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IPCA de maio fica em 0,49%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de maio teve variação de 0,49% e ficou 0,38 ponto percentual abaixo da taxa de 0,87% registrada em abril. Com esse resultado, o IPCA acumula 3,18% neste ano...

10/06/2005 06h31 | Atualizado em 10/06/2005 06h31

O IPCA se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de maio foram comparados os preços coletados de 29 de abril a 30 de maio (referência) com os preços vigentes no período de 30 de março a 28 de abril (base).

INPC também registra queda

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve variação de 0,70% em maio e ficou abaixo da taxa de 0,91% de abril em 0,21 ponto percentual. Com o resultado de maio, o índice acumula 3,39% em 2005, acima dos 2,63% registrados em igual período de 2004. Nos últimos doze meses, o INPC situou-se em 6,93%, taxa também superior à dos doze meses imediatamente anteriores, 6,61%. Em maio de 2004, o INPC havia registrado variação mensal de 0,40%.

O maior índice regional ocorreu em Recife (1,61%) e o menor ficou com Goiânia (-0,11%).



O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 8 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Aumentos menores nos preços controlados e nos alimentos, aliados aos combustíveis mais baratos, levaram à redução em relação a abril.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de maio teve variação de 0,49% e ficou 0,38 ponto percentual abaixo da taxa de 0,87% registrada em abril. Com esse resultado, o IPCA acumula 3,18% neste ano, percentual superior aos 2,75% registrados em igual período de 2004. Nos últimos doze meses, o índice foi de 8,05% e ficou próximo ao dos doze meses imediatamente anteriores, 8,07%. Em maio de 2004, a taxa mensal também havia sido próxima à atual: 0,51%.

O menor crescimento nas taxas de variação de itens com preços administrados (ou controlados) e nos alimentos aliado à queda dos combustíveis foram os principais responsáveis pela redução do índice.

Mesmo com menor crescimento em relação a abril (1,81% frente a 3,26%), os remédios representaram a maior contribuição individual no IPCA de maio: 0,07 ponto percentual. Nos últimos dois meses, ficaram, em média, 5,13% mais caros em razão de reajuste autorizado pela Câmara de Regulação de Medicamentos sobre produtos controlados.

Os ônibus urbanos, que, ao lado dos remédios, haviam exercido os principais impactos no índice de abril, tiveram aumento de 0,82% em maio, frente a 2,57% no mês anterior. As tarifas ficaram mais caras somente no Rio de Janeiro (4,05%), reflexo do reajuste de 12,50%, em vigor desde 9 de abril.

A energia elétrica, que havia ficado 2,22% mais cara em abril, teve aumento de 1,78% em maio, apesar de o valor do Encargo de Capacidade Emergencial ("seguro apagão") ter caído de R$0,0067 para R$0,0060 (queda de 10,45%) em 20 de abril. As contas ficaram mais caras em quatro regiões: Porto Alegre (2,64%), refletindo reajuste nas tarifas e na alíquota de ICMS; Belo Horizonte (4,63%), por causa de reajuste de 18% a partir de 20 de abril; Salvador (14,59%), em razão de um aumento de 20% em 22 de abril; e Recife (15,98%), onde as tarifas haviam sido reajustadas em 20% em 29 de abril, mas retornaram ao valor anterior a partir do dia 27 de maio.

Em maio, também foram registrados aumentos no setor de vestuário (1,45%) e em itens importantes como seguro de veículos (2,36%), eletrodomésticos (1,67%), plano de saúde (0,92%) e ônibus intermunicipal (0,85%).

Os alimentos tiveram alta de 0,65%, ao passo que em abril a taxa havia sido de 0,81%. Alguns produtos passaram a custar menos, a exemplo das frutas (-4,09%), peixes (-3,30%), arroz (-2,35%), açúcar cristal (-1,90%) e carnes (-1,08%).

Os combustíveis também ficaram mais baratos. O álcool chegou a ter queda de 5,42% em seus preços - as exceções ficaram por conta dos aumentos em Brasília (2,00%) e Belém (1,01%). O preço da gasolina caiu em média 0,64% - subiu só em Brasília (4,06%) e Salvador (2,76%). Já o gás de cozinha teve redução de 0,46%, apesar da alta expressiva registrada em Goiânia (1,49%).

Resultados regionais

Recife (1,16%) e Salvador (1,11%) foram as regiões metropolitanas que apresentaram as maiores taxas no mês. Ao lado de Brasília e da região de Belém, foram as únicas que tiveram aumento do IPCA em maio, na comparação com abril. Goiânia registrou o menor índice (-0,52%).