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Em março, emprego industrial cai 0,2% em relação a fevereiro

Emprego teve alta de 2,2% em relação a março de 2004 – a décima terceira taxa positiva consecutiva nessa comparação – e cresceu em onze dos quatorze locais pesquisados.

16/05/2005 06h31 | Atualizado em 16/05/2005 06h31

A folha média real de pagamento, segundo o indicador acumulado no primeiro trimestre do ano, cresce 0,8%, com dez locais e oito setores apresentando ganhos em relação a igual período de 2004. Regionalmente as maiores expansões vieram do Espírito Santo e Minas Gerais (ambos com 7,6%). Em nível setorial, os destaques, em termos de magnitude da taxa, ficaram com indústrias extrativas (5,6%) e calçados e couro (5,0%).

O indicador acumulado nos últimos doze meses apresenta resultados positivos, porém decrescentes nos últimos três meses: 9,3% até janeiro, 8,6% até fevereiro e 8,0% até março. Entre as áreas investigadas, todas assinalam taxas positivas no valor da folha de pagamento.

Em síntese, os indicadores para o mercado de trabalho industrial desaceleram entre o quarto trimestre de 2004 e o primeiro de 2005, acompanhando, assim, a perda no ritmo de crescimento da produção industrial que já vinha sendo observada desde a passagem do período terceiro para o quarto trimestre de 2004.

Emprego teve alta de 2,2% em relação a março de 2004 – a décima terceira taxa positiva consecutiva nessa comparação – e cresceu em onze dos quatorze locais pesquisados. O valor real da folha de pagamento na indústria subiu pelo quarto mês consecutivo, com alta de 1,4% no mês e cresceu em treze das quatorze regiões pesquisadas. Número de horas pagas pela indústria reduziu-se em 1,0% de fevereiro para março, mas cresceu 1,5% em relação a março de 2004.

Em março, o emprego industrial apresentou variação negativa (-0,2%) em relação a fevereiro, na série livre de influências sazonais. Em comparação a março de 2004, houve aumento de 2,2%, o décimo terceiro resultado positivo consecutivo neste indicador. No primeiro trimestre de 2005, contra igual período de 2004, houve alta de 2,7%, mas queda de 0,1% contra o último trimestre de 2004 (série com ajuste sazonal). Na comparação trimestre contra trimestre anterior os índices do nível de emprego vinham positivos desde o período janeiro-março de 2004 (1,1%), com alta de 0,7% no segundo trimestre daquele ano, 1,6% em julho-setembro e 0,7% no último trimestre. O acumulado nos últimos doze meses (2,7%) teve ligeira aceleração frente ao de fevereiro (2,5%).

A taxa negativa de 0,2% entre fevereiro e março mantém o índice de média móvel trimestral estável (0,0%) entre os trimestres encerrados em março e fevereiro.



Emprego industrial cresceu em onze dos quatorze locais pesquisados, em relação a março de 2004

Em relação a março de 2004, o acréscimo de 2,2% foi decorrente, sobretudo, das admissões verificadas em onze dos quatorze locais e onze dos dezoito segmentos pesquisados. Os principais responsáveis pelos impactos positivos no cômputo geral foram São Paulo (2,2%), Minas Gerais (4,9%) e região Norte e Centro-Oeste (6,0%). Na indústria paulista, alimentos e bebidas (13,3%) e meios de transporte (14,0%) foram os destaques entre os onze ramos que aumentaram o número de pessoas ocupadas. Já na indústria mineira, treze segmentos empregaram mais, e os destaque foram produtos de metal (28,6%) e meios de transporte (11,6%). Na região Norte e Centro-Oeste, a taxa significativa foi determinada pelo bom desempenho do setor de alimentos e bebidas (13,6%), beneficiado pelo dinamismo da agroindústria. Já o maior impacto negativo veio do Rio Grande do Sul (-4,4%), em conseqüência, principalmente, da queda expressiva em calçados e artigos de couros (-18,3%).

Em termos setoriais, as principais contribuições positivas no resultado global vieram das indústrias de alimentos e bebidas (5,6%), meios de transporte (13,3%) e máquinas e equipamentos (3,8%). Já calçados e artigos de couro (-9,0%) e vestuário (-2,4%) representaram os impactos negativos mais relevantes.

