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IPCA de março foi de 0,61%

Índice praticamente igualou o de fevereiro (0,59%), acumulou 1,79% no ano e 7,54% nos últimos doze meses. O principal impacto sobre o IPCA de março veio das tarifas de ônibus urbanos.

08/04/2005 06h31 | Atualizado em 08/04/2005 06h31

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de março foram comparados os preços coletados no período de 01 a 29 de março (referência) com os preços vigentes no período de 28 de janeiro a 28 de fevereiro (base).

Índice praticamente igualou o de fevereiro (0,59%), acumulou 1,79% no ano e 7,54% nos últimos doze meses. O principal impacto sobre o IPCA de março veio das tarifas de ônibus urbanos.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA de março teve variação de 0,61% e ficou próximo da taxa de 0,59% de fevereiro. Com o resultado de março, o IPCA acumulou 1,79% no primeiro trimestre do ano, pouco abaixo do percentual de 1,85% registrado no primeiro trimestre de 2004. Nos últimos doze meses o índice foi de 7,54%, acima dos doze meses imediatamente anteriores (7,39%). Em março de 2004, o IPCA fora de 0,47%.

Enquanto no mês anterior o principal impacto fora exercido pelo item cursos, (0,25 ponto percentual da taxa daquele mês), em março a liderança ficou com as tarifas dos ônibus urbanos (também responsável por 0,25 ponto percentual). Em decorrência de reajustes ocorridos em Porto Alegre e São Paulo o item ônibus urbanos teve variação de 5,02% no IPCA. As contas de água e esgoto, com 4,42%, também ficaram mais caras e pressionaram o índice do mês, tendo ocorrido reajuste em seis regiões. Já os cursos, absorvida a maior parte do impacto sazonal do início do ano, se apresentaram com variação de 0,50%, bem abaixo dos 6,29% de fevereiro.

Assim como os cursos, alguns outros itens mostraram desaceleração na taxa de crescimento de preços de um mês para o outro, a exemplo do seguro de veículos (de 2,29% para 0,40%), empregados domésticos (de 1,12% para 0,14%), artigos de higiene pessoal (de 0,90% para –0,16%) e alimentos (de 0,49% para 0,26%)

No caso dos alimentos, vários ficaram mais baratos de um mês para o outro. É o caso das hortaliças (-4,23%), farinha de mandioca (-2,34%), feijão carioca (-2,09%), frango (-1,61%), pão francês (-1,55%), feijão preto (-1,05%) e carnes (-0,50%). Das altas, o destaque foram os ovos (9,80%), seguido do alho (6,13%).

Índices regionais

Devido, principalmente, aos aumentos na taxa de água e esgoto em Belo Horizonte (28,87%) e nas passagens de ônibus urbano em São Paulo (15,29%) essas duas regiões metropolitanas obtiveram os maiores índices regionais (0,87%). Em Salvador (-0,15%) onde os preços dos alimentos caíram 0,60%, foi registrado o menor índice.



O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de março foram comparados os preços coletados no período de 01 a 29 de março (referência) com os preços vigentes no período de 28 de janeiro a 28 de fevereiro (base).

INPC de março foi de 0,73%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC teve variação de 0,73% em março e ficou acima da taxa de 0,44% de fevereiro em 0,29 ponto percentual. O INPC acumulou 1,75% nos primeiro trimestre do ano, resultado próximo ao percentual de 1,80% registrado no primeiro trimestre de 2004. Nos últimos doze meses o índice acumulou 6,08%, percentual superior ao obtido nos doze meses imediatamente anteriores (5,91%). Em março de 2004 o INPC fora de 0,57%.

Os preços dos alimentos tiveram variação de 0,23%, abaixo da taxa de 0,43% registrada em fevereiro. O resultado dos não alimentícios foi de 0,94%, superior ao de fevereiro (0,44%).

O maior índice regional foi registrado em São Paulo (1,35%) em razão do reajuste das tarifas de ônibus urbanos (17,65%). O menor ficou com Salvador (-0,03) tendo em vista a queda de 0,60% nos alimentos.