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PIB dos municípios revela concentração e desigualdades na geração de renda

Pela primeira vez o IBGE divulga o PIB dos 5.560 municípios existentes em 2002, quando o PIB brasileiro era de R$ 1,3 trilhão, e revela que nove municípios respondiam por um quarto dessa renda.

03/05/2005 07h01 | Atualizado em 03/05/2005 07h01

Como resultado da fruticultura irrigada, os municípios do estado do Rio Grande do Norte tiveram um dos maiores crescimentos acumulados, de 1999 a 2002, em agropecuária, da ordem de 180%, enquanto, no Brasil, o crescimento no período foi de 71%.

Municípios mais industriais estão concentrados no Rio e em São Paulo

A atividade industrial, comparada às outras, é a que apresenta a maior concentração espacial. Em 1999, dos 5.507 municípios, oito concentravam 25% da produção industrial. Em 2002, dos 5.560 municípios, nove concentravam 12,1% da população e produziam 25% do total da indústria brasileira, sendo que 12,4% da produção estava concentrada em municípios do estado de São Paulo.

Em 2002, com 55 municípios, onde viviam 27,9% da população, chegava-se à metade da produção industrial. Nesse ano, 2.859 municípios respondiam por 1% dessa produção e concentravam 13,2% da população.

Embora bastante concentrada, houve alteração na ordem dos municípios mais industrializados e que respondiam por um quarto (25%) da produção industrial total. São Bernardo do Campo (SP), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG), que estavam entre os oito primeiros, saíram da relação dos nove primeiros em 2002, devido ao ganho de participação dos municípios fluminenses de Campos dos Goytacazes, Macaé e Duque de Caxias, que contaram com o crescimento da indústria petroquímica, e de Camaçari, na Bahia, com a instalação de indústria automobilística, em 2000.

De 2001 para 2002, os maiores crescimentos ocorreram em municípios que têm o petróleo com peso relevante na economia, como Cabo Frio, cujo crescimento foi de 62,43%, seguido por Macaé (54,92%), Rio das Ostras (51,15%) e Campos dos Goytacazes (40,17%).



Quase 40% do setor Serviços está concentrado nas capitais

A concentração dos serviços nas capitais é alta, chegando a 39% do valor total de Serviços em 2002. Dos 41 municípios que representavam 50% do total de Serviços no País, 17 deles eram capitais. Como o peso dos serviços, no total do PIB, é de 54%, a distribuição dos municípios das capitais em relação ao PIB é semelhante à sua participação no valor total dos serviços. A única exceção é Manaus, um município essencialmente industrial.

Apenas duas capitais - Rio de Janeiro e São Paulo - concentraram, em 2002, cerca de 20% do total dos Serviços. Com o Distrito Federal, chega-se a 25,7% dos Serviços no País.

Como o PIB se distribui por região

Na região Nordeste, a maior parte da renda dos municípios é gerada pelo setor de Serviços, embora Bahia e Maranhão se destaquem também na agropecuária, o primeiro com a produção de soja e algodão e o segundo com arroz, soja e gado bovino. Os municípios litorâneos de alguns estados nordestinos têm ainda renda expressiva vinda do setor industrial de extração de petróleo.

Na região Centro-Oeste, o peso da agropecuária é acentuado, em razão do cultivo da soja e da criação de gado em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, embora em Goiás certos municípios, como Minaçu e Niquelândia, tenham forte presença da indústria extrativa mineral. Destaca-se também o setor de serviços, representado pela dimensão que a administração pública tem no Distrito Federal.

No Sul, a agropecuária é forte, com produção de arroz, milho, soja, fruticultura e erva-mate, além de bovinos no Rio Grande do Sul e suínos e aves em Santa Catarina. O Vale do Itajaí e o eixo Chapecó-Seara-Concórdia, em SC, assim como o eixo Porto Alegre - Caxias do Sul apresentam perfil industrial.

