004. Na esfera regional, na comparação mensal, houve alteração apenas em Porto Alegre (11,3%). Na comparação anual, houve redução em Recife (-10,8%) e Belo Horizonte (-11,7%). Porto Alegre, ao contrário, foi a única região a apresentar aumento significativo no contingente desta estimativa (19,0%).

    • Trabalhadores por conta própria (19,0% da PO). Nas seis regiões metropolitanas, não houve alteração em nenhuma das comparações. Entre as regiões, não houve alteração nas duas comparações.

Pessoas em idade ativa (PIA)

Em maio de 2005, o total de pessoas com 10 anos ou mais de idade nas seis regiões metropolitanas ficou em 38,7 milhões4. Em relação a abril, não houve variação. Na comparação com maio de 2004, o aumento foi de 2,0%, ou seja, um aumento de 767 mil pessoas em idade ativa em um ano.

As mulheres representavam, em maio de 2005, a maioria da população em idade ativa (53,6%), e os homens, 46,4%. Por faixa etária, a população em idade ativa ficou assim distribuída: 9,2% de 10 a 14 anos; 6,1% de 15 a 17 anos; 15,1% de 18 a 24 anos; 44,7% de 25 a 49 anos; e 24,9% entre os que tinham 50 anos ou mais. O grupo de jovens de 16 a 24 anos, população alvo do Programa do Primeiro Emprego, representava, em maio de 2005, 19,1% da PIA.