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IPCA-15 de abril teve variação de 0,74%

27/04/2005 06h31 | Atualizado em 27/04/2005 06h31

Com o maior impacto individual (0,22 ponto percentual) no índice, ônibus urbanos sobem 4,43% em abril

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,74% em abril e mais do que dobrou em relação a março (0,35%). No ano, o índice acumula taxa de 2,53% e, nos últimos doze meses (de maio de 2004 a abril de 2005), 7,88%. Os preços para cálculo do mês foram coletados no período de 15 de março a 13 de abril e comparados com os preços vigentes de 15 de fevereiro a 14 de março.

Vários itens apresentaram aumento na taxa de variação de um mês para o outro, mas o impacto individual mais importante foi o das tarifas de ônibus urbanos que, já com alta de 1,83% em março, passaram para 4,43% em abril e foram responsáveis por 0,22 ponto percentual no mês. A alta refletiu parte de reajustes ocorridos em Porto Alegre (12,18%), São Paulo (10,50%) e Rio de Janeiro (1,87%).

Subiram, também, os preços de remédios (de 0,19% em março para 0,61% em abril), artigos de vestuário (de 0,10% para 0,83%) e alimentos (de 0,17% para 0,48%). No grupo alimentos, os principais destaques foram tomate (13,70%), batata-inglesa (9,82%), leite pasteurizado (3,55%), ovos (3,41%), açúcar refinado (3,28%) e leite em pó (2,15%).

Outros itens de consumo que ficaram mais caros foram telefonia celular (2,45%), taxa de água e esgoto (1,78%), automóvel usado (1,43%), seguro de veículos (1,41%) e álcool combustível (1,11%).

Entre as regiões, o maior resultado foi o de Porto Alegre (1,13%) em decorrência, principalmente, das tarifas dos ônibus urbanos (12,18%), reajustadas em 12,90% em 13 de março; de energia elétrica (3,39%) e de telefone fixo (3,27%), que passaram a ter maior incidência de ICMS a partir do dia primeiro de abril. Já em Salvador, onde os alimentos tiveram queda de 0,54%, foi registrada deflação de 0,13%, o mais baixo resultado regional do mês.

O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.

Área

ABRIL

Índice Geral

0,74%

Porto Alegre

1,13%

Belo Horizonte

1,06%

Curitiba

1,03%

Goiânia

1,00%

São Paulo

0,90%

Fortaleza

0,54%

Recife

0,52%

Rio de Janeiro

0,39%

Belém

0,29%

Brasília

0,02%

Salvador

-0,13%