O emprego industrial avançou 2,7% no acumulado do primeiro trimestre do ano, com o número de trabalhadores crescendo em doze locais e onze segmentos pesquisados. As maiores pressões positivas vieram de São Paulo (2,4%), Minas Gerais (5,0%), região Norte Centro-Oeste (5,7%), Paraná (6,0%) e Santa Catarina (5,5%). Por outro lado, Rio Grande do Sul, com queda de 2,7%, seguido por Rio de Janeiro (-0,7%) foram as únicas indústrias com redução no emprego no período. No corte setorial, os destaques ficaram por conta de alimentos e bebidas (5,4%), meios de transporte (13,8%) e máquinas e equipamentos (7,4%). As principais influências negativas no resultado global vieram de calçados e couro (-7,1%) e vestuário (-3,8%).

A análise trimestral mostra que, após uma trajetória ascendente desde do início de 2004, o emprego industrial cresce em ritmo mais moderado no primeiro trimestre de 2005. A redução no ritmo de expansão do emprego entre o último trimestre de 2004 (4,2%) e o primeiro trimestre de 2005 (2,7%), também é observada em todos os locais pesquisados, à exceção de Santa Catarina, onde a taxa passa de 4,8% para 5,5% entre os dois períodos.



O acumulado nos últimos doze meses apresenta crescimento de 2,7%. Os maiores impactos positivo e negativo, respectivamente, vieram dos ramos máquinas e equipamentos (13,0%) e vestuário (-5,6%). São Paulo (2,4%) e Rio Grande do Sul (-1,2%) tiveram, respectivamente, as maiores pressões positiva e negativa.

Número de horas pagas caiu 1,0% em relação a fevereiro

 



Em março, o total de horas pagas aos trabalhadores da indústria decresceu 1,0% em relação a fevereiro (com ajustes sazonais) após a expansão de 1,3% em fevereiro. Mas em relação ao mesmo mês do ano anterior houve crescimento (1,5%). Os indicadores mais abrangentes continuam positivos: no acumulado no ano (2,0%) e nos últimos doze meses (2,6%). A jornada média de trabalho no mês de março reduziu-se nos três principais indicadores: -0,6% (mensal), -0,7% (acumulado no ano) e -0,1% (acumulado nos últimos doze meses).

A média móvel trimestral caiu 0,2% no número de horas pagas na passagem de fevereiro para março. Esse movimento também pode ser observado no confronto trimestre contra trimestre imediatamente anterior (série com ajuste sazonal): a queda de 0,1% interrompe uma seqüência de quatro trimestres com taxas positivas.

No confronto março 05/março 04, o indicador do número de horas pagas aumentou 1,5%, conseqüência, principalmente, do comportamento positivo de dez dos quatorze locais e de dez das dezoito atividades pesquisadas. Os setores que mais contribuíram para este crescimento foram: alimentos e bebidas (5,1%), meios de transporte (10,5%) e máquinas e equipamentos (3,1%). Por outro lado, as principais quedas concentram-se em calçados e couro (-10,1%), vestuário (-2,1%) e papel e gráfica (-1,7%).

Ainda nessa comparação, por região, as maiores influências positivas vieram de São Paulo (1,8%), Minas Gerais (4,6%) e região Norte e Centro-Oeste (5,6%). Em São Paulo, alimentos e bebidas (13,3%), meios de transporte (9,7%) e têxtil (6,3%) foram os setores onde mais se observou aumento no número de horas pagas. Em Minas Gerais, os principais acréscimos vieram de produtos de metal (32,0%) e meios de transporte (14,7%). Na região Norte e Centro-Oeste, os principais incrementos foram verificados em alimentos e bebidas (12,3%). Entre as regiões que reduziram o número de horas pagas, o Rio Grande do Sul (-6,3%), foi a principal queda, por conta de calçados e couro (-20,9%) e outros produtos da indústria de transformação (-13,7%).

O acumulado no primeiro trimestre, em relação a igual período do ano passado, cresceu 2,0%, com ganhos em dez dos dezoito setores industriais e em doze dos quatorze locais pesquisados. Dentre os setores que registraram taxas positivas, vale citar: alimentos e bebidas (5,9%), meios de transporte (11,4%) e máquinas e equipamentos (6,8%). Houve queda nas horas pagas em calçados e couro (-9,3%), vestuário (-3,6%) e outros produtos da indústria de transformação (-2,8%). Regionalmente, as maiores influências positivas no resultado global vieram de São Paulo (1,6%), Minas Gerais (4,8%), Santa Catarina (5,3%) e região Norte e Centro-Oeste (5,0%). Em sentido contrário, Rio Grande do Sul (-4,3%) e Rio de Janeiro (-2,0) foram os dois únicos locais a recuar.

