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Em março, desocupação foi de 10,8%

Não houve variação estatisticamente significativa em relação a fevereiro (10,6%), mas houve queda de 2,0 pontos percentuais em relação a março de 2004 (12,8%).

27/04/2005 06h31 | Atualizado em 27/04/2005 06h31

Por faixa etária, 0,2% da PEA tinham entre 10 a 14 anos de idade; 2,5%, de 15 a 17 anos; 18,5%, de 18 a 24 anos; 62,2%, de 25 a 49 anos e 16,6%, de 50 anos ou mais. Em março, a população com entre 16 e 24 anos, alvo do Programa do Primeiro Emprego, representava 20,5% da PEA.

Em relação a fevereiro, houve variação significativa apenas em São Paulo (1,5%). Em relação a março de 2004, houve aumento em Recife (3,1%), Salvador (4,7%) e São Paulo (2,3%) e estabilidade nas demais regiões.

 

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2 Rendimento habitualmente recebido

4Proporção de pessoas ocupadas em relação à população em idade ativa

5Exclusive trabalhador doméstico, militar, funcionário público ou estatutário e outros empregados do setor público.

Não houve variação estatisticamente significativa em relação a fevereiro (10,6%), mas houve queda de 2,0 pontos percentuais em relação a março de 2004 (12,8%). O rendimento médio cresceu 0,5% na comparação mensal e 1,7% em relação a março de 2004 – o terceiro e o sétimo crescimentos consecutivos nessas comparações, respectivamente. Já o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 6,2% em relação a março de 2004.



Em março de 2005, a taxa de desocupação foi estimada em 10,8% para o agregado das seis Regiões Metropolitanas investigadas e manteve-se estável em relação a fevereiro. Em relação a março de 2004, quando a taxa foi de 12,8%, houve retração de 2,0 pontos percentuais.

Regionalmente, em relação a fevereiro, houve estabilidade em todas as regiões pesquisadas. No confronto com igual mês do ano passado, as regiões metropolitanas de Belo Horizonte (de 12,1% para 10,7%), Rio de Janeiro de (9,8% para 8,4%), São Paulo (de 14,6% para 11,5%) e Porto Alegre (de 9,6% para 7,9%) tiveram movimentação significativa. Nas demais, houve estabilidade.

PESSOAS DESOCUPADAS (PD)

A Pesquisa Mensal de Emprego registrou estabilidade na PD, em relação a fevereiro, para o total das seis regiões metropolitanas. Entretanto, em relação a março de 2004, houve queda considerável no contingente de desocupados: -13,9%, ou uma redução de 384 mil pessoas.

Em relação a fevereiro, não houve alteração em nenhuma das regiões pesquisadas. Em relação a março de 2004, Recife apresentou aumento de 15,3%. Houve quedas em Belo Horizonte (-11,2%), Rio de Janeiro (-14,9%), São Paulo (-19,5%) e Porto Alegre (-17,6%). Apenas na Região Metropolitana de Salvador houve estabilidade.

As mulheres continuaram sendo a maioria entre os desocupados: representavam 52,3% da PD em março de 2002, subiram para 54,8% em março de 2003, para 56,4% em março de 2004 e atingiram 56,9% em março de 2005.

Entre os desocupados, 19,6% buscavam seu primeiro trabalho e 27,6% eram os principais responsáveis pela família. Além disso, 23,1% deles estavam em busca de trabalho por um período não superior a 30 dias; 47,8%, por um período de 31 dias a 6 meses; 6,4%, por de 7 a 11 meses e 22,8% por pelo menos 1 ano. Em março de 2003, 40,2% dos desocupados tinham pelo menos o ensino médio concluído, percentual que chegou a 43,3% em março de 2004, e, na última pesquisa, atingiu 46,5%.

RENDIMENTO MÉDIO REAL2

Em março, o rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas, nas seis regiões metropolitanas, situou-se em R$ 945,20 ou, aproximadamente, 3,6 salários mínimos. Houve variação positiva de 0,5% em relação a fevereiro de 2005. Na comparação com março de 2004, o aumento chegou a 1,7%.



