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Dividido em varejista e ampliado, comércio aumenta suas vendas em 1,32% e 0,26%, respectivamente

Em fevereiro, a variação do comércio varejista no País foi de 1,32% para o volume de vendas e de 7,71% para a receita nominal, quando comparado com fevereiro de 2004.

14/04/2005 06h31 | Atualizado em 14/04/2005 06h31

Em fevereiro, a variação do comércio varejista no País foi de 1,32% para o volume de vendas e de 7,71% para a receita nominal, quando comparado com fevereiro de 2004. Para o comércio varejista ampliado, as taxas foram de 0,26% e 9,04%, respectivamente.

No ano, o volume de vendas do comércio varejista acumula taxa de 3,84% e a receita nominal, 10,39%. No acumulado em doze meses, as variações foram de 8,95% para o volume de vendas e 13,14% para a receita nominal. Quanto ao comércio varejista ampliado, que inclui além das oito atividades do comércio varejista, Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, as taxas situaram-se, no primeiro bimestre, em 3,93% para o volume e 13,37% para a receita nominal.

                                                  GRÁFICO 1





Na comparação com janeiro de 2005, que apresentou variações de 6,24% para o volume de vendas e 12,96% para a receita nominal, os resultados do comércio varejista foram menores. A comparação com fevereiro de 2004 (ano bissexto), foi influenciada pelo chamado efeito calendário, com um dia e um final de semana a mais.

Em termos de volume de vendas, as atividades de maior peso no comércio varejista apresentaram os seguintes resultados quando comparadas com fevereiro de 2004: -0,22% para Hipermercado, supermercado, produtos alimentícios, fumo e bebida; -8,65% para Combustíveis e lubrificantes; 16,10% para Móveis e eletrodomésticos e -1,02% para Tecidos, vestuário e calçados. Vale lembrar que a atividade Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebida e fumo foi influenciada pelo efeito calendário acima mencionado. Com as facilidades encontradas no mercado para crédito ao consumidor (como desconto em folha, aumento do prazo de pagamento) e aumento da massa salarial, a atividade Móveis e eletrodomésticos continua apresentando em fevereiro um resultado positivo significativo. O desempenho da economia no ano de 2004, caracterizado por certa estabilidade, favoreceu a um maior planejamento por parte dos consumidores. Assim como em janeiro, o segmento apresentou a maior taxa de variação acumulada em dozes meses (26,24%), bem como o maior acumulado no primeiro bimestre (17,93%), dentre todas as atividades pesquisadas (Tabela 1).

Ainda em relação às variações acumuladas, o volume de vendas da atividade de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebida e fumo cresceu 3,09% nos dois primeiros meses do ano e 7,05%, nos últimos doze meses. No segmento de Combustíveis e lubrificantes, as variações foram de –4,73% no primeiro bimestre e 3,02%, nos últimos doze meses. Já Tecidos, vestuário e calçados apresentou os seguintes resultados: 1,63% no acumulado do ano e 5,22% nos últimos 12 meses.

Na comparação com fevereiro de 2004, as outras atividades apresentaram as seguintes variações: 0,26% para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 33,78% para Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação; 4,56% para Livros, jornais, revistas e papelaria; e 10,06% para Outros artigos de uso pessoal e doméstico. Por sua vez, no índice de varejo ampliado, houve variação de –2,03% para Veículos, motos, partes e peças e 0,03% para Material de construção.

                                 

        TABELA 1

               BRASIL - INDICADORES DE DESEMPENHO DO COMÉRCIO VAREJISTA,                          E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES PMC - 2005

   



Entre as Unidades da Federação, os seis maiores resultados do comércio varejista em termos de volume vendas em relação a fevereiro de 2004 foram de Rondônia (32,99%); Acre (25,11%); Sergipe (23,18%); Amazonas (21,98%); Paraíba (20,78%) e Maranhão (20,42%). Entretanto, os estados que mais influenciaram positivamente o desempenho do setor em fevereiro foram: Pernambuco (15,76%); Santa Catarina (7,57%); Distrito Federal (10,03%); Goiás (13,73%) e Amazonas (21,98%). Dos três estados com maior participação no comércio nacional, o único que teve resultado positivo foi o Rio de Janeiro (0,28%). São Paulo variou -3,88% e Minas Gerais, –1,91%.

Ainda na comparação com fevereiro de 2004, no comércio varejista ampliado os resultados dos principais estados seguiram o mesmo padrão de comportamento do comércio varejista: -6,00% em São Paulo; -4,19% em Minas Gerais; e 2,78% no Rio de Janeiro, sendo este último influenciado pelo desempenho acima da média na atividade de Veículos, motos, parte e peças (14,01%).