 



O acumulado nos últimos doze meses aumentou 2,6%, crescendo em doze dos dezoito setores e em doze dos quatorze locais. Os maiores impactos positivos vieram de máquinas e equipamentos (13,4%), alimentos e bebidas (4,0%) e meios de transporte (11,2%). Regionalmente, as principais influências positivas vieram de São Paulo (2,2%), Minas Gerais (5,7%) e região Norte e Centro-Oeste (5,9%).

Folha de pagamento cresce pelo quarto mês consecutivo e sobe 1,4% em relação a fevereiro

Pelo quarto mês consecutivo, cresce o valor real da folha de pagamento na indústria brasileira, tendo acumulado neste período alta de 7,8% (na comparação março 05/ novembro 04). Entre fevereiro e março há variação positiva de 1,4%, já descontadas as influências sazonais. O índice de média móvel trimestral confirma a alta, com ganho de 2,4% entre os trimestres encerrados em fevereiro e março deste ano. Já na comparação com o último trimestre do ano anterior, observa-se incremento de 6,3%.



Nos demais indicadores, o valor da folha de pagamento real da indústria permanece mostrando crescimento: 4,5% em relação a março de 2004, 3,6% no acumulado no primeiro trimestre de 2005 e 8,0% no acumulado nos últimos doze meses. No que tange à folha real média de pagamento também são assinalados resultados positivos segundo os principais confrontos: 2,2% no mensal, 0,8% no acumulado no ano e 5,1% nos últimos doze meses.

Folha cresce em treze dos quatorze locais pesquisados

Em relação a março de 2004, a folha de pagamento real cresceu 4,5%, com altas em treze dos quatorze locais pesquisados. A indústria de Minas Gerais (19,8%) responde, assim como no mês anterior, pela contribuição de maior impacto na formação do índice global. Também sobressaem as pressões positivas, embora em menor escala, vindas de São Paulo (1,1%), Rio de Janeiro (7,7%), região Norte e Centro-Oeste (8,4%) e Paraná (7,0%).

Ainda neste confronto, em nível setorial, houve altas em doze dos dezoito setores pesquisados, ficando o acréscimo de maior influência no cômputo geral com indústrias extrativas (49,2%), vindo a seguir meios de transporte (8,1%), máquinas e equipamentos (9,8%) e alimentos e bebidas (6,8%). Por outro lado, papel e gráfica (-8,6%) e minerais não-metálicos (-10,1%) exibem os principais impactos negativos na folha de pagamento real.

Na comparação contra igual trimestre do ano anterior, ocorreram altas por cinco trimestres consecutivos, mas com desaceleração no crescimento do valor da folha de pagamento desde o final do ano passado. No primeiro trimestre de 2005, a alta de 3,6% foi menor que a do período anterior (9,7%). O locais que mais perderam no período outubro-dezembro contra o primeiro trimestre deste ano foram São Paulo (de 11,1% para 1,6%), Ceará (de 12,0% para 5,0%), região Norte e Centro-Oeste (de 10,2% para 6,2%) e Rio de Janeiro (de 9,7% para 3,4%).

No acumulado no primeiro trimestre de 2005 houve alta de 3,6% no valor da folha de pagamento real, com onze das dezoito atividades industriais investigadas influenciando positivamente o índice geral. Os ramos de meios de transporte (10,2%), máquinas e equipamentos (11,4%) e alimentos e bebidas (8,0%) apresentam os impactos positivos mais relevantes. Já papel e gráfica (-7,5%) e minerais não-metálicos (-7,9%) são as principais influências negativas. Minas Gerais (13,0%) e São Paulo (1,6%) assinalaram as maiores contribuições positivas, enquanto Pernambuco registrou a única taxa negativa (-0,2%). As pressões positivas sobre a folha de pagamento real nestes estados vieram, sobretudo, nos setores de produtos de metal (79,9%) e indústrias extrativas (41,2%), na indústria mineira; meios de transporte (10,5%) e máquinas e equipamentos (13,2%), na indústria paulista; e alimentos e bebidas (-5,1%), na indústria pernambucana.