Recife (-3,1%), Rio de Janeiro (-0,5%) e Porto Alegre (-3,9%) apresentaram queda no rendimento, e o inverso deu-se em Salvador (3,5%), Belo Horizonte (0,6%) e São Paulo (1,3%).

No confronto com março do ano passado, houve queda do rendimento em Salvador (-0,9%) e Porto Alegre (-2,2%). As regiões metropolitanas de Recife (5,1%), Belo Horizonte (3,1%), Rio de Janeiro (0,6%) e de São Paulo (2,9%) apresentaram recuperação no rendimento.

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação mensal

No total das seis regiões, houve alta de 0,8% no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado: de R$ 954,06 para R$ 961,60. Um aumento de 0,6%foi verificado entre os sem carteira, cujo rendimento médio passou de R$ 620,32 para R$ 616,60. Já entre os trabalhadores por conta própria houve queda de 0,4%, com o rendimento passando de R$ 735,43 para R$ 732,50.



Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação anual

Para o total das seis regiões, houve queda de 0,8% no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado: de R$ 969,10 para R$ 961,60. Uma queda de 6,4% foi verificada entre os sem carteira, cujo rendimento médio passou de R$ 579,76 para R$ 616,60. Já entre os conta própria houve queda de 2,6%, com o rendimento médio passando de R$ 752,42 para R$ 732,50.

Em relação a fevereiro, caiu o rendimento médio dos seguintes grupamentos: construção (-4,1%); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-1,0%). Tiveram alta: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (2,1%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (0,5%) e outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais (1,2%). Houve estabilidade em serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira e serviços domésticos.

Em relação a março de 2004, houve alta no rendimento em: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (1,6%); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (2,3%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (1,4%); serviços domésticos (2,7%) e outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (5,6%). Os grupamentos da construção (-5,2%) e dos serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-1,0%), apresentaram queda.



POPULAÇÃO OCUPADA

Em março de 2005, a PO foi estimada em 19,6 milhões, um quadro estável em relação a fevereiro e um aumento de 3,9% (742 mil pessoas) em relação a março de 2004. Na comparação mensal, apenas São Paulo apresentou alteração significativa:1,5%. No confronto com o março de 2004, houve altas em Salvador (6,4%), São Paulo (6,0%) e Porto Alegre (2,5%) e estabilidade nas demais regiões.

Considerando-se o nível da ocupação4 (50,6%), houve estabilidade no mercado de trabalho em relação a fevereiro, no agregado das seis regiões. No confronto com março de 2004, houve alta de 0,8 ponto percentual.

Na comparação mensal, apenas São Paulo apresentou alteração (0,8 ponto percentual) significativa. No confronto com março do ano passado, houve altas em Salvador (1,6 ponto percentual) e São Paulo (1,9 ponto percentual), e estabilidade nas demais regiões metropolitanas.

Em março, os homens representavam 56,5% da população ocupada, e as mulheres, 43,5%. A população de 25 a 49 anos representava 64,1% do total de ocupados. Em março, o percentual de pessoas ocupadas com 11 anos ou mais de estudo atingiu 50,2%, e vem aumentando anualmente: fora de 44,4% em março de 2002, subiu para 45,9% em março de 2003 e atingiu 48,2% em março de 2004.

A PME estimou em 56,0% a proporção de pessoas trabalhando em empreendimentos com 11 ou mais pessoas. Nos empreendimentos com de seis a dez pessoas ocupadas, a proporção era de 6,7%, enquanto naqueles com, no máximo, cinco pessoas ocupadas, a proporção era de 37,4%.

Em março de 2005, 47,2% da população ocupada cumpriam uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 34,9%, acima de 45 horas semanais.

