Taxa foi quase idêntica à de janeiro (0,58%) e o acumulado do ano (1,17%) ficou abaixo do acumulado no mesmo período de 2004 (1,37%). O item cursos, do grupo educação, foi responsável pela maior contribuição (0,25 ponto percentual) ao IPCA de fevereiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de fevereiro teve variação de 0,59%, resultado semelhante ao de janeiro (0,58%), e acumulou 1,17% nestes dois primeiros meses do ano, abaixo dos 1,37% registrados no mesmo período de 2004. Nos últimos doze meses o índice ficou em 7,39%, próximo ao dos doze meses imediatamente anteriores (7,41%). Em fevereiro de 2004 a taxa mensal fora de 0,61%.

Mesmo com a desaceleração dos preços da maioria dos itens com peso expressivo no orçamento das famílias, o impacto sazonal do reajuste das mensalidades escolares manteve o IPCA de fevereiro em nível quase idêntico ao de janeiro. Com um aumento de 6,29%, o item cursos foi responsável por 42% (0,25 ponto percentual) do IPCA do mês (0,59%). Normalmente reajustadas no início do ano e computadas no índice de fevereiro, as mensalidades fizeram com que o item cursos desse a maior contribuição (0,25 ponto percentual) ao IPCA do mês.

Os preços de vários outros produtos, no entanto, caíram ou desaceleraram. Os combustíveis ficaram mais baratos: álcool (-1,44%), gás de cozinha (-1,06%) e gasolina (-0,79%). As tarifas dos ônibus urbanos caíram, em média, 0,37%, com a promoção aos domingos em Curitiba. Devido às liquidações de verão, os artigos de vestuário caíram 0,22%. Também houve quedas devido a promoções em cigarros (-0,26%) e remédios (-0,15%).

A taxa do grupo alimentos passou de 0,78% (janeiro) para 0,49% (fevereiro). Entre as muitas quedas, destacaram-se os itens açúcar refinado (-3,06%), arroz (-2,68%) e carnes (-1,45%). Mas houve fortes altas nos produtos mais sensíveis ao clima, como o tomate (19,77%), hortaliças (15,99%), batata-inglesa (15,56%) e cebola (7,11%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de fevereiro foram comparados os preços coletados entre 28 de janeiro e 28 de fevereiro (referência) com os preços vigentes entre 28 de dezembro e 27 de janeiro (base).

Em Curitiba foi registrado o menor índice (0,20%) e em Brasília, o maior (1,54%), principalmente, devido aos aumentos na taxa de água e esgoto (25,75%), álcool (7,74%) e gasolina (5,48%).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve variação de 0,44% em fevereiro e ficou 0,13 ponto percentual abaixo da taxa de janeiro (0,57%).

Os preços dos alimentos tiveram variação de 0,43%, abaixo da taxa registrada em janeiro (0,75%). O resultado dos não alimentícios (0,44%) também foi inferior ao de janeiro (0,49%).

Com os resultados de janeiro (0,57%) e fevereiro (0,44%), o INPC acumulou 1,01% no ano, percentual abaixo dos 1,22% registrados no mesmo período de 2004. Nos últimos doze meses, o índice acumulou 5,91% e ficou acima do acumulado nos doze meses imediatamente anteriores (5,86%). Em fevereiro de 2004 o INPC fora de 0,39%.

O maior índice regional de fevereiro foi registrado em Brasília (1,55%), e o menor em Curitiba (-0,16).