Na região Norte, o estado do Pará é o de maior diversidade de fontes de renda, com a criação de gado em São Félix do Xingu; produção de alumínio em Barcarena; usina hidrelétrica em Tucuruí e extração mineral no complexo de Carajás, município de Parauapebas. Em Rondônia, o forte é a agropecuária, nos municípios ao longo da rodovia Cuiabá-Porto Velho e nos estados do Acre, Amapá, Roraima, Tocantins e Amazonas predomina o setor de Serviços, devido, sobretudo, ao peso da Administração Pública. O estado do Amazonas é um pouco mais diversificado, com as indústrias da Zona Franca, em Manaus, e petrolífera em Coari.

No Sudeste, existem áreas com perfil agropecuário marcante, como a do noroeste do estado de São Paulo, onde predomina o cultivo da laranja, e outras marcadamente industriais, como as regiões do sudeste do estado de São Paulo, no eixo São Paulo- Campinas- Rio Claro e do Vale do Paraíba, que abrange também o estado do Rio de Janeiro e onde é claro ainda o peso da indústria extrativa nos municípios do litoral norte fluminense. Em Minas, há uma importante área industrial no entorno de Belo Horizonte e ao sul, na região de Santa Rita do Sapucaí, que se destaca na área eletrônica, assim como na de serviços, que abrange Pouso Alegre, Poços de Caldas e Varginha. No triângulo Mineiro, mais dinâmico na agropecuária, é forte a presença de indústrias alimentícias, com grandes atacadistas. No Espírito Santo, indústrias siderúrgicas e alimentícias estão localizadas no entorno de Vitória, indústrias de papel e celulose em Aracruz e de beneficiamento de minério de ferro em Anchieta.

Pela primeira vez o IBGE divulga o PIB dos 5.560 municípios existentes em 2002, quando o PIB brasileiro era de R$ 1,3 trilhão, e revela que nove municípios respondiam por um quarto dessa renda. Em relação ao PIB per capita, o setor petrolífero foi o principal responsável pela elevação dos municípios aos primeiros lugares. Na agricultura, os sete primeiros municípios são produtores de laranja, mas Petrolina, em Pernambuco, vem logo a seguir e sua principal riqueza vem da produção de goiaba, manga e uva, em função da fruticultura irrigada. Na indústria, novamente a participação da indústria petroquímica, responsável pela inclusão de municípios fluminenses, como Campos, Macaé e Duque de Caxias entre os nove primeiros. Já o setor Serviços está concentrado principalmente nas capitais; apenas duas delas, São Paulo e Rio de Janeiro, concentram mais de 20% do total de serviços no País. O cálculo do PIB dos municípios foi realizado integralmente pelos organismos estaduais, exceto no caso de Tocantins, cabendo ao IBGE coordenar as discussões metodológicas, treinar as equipes técnicas e acompanhar os trabalhos. A metodologia completa está à disposição no portal do IBGE na internet (www.ibge.gov.br).

Em 2002, metade do PIB (Produto Interno Bruto) nacional estava concentrado em apenas 1,3% dos municípios brasileiros (70 de um total considerado de 5.560), onde morava um terço (33,3%) da população. Nove municípios sozinhos _seis deles localizados na região Sudeste_ respondiam naquele ano por um quarto (25%) de todos os bens e serviços produzidos no país. Nelas viviam somente 15,2% dos brasileiros.

No outro extremo, o mesmo percentual de 25% da produção ficava a cargo de um contingente de quase 93% das cidades existentes (5.153 municípios, em números absolutos), que reuniam 43,3% da população. E das 50 cidades com menor PIB em 2002, 48 (96%) eram das regiões Norte (mais precisamente no estado de Tocantins) e Nordeste (nos estados do Piauí e Paraíba).

A concentração na produção e as desigualdades regionais estão retratadas nos resultados do projeto PIB dos Municípios, desenvolvido desde o ano 2000 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus).