Em média, 68,1% dos trabalhadores, nas seis regiões pesquisadas, estavam ocupados pelo menos há dois anos ou mais; 11,2% de um ano a menos de 2 anos; 18,6% entre um mês e um ano; e apenas 2,1% estavam naquele trabalho há menos de um mês.

Resultados nos principais grupamentos de atividade

Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (17,9% da PO). No total das seis regiões, em relação ao mês anterior, não houve alteração. Na comparação anual, houve variação de 8,5% (275 mil pessoas). Em relação a fevereiro último e, também, a março de 2004, só não houve estabilidade em São Paulo, onde a PO deste grupamento cresceu 4,1% e 12,7%, respectivamente.

Construção (7,4% da PO) No total das seis regiões, em relação a fevereiro e, também, a março de 2004, não houve alteração. Houve estabilidade em todas as regiões, em relação a fevereiro. Em relação a março do ano passado apenas Recife apresentou alteração (19,7%).

Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (19,6% da PO) Houve estabilidade tanto em relação fevereiro quanto a março do ano passado. No âmbito regional, no confronto com fevereiro, só não houve estabilidade em Salvador (-6,3%). Na comparação anual, verificou-se alteração apenas em Belo Horizonte (8,0%).

Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (13,8% da PO) No total das seis áreas, houve estabilidade em relação a fevereiro e variação de 6,9% em relação a março de 2004. Em nível regional, na comparação mensal não houve alteração. Em relação a março de 2004, apenas São Paulo (9,5%) e de Porto Alegre (13,6%) tiveram variações significativas.

Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (15,9% da PO) Houve alteração de 3,9% em ambas as comparações, para o total das seis áreas. Regionalmente, no mês, houve variação somente em Recife (7,7%) e São Paulo (7,5%)e, no ano, estabilidade geral.

Serviços domésticos (8,5% da PO) Em relação a fevereiro, nas seis áreas, houve estabilidade e, frente a março de 2004, variação de 7,6%. Regionalmente, em relação a fevereiro, houve estabilidade geral e, no ano, alterações em Recife (13,6%), Salvador (14,2%) e Rio de Janeiro (12,6%).

Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (15,7% da PO) No total das seis áreas, houve estabilidade em ambas as comparações. Regionalmente, na comparação mensal, houve estabilidade em todas as regiões pesquisadas. No confronto com março de 2004, houve alterações em Recife (10,0%), São Paulo (6,6%) e Porto Alegre (11,3%).

Resultados por forma de inserção

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado 5(40,3% da PO) No total das seis regiões, em relação a fevereiro, houve estabilidade e, frente a março de 2004, variação de 6,2%. Regionalmente, no mês, não houve alterações. Em relação a março de 2004, houve variação em Recife (15,5%), Salvador (10,9%), Belo Horizonte (5,3%) e São Paulo (8,0%).

Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado 5 (15,5% da PO) Houve estabilidade em relação a fevereiro e alta de 5,7% na comparação anual. Regionalmente, na comparação mensal, houve alteração apenas em Salvador (-7,6%) e Porto Alegre (-8,5%). No ano, somente São Paulo (13,1%) e Porto Alegre (17,9%) apresentaram variações.

Trabalhadores por conta própria (19,6% da PO) Não houve alterações em nenhuma das comparações. Regionalmente, na comparação mensal, não houve alterações em nenhuma das regiões pesquisadas. Na comparação anual, houve movimentações nas regiões metropolitanas de Recife (-9,0%) e São Paulo (-7,5%).

PESSOAS ECONOMICAMENTE ATIVAS (PEA)

A PEA cresceu 0,9% frente a fevereiro e 1,7% frente a março de 2004. A taxa de atividade – proporção de pessoas economicamente ativas em relação à população com 10 anos ou mais de idade (PIA) – foi de 56,8%, uma alta de 0,5 ponto percentual em relação a fevereiro e um quadro de estabilidade em relação a março de 2004.

Em março, os homens representavam 55,1% da PEA, e as mulheres, 44,9%. Salvador apresentou a maior participação feminina no mercado de trabalho: 46,8%.