A série histórica mostra que a realidade de 2002 era bem parecida com a verificada nos anos anteriores (1999, 2000 e 2001), mas a pesquisa mais recente revelou algumas mudanças.

No ranking dos municípios que representam 25% do PIB, por exemplo, as principais alterações foram a inversão de posições entre Manaus e Belo Horizonte, a saída de Porto Alegre e a inclusão, na lista, de três municípios que não são capitais: Duque de Caxias (RJ), Guarulhos (SP) e São José dos Campos (SP). Veja na tabela abaixo.



O crescimento da economia de Manaus foi uma conseqüência do recebimento de royalties pelo tráfego de gás natural oriundo do poço de Urucu e do crescimento do parque industrial da capital amazonense. As atividades industriais foram as maiores responsáveis pelo crescimento do PIB de Guarulhos (fabricação de máquinas, aparelhos elétricos, automóveis, materiais plásticos e borracha) e de São José dos Campos, cidade que foi beneficiada por um aumento expressivo das exportações. A participação de Duque de Caxias na produção nacional de riquezas vem crescendo desde 1999, sendo o refino do petróleo o principal responsável por isso.

Os municípios de menor PIB no país são, em ordem decrescente, Parari (PB) (R$ 2,6 milhões), Lavandeira (TO) (R$ 2,6 milhões), São Miguel da Baixa Grande (PI) (R$ 2,5 milhões), Santo Antônio dos Milagres (PI) (R$ 2,0 milhões) e São Félix do Tocantins (TO) (R$ 1,9 milhões). Juntos, eles representam 0,001% da produção nacional.

Região Sul tem produção menos concentrada

Na comparação regional entre as cidades de maior e de menor PIB, a concentração da produção mais uma vez se evidencia, sobretudo no Sudeste, onde os 10% de municípios com maior Produto Interno Bruto geraram, em 2002, quase 30 vezes mais riqueza do que os 50% de municípios com menor PIB. No Norte do país, a relação entre os extremos foi de 14,7 para 1; no Nordeste, de 11,9 para 1; de 14 para 1 no Centro-Oeste; e de 9,2 para 1 na região Sul, que apresenta a menor disparidade. A série de 1999 a 2002 mostra uma certa estabilidade nesse indicador. Quando se retira a cidade de São Paulo, a desigualdade diminui da região Sudeste, indo a 23 para 1 em 2002. Isso mostra a concentração de PIB na capital paulista.

Na maior parte dos estados brasileiros, os cinco municípios com maior PIB representam, juntos, mais da metade do PIB estadual. A concentração é maior nos estados do Nordeste, onde apenas a Bahia é uma exceção. É muito alta também na Região Norte, exceto no Pará e Tocantins, e menor no Sul e no Centro-Oeste, onde os percentuais somados dos cinco maiores PIBs municipais não atingem 50% da produção de nenhum estado. No Sudeste, a concentração é mais visível no Rio de Janeiro e Espírito Santo, onde os cinco maiores PIBs municipais somam mais de 60% do PIB estadual.

Entre as capitais, São Paulo (SP) é a primeira na contribuição para o PIB nacional (10,41%), enquanto Palmas (TO) fica em último lugar (0,05%). Em relação à contribuição das capitais para o PIB do Estado, Florianópolis é a única que não ocupa a primeira posição. Em Santa Catarina, o maior PIB municipal é o de Joinville (R$ 5,3 bilhões). O PIB dos estados e as participações relativas e acumuladas dos cinco maiores PIBs municipais estão na tabela 5, em anexo.

Petróleo é principal causa dos mais altos PIBs per capita

Uma análise da economia dos dez municípios brasileiros com maior PIB per capita em 2002 revela que o setor petrolífero era o principal responsável pela elevada produção. O PIB per capita é o quociente entre o valor do PIB municipal e a população residente de cada cidade, tomando como referência a data de primeiro de julho de cada ano _é importante ressaltar, porém, que nem toda renda produzida dentro do município é efetivamente apropriada pela população residente.

O ranking das dez cidades de maior participação no PIB per capita nacional em 2002 era o seguinte: São Francisco do Conde (BA), Triunfo (RS), Quissamã (RJ), Porto Real (RJ), Carapebus (RJ), Rio das Ostras (RJ), Garruchos (RS), Paulínia (SP), Luis Antônio (SP) e Armação de Búzios (RJ). Os três primeiros municípios mantêm essa posição desde 2000.



Em São Francisco do Conde funciona a refinaria Landulpho Alves - Mataripe, que teve suas instalações ampliadas em 1999. Triunfo, na região metropolitana de Porto Alegre, é sede de um importante pólo petroquímico _além de ser um município de baixa densidade populacional. Quase todos os municípios fluminenses da lista têm o alto PIB per capita em virtude de uma combinação de fatores: elevadas parcelas de royalties do petróleo e gás natural _estão na Zona de Produção Principal de Petróleo_ e baixa concentração de população. A exceção é a cidade de Porto Real, que tem pequeno porte, mas uma riqueza predominantemente advinda da indústria automobilística.

Em Paulínia destaca-se a participação da Replan (Refinaria de Paulínia) e em Luis Antônio encontram-se usinas de álcool, refinarias de açúcar e fábricas de papel e celulose. Já Garruchos teve, a partir de 2001, um crescimento fortemente influenciado pela construção de duas unidades conversoras de energia elétrica importada da Argentina. É também um município de pouca população.

Em relação às capitais, Vitória (ES) ocupava em 2002 a primeira posição no PIB per capita (R$ 22.269), seguida de Brasília (R$ 16.361); Manaus (AM), com R$ 13.534; São Paulo (SP), com R$ 13.139; Rio de Janeiro (RJ), com R$ 10.537; e Porto Alegre (RS), com R$ 9.397. Vitória e Brasília estão no topo do ranking desde 1999. Em 2002, a principal mudança na lista foi o crescimento de Manaus, que ultrapassou São Paulo pela primeira vez e chegou à terceira posição _uma conseqüência do desenvolvimento industrial da cidade.

Entre as capitais, as cinco que têm menor PIB per capita são, em ordem crescente, Teresina (PI), Salvador (BA), Palmas (TO), Fortaleza (CE) e Boa Vista (RR). Já o menor PIB per capita do país era em 2002 o da cidade de Bacuri, no Maranhão: R$ 581.



Na comparação com o valor do PIB per capita nacional (R$ 7.631), mais uma vez evidenciam-se as desigualdades regionais do país. É possível notar que todas as capitais das regiões Sudeste e Sul tinham em 2002 PIB per capita superior à média, enquanto no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, apenas Manaus (AM), Recife (PE), Brasília (DF) e Cuiabá (MT) apresentavam valores acima do brasileiro.

Da mesma forma, a disparidade entre os municípios de maior e menor PIB per capita nos estados se repete e é maior no Sudeste, onde os 10% de municípios com maior PIB per capita produzem mais que o sêxtuplo de riqueza por habitante que os 50% de municípios com menor PIB per capita. A região é a única que, na série histórica, apresentou uma mudança de patamar _em 1999, a relação era de 4 para 1.

Em termos de PIB metropolitano, a Grande São Paulo ocupava em 2002 a primeira posição do ranking, seja no valor total, seja no valor per capita _situação que se mantém desde 1999. No indicador por habitante, em seguida vêm, por ordem decrescente, as regiões metropolitanas de Porto Alegre, Vitória, Salvador e Curitiba. A Grande Salvador é a única região metropolitana do Nordeste a ter um PIB per capita superior à média do país.

52,5% dos municípios tiveram crescimento nominal maior que a média nacional

Mais da metade dos 5.560 municípios brasileiros (52,5%) registraram crescimento nominal acumulado acima da média nacional entre os anos de 1999 e 2002. Nesse período, o país teve um crescimento nominal acumulado de 37,4%.

As cidades que mais cresceram nominalmente no biênio 2001-2002 foram Pinhal da Serra (RS) (566,8%); Pirambu (SE) (464,7%); Baraúna (RN) (362,4%); Berilo (MG) (304,8%) e Japira (PR) (213,2%). Ainda assim, em 2002, a soma do PIB desses municípios correspondia a apenas 0,06% do nacional. Pinhal da Serra, município instalado em 2001, teve grande crescimento devido ao início da construção de barragem no Rio Pelotas relacionada à instalação da hidrelétrica de Machadinho, na cidade de Piratuba (SC). Em Pirambu, a elevação do PIB deveu-se, principalmente, ao aumento da participação nos royalties do petróleo. O crescimento de Baraúna está relacionado ao desenvolvimento da atividade agropecuária, notadamente na produção de melão. No município de Berilo, o crescimento deveu-se ao início da construção da Usina de Irapé, no Rio Jequitinhonha. Japira, por sua vez, foi beneficiada principalmente pelo aumento da produção de soja.

Analisando os crescimentos ocorridos no biênio 2001-2002, e fazendo um corte pela participação percentual do PIB em 0,5%, encontram-se 23 municípios que agregam 35,0% do PIB. Destes, somente Macaé (Rio de Janeiro) (48,2%), Campos dos Goytacazes (Rio de Janeiro) (34,2%), São Francisco do Conde (Bahia) (24,2%), Camaçari (Bahia) (17,3%), Manaus (Amazonas) (16,7%), Duque de Caxias (16,5%) e Recife (Pernambuco) (13,6%) tiveram crescimento superior ao nacional (12,3%) e representavam 6,1% do PIB, em 2002.

A metodologia não permite calcular a evolução real do PIB das cidades (descontadas as perdas inflacionárias) porque inexistem dados sobre o desempenho dos diversos setores produtivos (indústria, agropecuária e serviços) no nível municipal para a maior parte das cidades brasileiras.

O cálculo do PIB dos municípios foi realizado integralmente pelos organismos estaduais, exceto no caso de Tocantins. Ao IBGE coube coordenar as discussões metodológicas, treinar as equipes técnicas e acompanhar os trabalhos. A metodologia completa está à disposição no portal do IBGE na internet (www.ibge.gov.br). De maneira resumida, ela consistiu na repartição, pelos municípios, do valor adicionado das 15 atividades econômicas das Contas Regionais do Brasil obtido para cada Unidade da Federação através de indicadores selecionados. Foi considerada a malha de municípios existentes em 2001 (5.560). As informações divulgadas estarão sujeitas a revisão.

Agropecuária é a atividade econômica menos concentrada no território

A agropecuária, quando comparada à indústria e aos serviços, se revelou a atividade econômica menos concentrada espacialmente. Apesar disso, houve concentração nos quatro anos observados na pesquisa. Em 1999, 203 municípios produziam 25% do total de produtos agropecuários no Brasil. Em 2002, para chegar a esse mesmo percentual bastavam 165 municípios, sendo que 602 municípios foram responsáveis, naquele ano, por 50% da produção agropecuária nacional. A concentração se evidencia ainda pelo fato de 924 municípios brasileiros responderem por apenas 1% da produção agrícola.

No entanto, a agropecuária ainda é a atividade com maior dispersão, uma vez que os 14 maiores municípios produtores representavam, juntos, 5% da produção total em 2002. Desses 14 maiores, os sete primeiros são municípios paulistas produtores de laranja, assim como os três últimos. Apenas quatro municípios, entre os 14 primeiros, não ficam no estado de São Paulo: Petrolina, em Pernambuco, que é o maior produtor nacional de manga e goiaba e o terceiro em uva; Rio Verde, em Goiás, grande produtor de grãos; São Félix do Xingú, no Pará, que tem o maior rebanho bovino do estado e é o maior produtor de banana do País; e Toledo, no Paraná, que se destaca pelo agronegócio de abate de aves e suínos e pela produção de soja.